Depois das aulas, Adam já estava me esperando no carro. Entrei sem dizer nem uma palavra. Apenas joguei a mochila no banco de trás e liguei o ar condicionado do carro.
Ele franziu os olhos e partiu com o carro.
Quando chegamos em casa, o Coringa estava com um sorriso enorme nos lábios. Mas não parecia ser por minha causa, e sim por Adam. Ele sussurrou algo para ele e o arrastou para seu "escritório ".
Fui direto pra cozinha, onde minha mãe estava sentada tomando café em sua xícara.
— Oi meu amor, como foi seu dia? — Ela perguntou.
— Oi. Foi normal como sempre. Sem nenhuma emoção. Apenas as mesmas coisas monótonas.
— Hum. E as aulas curtiu?
— Na real, mãe. Eu odeio a escola. Se eu pudesse jamais voltaria lá. Odeio aquele bando de garotos que só sabem fofocar da vida alheia.
— Ah! Minha mocinha está furiosa com eles, é? Que tal se dessemos uma festinha? A gente poderia se vingar deles para você, o que me diz?
— Tá louca, mãe?! — Pergunto alarmada. — Apesar de que não é uma má ideia.
— Ha ha ha. Então faz o seguinte, faça os convites. Vou preparar uma surpresinha para os seus amiguinhos. — Ela abre um sorriso pervertido.
Confesso que fiquei com um pouco de medo do que a dona Harlen esta aprontando, mas o que posso fazer é dar uma chance a ela, de tentar ser legal pelo menos uma vez na vida, comigo.
À tarde chamei o Adam para sair comigo, a gente foi no shopping comprar algumas coisas, aproveitei o cartão de crédito ilimitado da minha mãe e comprei várias roupas. O Adam se ferrou para carregar as inúmeras sacolas de compra.
— Quer tomar um sorvete? — Perguntei a ele que estava calado o tempo todo.
— Aí, tá calor demais, eu aceito. — Ele sussurrou.
Sentamos na pracinha e tomamos o sorvete enquanto ele me contava sobre umas histórias malucas de quando ele era mais novo, confesso que não acreditei em nem uma.
— Você já viveu isso tudo? E é tão jovem?
— Não se engane princesa, eu já tenho 22 anos.
— Ainda é jovem. E não me chame de princesa.
— Por que não? Você é a princesa do crime, seus pais são como reis em Gotham. — Ele afirmou enquanto lambuzou a ponta do meu nariz com um pouco do sorvete de morango.
— Ei, não me lambuze disso. Ou...
— Ou o quê, princesa? Vai me bater?
— Se me irritar vai ver. — Ameaço.
Ele cai na gargalhada e depois de um tempo voltamos às compras.
Continua...
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A Filha da Arlequina
FanfictionQuando Arlequina acidentalmente encontra uma bebê numa lixeira, ela pensa em duas hipóteses: deixar a criança para alguém achá-la, ou pegar e cuidar da pequena e frágil bebê. E a segunda opção vence. Mas será que o Coringa aceitará numa boa? E ela s...