Capítulo 5 | A Ride to the Sky

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À sua frente encontrava-se uma imponente máquina, enorme e magnífica como ela jamais havia visto

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À sua frente encontrava-se uma imponente máquina, enorme e magnífica como ela jamais havia visto. A pálida abóboda que cercava a cabine metálica lhe lembrava dos balões de ar, embora aquilo não fosse nem um pouco parecido com os coloridos e adoráveis que pintavam o céu dos campos ingleses.

Era uma monstruosidade em forma de tecnologia.

Parecia novo—ou bem conservado—com seus metais reluzindo e o ronco limpo e baixo de um motor que ainda não havia sido desligado. Maximillian estava bem ao pé de uma pequena escada, que deveria dar acesso à cabine que podia ver pela porta metálica entreaberta.

Apesar de bela, era uma invenção assustadora. Mesmo sendo uma leiga quando se vinha às tecnologias, ela tinha a impressão de que aquela máquina tinha um bom propósito. E que certamente ela e o Irving estariam ali dentro, qualquer fosse a sua função.

Entretanto, ela não tinha a menor ideia do que era aquilo.

Maximillian... Desculpe-me a ignorância, mas o que é isso?indagou, em um misto de nervosismo e curiosidade.

Não te preocupes! É uma invenção um tanto... Secreta, eu diria. Seria uma grande surpresa caso a senhorita soubesse algo!exclamou, com um quê de mistério na voz.

Hum, certo. Mas o que essa máquina faz? Digo, parece fantástica, mas não sei o que faremos com ela. Amelia soava apreensiva, ainda insegura em aproximar-se dele.

Eu deveria lhe dar uma explicação complexa, dizendo todas as coisas complicadas que aprendi no internato.começou, um tanto vagoMas posso dizer algo muito mais simples! Senhorita Amelia, essa máquina...

Então ele saiu de perto de onde estava, caminhando a passos lentos em direção a Amelia. A jovem sentia seu coração disparar, ansiando pela resposta que ele lhe daria. Será que diante dela estava uma invenção tão magnífica assim? Será que ele poderia de fato lhe surpreender, como havia prometido naquele bilhete?

Ela sentia os olhos cor de mel dele fixados nos dela, com travessuras e segredos nas orbes brilhantes. Quando deu por si, ele já se aproximando dela, dando um último passo sonoro ao postar-se bem ao seu lado. A face dele se inclinou, próxima o suficiente para sussurrar-lhe a frase que estava na ponta da sua língua.

Essa máquina... Ela nos fará voar!

E com essas meras palavras, tudo mudou.

Amelia mal conseguia acreditar no que ouvia. Era mentira, certo? Humanos não poderiam voar, não sem o auxílio de algum aparato... E aquilo certamente não lhe parecia um inúmeros balões de passeio que já havia visto.

O quê!? —foi a única coisa que foi capaz de dizer.

Maximillian soltou uma risadinha nervosa, abrindo um sorriso amarelo, quase como se dissesse "Acho que deveria ter ido mais devagar!" com os olhos constrangidos. Aparentemente, nem ele parecia ser capaz de explicar como aquela máquina era capaz de flutuar pelo céus.

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