Quando Arlequina acidentalmente encontra uma bebê numa lixeira, ela pensa em duas hipóteses: deixar a criança para alguém achá-la, ou pegar e cuidar da pequena e frágil bebê. E a segunda opção vence. Mas será que o Coringa aceitará numa boa? E ela s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Adamnarrando
Parei o carro perto da estrada. Desci e abri a porta para que Belle descesse.
Ela olhou ao redor, deslumbrada.
- Que lugar incrível! - Falou admirada. - Por que veio aqui?
- Esse é um dos meus lugares mais preferidos no mundo. - Respondi.
- Uau. Realmente é belo.
Estamos num dos parques mais lindos do interior, repleto de flores coloridas, aves, borboletas e outros animais de pequeno porte.
- Tive um mal dia. Então decidi que seria bom vir até aqui, e nada poderia ser melhor do que ter companhia.
- Por que eu? - Perguntou curiosa.
- Você é uma garota muito especial, merece sair de casa um pouco.
- Sabe, hoje um cara me chamou para um encontro. - Falou e apontou nós dois. - Isso aqui não é um encontro né?
- Não. - Segurei a risada um pouco tímido. - Considere como passeio. Um encontro é com jantar, bom vinho, e sobremesas.
- Não é assim que eu vejo os caras saindo com as garotas. - Comentou. - Me recordo de que quando eu ia à igreja com minha mãe adotiva, via os casais indo para o cinema. As pobres moças tinham que assistir à filmes estúpidos de terror, e os rapazes sempre aproveitavam para conseguirem o que queriam.
- E o que queriam? - Meus olhos se encheram de fogo, e curiosidade.
- Sabe muito bem o que querem. Você deve ser como eles. - Belle falou enquanto olhava uma borboleta pousada em uma flor.
- Lhe garanto, nem todos são iguais. - Respondi ofendido.
Ela riu debochadamente, depois me olhou, com semblante triste.
- O que houve? - A questionei.
- Meu pai, ele parece não me amar.
Ouvir isso dela partiu meu coração.
- Por que acha isso? Ele até se preoucupa com sua proteção, me contratou para ser seu segurança. - Falei. Mas engoli em seco, lembrando do trato de ter que me livrar dela.
- Ele me olha com desprezo. - Sussurrou. - Eu acho que ele não é meu pai. A minha mãe, a Harley deve ter traído ele, e por isso ele não tem carinho para mim.
- Não diz isso.
- Como não dizer? - Falou pensativa. - Qual seria o motivo pra ele me tratar daquele jeito fútil?
- Não faço ideia. - Franzi os olhos. - Mas tenho certeza que sua mãe te ama, pelo que ouvi falar ela sempre quis ter você pertinho dela.
- Ela é carinhosa e tem amor por mim. - Sorriu. - Mas o lado psicopata dela me assusta às vezes, e também me faz querer ser como ela. Uma mulher forte e atraente.
- Você é tudo isso e muito mais. - Falei bem perto dela. Nossa ela é tão linda, tem os olhos tão brilhantes e esse sorriso de canto, perfeito. - Você é linda, Belle. É uma mulher e tanto.
- Obrigada pelos elogios. Me deixa constrangida e ao mesmo tempo feliz. - Ela sussurrou, corada. As bochechas vermelhas, a deixando tão fofa e sexy.
- Vem, vou te mostrar o lago.
Peguei sua mão e, caminhamos para o grande lago que ficava há poucos metros das árvores.
Sentir a mão dela na minha, é como se uma chama existisse dentro de mim impregnando todo o meu ser, estou queimando como brasa. Ela não sabe o quanto me deixa encantado e louco por ela.
