Narrado por Belle
Chegamos no Cassino às dez da noite, bem tarde pra mim, já que eu costumo dormir nesse horário.
O lugar causa arrepios, cheio de pessoas carrancudas. Olham em minha direção como se eu fosse de outro planeta, parecem estar muito incomodadas com minha presença.
Já ia dizer à minha mãe que era melhor ir pra casa, quando ela me puxou para perto do bar, onde havia uma mulher com uma fantasia de gato.
— Selina, está é minha filha, Belle, da qual lhe falei aquela vez quando você voltou para Gotham.
— Ah, então essa é a queridinha. — Ela abriu um largo sorriso. — A Harley fala muito sobre você e como te achou.
Achou? Eu sem entender iria argumentar. Mas minha mãe revirou os olhos para a tal de Selina.
— Sobre como te achou linda quando te viu a primeira vez no mundo. — Corrigiu, incerta.
Assenti, ressabiada.
— Se me dão licença, vou ao banheiro. Aliás onde fica? — Perguntei.
— Ali querida. — Minha mãe apontou para uma porta cinza.
Enquanto eu ia até a porta, vi o Coringa conversando com três amigos, todos de aparência grotesca. Pareciam entretidos na conversa com o meu pai, mas o que falavam poderia ser algo muito sério.
Quando voltei do banheiro, me surpreendi ao ver uma briga. E o mais surpreendente era que o meu pai estava batendo em um homem, o mesmo que conversava minutos atrás.
— É assim que perdôo sua dívida. — Meu pai esbravejou enquanto socava com fúria no rosto do homem.
Depois de ver o sangue escorrer pelo nariz do homem. O meu pai ainda gargalhou, como se a dor que o homem sentia alimentava uma espécie de prazer, até então, oculta.
Quando o Coringa olhou para mim, ele estava mais divertido do que nunca. Parece que reacendi uma chama nele. Pois ele voltou o olhar para o cara, e o arrastou para uma mesa de jogos.
Do bolso da calça, tirou algo estranho. E quando se afastou fez um tipo de gás cair sobre o homem. Que ridiculamente começou a rir sem parar. Eu sem entender qual era a piada, caminhei a passos largos para perto de minha mãe.
— O que é isso? — Questionei.
— É melhor irmos para casa, Belle.
— Mãe...
— Por favor...
— Pare! Me diga o que está acontecendo com aquele homem?
— É melhor ver com seus próprios olhos. — Selina sussurrou.
Observei a cena, um pouco incerta daquele acontecimento.
O homem continou rindo, e rindo, sem cessar. Parecia um louco rindo. E o Coringa se divertia assistindo.
Depois de poucos minutos. O homem parou, literalmente. Nem o corpo se mexia. Ele estava morto!
Foi naquele momento que o chão acabou sob meus pés.
Bom, gente tirando dúvidas. A estória tem continuação sim. Porém está um pouco complicado para escrever e postar. O próximo capítulo já está escrito, só preciso passar para meu celular e assim postar. Não vou desistir de escrever, então para isso vou tentar ao máximo planejar quando vou postar os capítulos. Obrigada por não desistirem de ler. E continuem votando, isso me ajuda bastante a querer continuar. Até breve.
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A Filha da Arlequina
FanfictionQuando Arlequina acidentalmente encontra uma bebê numa lixeira, ela pensa em duas hipóteses: deixar a criança para alguém achá-la, ou pegar e cuidar da pequena e frágil bebê. E a segunda opção vence. Mas será que o Coringa aceitará numa boa? E ela s...