Capítulo 7

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Narrado por Belle

Chegamos no Cassino às dez da noite, bem tarde pra mim, já que eu costumo dormir nesse horário.

O lugar causa arrepios, cheio de pessoas carrancudas. Olham em minha direção como se eu fosse de outro planeta, parecem estar muito incomodadas com minha presença.

Já ia dizer à minha mãe que era melhor ir pra casa, quando ela me puxou para perto do bar, onde havia uma mulher com uma fantasia de gato.

— Selina, está é minha filha, Belle, da qual lhe falei aquela vez quando você voltou para Gotham.

— Ah, então essa é a queridinha. — Ela abriu um largo sorriso. — A Harley fala muito sobre você e como te achou.

Achou? Eu sem entender iria argumentar. Mas minha mãe revirou os olhos para a tal de Selina.

— Sobre como te achou linda quando te viu a primeira vez no mundo. — Corrigiu, incerta.

Assenti, ressabiada.

— Se me dão licença, vou ao banheiro. Aliás onde fica? — Perguntei.

— Ali querida. — Minha mãe apontou para uma porta cinza.

Enquanto eu ia até a porta, vi o Coringa conversando com três amigos, todos de aparência grotesca. Pareciam entretidos na conversa com o meu pai, mas o que falavam poderia ser algo muito sério.

Quando voltei do banheiro, me surpreendi ao ver uma briga. E o mais surpreendente era que o meu pai estava batendo em um homem, o mesmo que conversava minutos atrás.

— É assim que perdôo sua dívida. — Meu pai esbravejou enquanto socava com fúria no rosto do homem.

Depois de ver o sangue escorrer pelo nariz do homem. O meu pai ainda gargalhou, como se a dor que o homem sentia alimentava uma espécie de prazer, até então, oculta.

Quando o Coringa olhou para mim, ele estava mais divertido do que nunca. Parece que reacendi uma chama nele. Pois ele voltou o olhar para o cara, e o arrastou para uma mesa de jogos.

Do bolso da calça, tirou algo estranho. E quando se afastou fez um tipo de gás cair sobre o homem. Que ridiculamente começou a rir sem parar. Eu sem entender qual era a piada, caminhei a passos largos para perto de minha mãe.

— O que é isso? — Questionei.

— É melhor irmos para casa, Belle.

— Mãe...

— Por favor...

— Pare! Me diga o que está acontecendo com aquele homem?

— É melhor ver com seus próprios olhos. — Selina sussurrou.

Observei a cena, um pouco incerta daquele acontecimento.

O homem continou rindo, e rindo, sem cessar. Parecia um louco rindo. E o Coringa se divertia assistindo.

Depois de poucos minutos. O homem parou, literalmente. Nem o corpo se mexia. Ele estava morto!

Foi naquele momento que o chão acabou sob meus pés.

Bom, gente tirando dúvidas. A estória tem continuação sim. Porém está um pouco complicado para escrever e postar. O próximo capítulo está escrito, preciso passar para meu celular e assim postar. Não vou desistir de escrever, então para isso vou tentar ao máximo planejar quando vou postar os capítulos. Obrigada por não desistirem de ler. E continuem votando, isso me ajuda bastante a querer continuar. Até breve.

A Filha da ArlequinaOnde histórias criam vida. Descubra agora