Sentei no banco da praça deserta.
A escuridão da noite e a solidão eram uma só. Até que mãos conhecidas me embalaram num abraço quente.— Sua louca. — Sussurrou no meu ouvido.
— Meu Pudinzinho. — Falei em choque. — Vai me matar?
— Não. Mesmo que você mereça muito. — Apontou o dedo nos meus lábios. — Vou puni-la com a minha língua e, os meus dedos.
Gargalhei de felicidade e ele me acompanhou.
— Ainda bem que se livrou da pirralha. — Beijou o canto da minha boca.
— Vamos continuar o que nem começamos. — Selei nossos lábios num beijo.
— É assim que eu gosto. — Mordeu meu lábio superior, eu gemi de prazer. — Vem vamos pra casa, lá terminamos de por fogo no circo. Ha ha ha ha ha ha...
Caminhamos de mãos dadas pela rua. Uma Lua cheia estava iluminando o escuro céu de Gotham.
— Eu te amo minha palhacinha. Por mais louco que seja.
— Eu também te amo Pudinzinho.
Demos um selinho.
O amor é assim, louco. A insanidade seria não poder amar.
Fim!
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A Filha da Arlequina
FanfictionQuando Arlequina acidentalmente encontra uma bebê numa lixeira, ela pensa em duas hipóteses: deixar a criança para alguém achá-la, ou pegar e cuidar da pequena e frágil bebê. E a segunda opção vence. Mas será que o Coringa aceitará numa boa? E ela s...