Capítulo 5

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Narrado por Arlequina

Jamais imaginei reencontrar Belle. Para mim é surreal. Mas ela está aqui diante dos meus olhos, isso não há como negar.

Tentei mandá-la embora, mas foi em vão. Ela mal sabe do que o Coringa é capaz, tão pouco do que já passamos no passado.

Belle está uma jovem muito linda Eu queria dar um jeito, só para chamá-la de filha, novamente. Mas meu Joker, jamais permitirá que eu me aproxime dela.

A saída dele nesta noite me deixou confusa, afinal eu pensei que ele ficaria de olho em mim e em minha filha. Mas fui surpreendida.

Eu poderia aproveitar para perguntar o que eu quisesse à Belle e também me aproximar, mas hesitei com medo do que poderia ocorrer comigo principalmente com a vida de Belle.

Meu Coringa retornou às 2 horas da madrugada, ele estava bêbado e teria feito uso de algum tipo de substância ilícita.

Ele mal tomou um banho e veio tirar satisfações. Me apertou contra a parede e jogou na minha cara que, eu deveria ter mandado Belle embora.

— Pensei que tinha aceitado o fato de que ela não vai embora daqui, pelo menos enquanto a mãe dela não entrarar em contato.

— Você pirou Harley. Sabe que se eu quiser posso tirar a vida dela agora mesmo, enquanto ela dorme o sono de merda dela. — Ele apertou o meu pescoço.

— Por favor, não! — Supliquei. — Deixe-a aqui, só por enquanto.

— você está me contrariando, querida. Se continuar posso te matar também, e olha que nem será preciso que eu pense duas vezes, minha palhacinha.

— Você não seria capaz! Está bêbado, drogado... — Solucei, enquanto tentei escapar das garras dele. — Me solte!

— Eu sou capaz de surpreender. — Ele sussurrou, seu dedo passava pela minha boca, e desceu até meu pescoço. — É melhor ficar atenta, Harley. Eu posso mudar esse jogo, na hora que eu quiser.

— Coringa, não! — Clamei. — Não faça uma besteira.

— Sua sorte é que vou dormir. — Ele me soltou, caí de encontro ao piso. — Levante-se vadia, e venha para a cama.

Ele já estava deitado na cama, com os ombros relaxados, e o olhar apaziguado. Ele me olhou com zombaria, enquanto se enterrava no meio dos lençóis.

— Venha logo, porra. — Gritou.

Levantei um pouco contrariada, enquanto tirava meu roupão e o jogava num canto do quarto. Deitei-me dando as costas para ele, o mesmo já roncava.

Logo o cansaço me invadiu, e o sono tomou conta de mim.

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Oi, muito obrigada por lerem. Não pensei que essa estória fosse ter 3K de leituras aqui, estou muito feliz. Desculpe o sumiço. As vezes a gente tem uns motivos para desanimar, mas jamais podemos pensar dessa maneira. Gratidão a vocês que acompanham essa estória, são vocês que me motivaram a retornar com a estória. Quem puder me seguir, agradeço.

Um grande abraço. Até o próximo capítulo. ❤️

A Filha da ArlequinaOnde histórias criam vida. Descubra agora