CAPÍTULO 28

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Bruno

Ao acordar, notei que a Helen não estava ao meu lado na cama.
Espreguicei-me, afastei o cobertor que estava sobre o meu corpo, levantei e caminhei em direção ao banheiro coçando os olhos.
Entrei no banheiro, me despir e adentrei no box ajustando a água para fria, liguei o chuveiro e despertei por completo ao sentir aquela água absurdamente fria em contato com a minha pele.
Melhor maneira de despertar.
Finalizei o banho, desliguei o chuveiro, vesti o roupão, fui escovar os dentes e depois retornei para o quarto.
Caminhei até o closet, peguei uma cueca box preta, uma camisa azul tipo jeans 3/4 e uma bermuda preta.
Passei desodorante, me vesti, passei perfume, coloquei um relógio dourado no pulso, meus anéis, o colar com o pingente de cruz, um boné preto e calcei um tênis preto da Nike. Em seguida, pus a carteira, o celular e um maço de cigarro no bolso e saí do quarto.
Ao chegar na sala de jantar, encontrarei a Helen e a Ísis tomando café da manhã.
— Bom dia! — Puxei a cadeira.
— Bom dia meu, amor. — A Helen sorriu.
— Bom dia! — Ísis respondeu.
Sentei-me à mesa e a Abigail prontamente me serviu com uma xícara de café amargo, torradas e geleia de frutas vermelhas.
A mesa estava maravilhosamente farta e todos em silêncio.
A Helen é de uma tradicional família inglesa, por conta disso, tudo aqui em casa quando ela está presente tem uma certa formalidade, principalmente as refeições.
Enquanto realizávamos nosso desjejum, olhei para Ísis e na mesma hora ela me olhou, mas logo disfarçamos.
É foda esse clima, mas fazer o quê?
Depois de um tempo a Ísis limpou a boca no guardanapo e levantou-se.
— Licença. — A Helen assentiu com a cabeça.
— Ísis? — A chamei quando ela ia saindo e ela parou.
— Pois não?
— Posso te deixar no colégio hoje, aproveitar que já estou de saída para o estúdio. — Pausei minha xícara no pires.
— Não quero comprometer o horário do senhor.
— Relaxe, isso não vai acontecer.
— Ok. Então, só vou escovar os dentes e pegar a  minha mochila e já desço.
Assenti e ela retirou-se deixando apenas eu e a Helen ali.
— Ansiosa para amanhã? — Perguntei a Helen ao notar que ela já tinha finalizado o seu café.
— Muito. — Sorriu.
— Estou muito feliz por você e muito orgulhoso de tudo que você vem conquistando.
— Obrigada, meu amor. — Tocou minha mão carinhosamente. — Você é a melhor pessoa que eu poderia ter ao meu lado, sempre me incentivou e acreditou em mim, te amo muito.
Não conseguir dizer que a amava também, apenas retribui o sorriso carinhosamente.
— Bom, infelizmente, tenho que ir. — Levantei-me. — Se precisar, você me liga para te buscar no salão. — Depositei um selinho em seus lábios.
— Não precisa, eu vou com o meu carro, mas obrigada, meu amor. — Falou.
— Ok. — Sorri.
Retirei-me da sala de jantar e subi para escovar os dentes.
Eu estava ansioso para ficar a sós com a Ísis e matar a saudade.
Escovei os dentes, usei enxaguante bucal, enxuguei a boca na toalha de rosto, retornei para o quarto, fui até ao criado-mudo, peguei a caixinha preta que eu havia escondido no fundo da gaveta, a coloquei no bolso e saí do quarto novamente.
Desci escadas em direção à sala onde encontrei a Ísis sentada em um sofá me esperando e a Helen sentada no outro com o notebook sobre o seu colo e cercada de alguns papéis.
Caminhei até a Helen, curvei-me e depositei um selinho em seus lábios.
— Tchau, meu amor.
— Tchau, meu bem. Bom trabalho.
— Obrigado! — A agradeci e peguei a chave em cima da mesa de centro. — Vamos, Ísis?
— Vamos! — Levantou- se, pegou a mochila e colocou uma alça no ombro direito.
— Tchau, senhorita Helen.
— Tchau, querida. Boa aula.
— Obrigada.
Após nos despedimos da Helen, saímos de casa  em direção a garagem e fomos até ao meu Audi, abri a porta para ela, a mesma entrou, sentou no carona, depois entrei e colocamos o cinto de segurança.
Apertei a embreagem, engatei a primeira marcha e logo o grande portão foi aberto para que eu pudesse sair.
No caminho, fechei o vidro e liguei o acondicionado.
— Antes de te deixar no colégio irei te levar em um lugar. — Falei.
— Bem que achei estranho você se oferecer para me trazer no colégio. — Falou enquanto conectava o celular no Bluetooth do carro colocando a música: " Fire", do bts, para tocar.
— P*rra, Maria Ísis, coloca uma música de verdade para tocar.
— Meu filho, essa é a melhor banda K-pop que existe.
— C*ralho, imagine a pior.
— Feche a cara e respeite o meu gosto.
— Péssimo por sinal.
— Bruno, por favor... — Ela se irritou.
Na verdade, não tenho nada contra essa banda, apenas queria irritá-la.
— Me diz onde você pretende me levar?
— Em um dos meus apartamentos.
— Pra quê? — Perguntou curiosa.
— Você vai ver.
Após respondê-la, ficamos em silêncio, ouvindo as músicas que ela colocava até que chegamos ao local.
Entrei no condomínio com o carro e fomos para o estacionamento do local onde estacionei o carro, descemos do mesmo, batemos a porta, apertei a chave automática que bipou e piscou duas vezes avisando que as mesmas foram travadas e saí dali acompanhado da Ísis rumo ao bloco A.
Passamos pelo hall, seguimos até o elevador e solicitei o mesmo para o décimo quarto andar.
Enquanto o elevador subia, analisei no grande espelho à nossa frente a figura da Ísis ao meu lado mexendo no celular.
P*ta que pariu, a desgramada é tão linda, quem olha não diz que tá fudendo com a minha vida e com o meu psicológico.
Ao chegarmos no andar desejado, as portas metálicas se abriram e o sininho tocou acompanhado de uma voz eletrônica que anunciou: Décimo quarto andar.
Saímos e caminhamos até a porta do meu apartamento, abri a mesma, entramos e logo a fechei novamente.
— Nossa, aqui é tão lindo. — Observava admirada a sofisticada decoração em branco com alguns detalhes em marrom.
— Tenho bom gosto.
— E zero modéstia também, né? — Falou irônica.
— Sou apenas sincero... — A puxei para os meus braços e quando fui beijá-la, ela virou o rosto.
— Para, Bruno.
— O que foi, menina chata?
— Você está me enrolando e até agora não me falou para que me trouxe aqui.
— Para te comer, não está vendo?
— Sério isso? — Ela me olhou com uma cara de desencanto.
— Estou brincando... — Sorri e meti a mão no bolso. Peguei a caixinha e a entreguei.
— O que é isso? — Perguntou segurando a caixinha.
— Abre que você vai saber.
Ela tirou a mochila do ombro, a jogou no sofá e ao abrir a caixinha um sorriso lindo sobreveio aos seus lábios, ela parecia feliz e encantada com o simples presente.
Era uma pulseira tão singela como a Ísis, feita de ouro branco e uma bela pedra safira cor de rosa e alguns detalhes em diamante.
— Que linda! — Sorriu encantada.
— Não mais que você... — Sorri. — Vem, deixa eu colocá-la em seu braço.
Ela estendeu o braço direito e eu sobrepus a pulseira em volta do seu pulso.
— Obrigada! — Sorriu.
— De nada, minha princesa.
Levei a minha mão a sua nuca aproximando seu rosto do meu e selando nossos lábios em um beijo calmo.
Fechei os olhos enquanto nossas línguas se movimentavam em perfeita sintonia fazendo com que o beijo fosse ganhando mais velocidade e o clima fosse esquentando entre a gente.
Dei alguns passos imprensando ela na parede e desci os beijos para o seu pescoço, enquanto suas mãos pequenas e macias acariciavam minha nuca e as minhas passeavam pelo seu corpo chegando até a sua saia, levantei a mesma até a altura da sua barriga e quando eu estava prestes a abaixar a sua calcinha, ela segurou a minha mão me impedindo.
— Não podemos, eu tenho que ir para o colégio. — Sussurrou.
— Ok, vamos parar por aqui. — Afastei-me dela para que pudéssemos nos recompor.
Ela abaixou a saia, passou as mãos em seus cabelos os arrumando e pegou a mochila.
— Como vou sair assim? — Perguntei sentindo o meu membro ereto pulsar.
Sentir o cheiro da Ísis ou tocar nela já é o bastante para que eu fique visivelmente excitado.
— Saindo. Ninguém manda você ficar com seu fogo. — Riu da minha situação.
— Culpa sua.
— Minha mesmo não.
Ah bandida, desgramada...
Saímos do apê e fomos até o estacionamento do prédio, nos aproximamos do meu carro, apertei a chave automática que bipou e piscou duas vezes avisando que as portas foram destravadas, abrimos as mesmas, entramos, colocamos o cinto e eu dei partida saindo do condomínio.
Fui o caminho todo com a minha atenção voltada para o volante enquanto era obrigado a ouvir aquelas músicas que a Ísis colocava.
Quando finalmente chegamos em frente ao colégio que ela estuda, vi de longe o Harry acompanhado de mais dois amigos.
— Olha lá o filho da puta do seu ex, faça o favor de não falar com ele quando passar.
A Ísis pareceu ignorar o que havia dito, pois permaneceu em silêncio mexendo no celular.
— Está me ouvindo?
— Claro, não sou surda.
Ela tirou o cinto de segurança, abriu a porta do carro e quando ela estava prestes a descer, segurei em seu braço a impedindo.
— Dá para se despedir direito? — Fui beijá-la, mas ela virou o rosto.
— Aqui não, Bruno, alguém pode ver.
— Você têm razão.
Ela saiu do carro, bateu a porta e eu permaneci ali parado observando ela caminhar até o portão, mas antes que fosse possível ela adentrar ao colégio o Harry a abraçou sorrindo e entrou junto com ela e os outros dois.
Desgraçado! Filho da p*ta!
Depois de presenciar aquela cena ridícula, segui para o estúdio morrendo de raiva. Provavelmente, hoje é o dia inteiro trabalhando.

***

Cheguei em casa exausto, notei que a mesma estava em um silêncio total, coloquei a chave do carro em cima da mesa de centro e me joguei no sofá.
Hoje o ensaio foi bastante satisfatório, ensaiamos as transições, fizemos passagem de som, backing vocal e repassamos as coreografias apenas com as músicas que serão cantadas no show de quinta-feira.
Estou morto de cansaço e a única coisa que o meu corpo pede é cama. Tirei o celular do bolso, desbloqueei a tela, desci a barra de notificações e em meio a tantas notificações havia uma mensagem da Helen avisando que tinha ido na casa de uma amiga, mas li a mensagem por ali mesmo e nem fiz questão de abrir.
— Boa noite! — A Ísis ia passando indo em direção à cozinha.
Ela usava uma mini saia jeans e um top rosa
A bicha é gostosa pra c*r*lho.
— Boa noite sem beijo?
Ela sorriu, caminhou em minha direção e quando se aproximou, a puxei para sentar em meu colo e a beijei.
— Você sabe o que eu quero, né?
— Vai ficar querendo.
— Já não basta de manhã? Não acredito que você vai me deixar na vontade de novo.
— Pois acredite.
— Quem tá em casa?
— Só eu.
— Olha só... um sinal.
Ela sorriu e voltou a me beijar.
Enquanto a beijava de olhos fechados sentindo o delicioso gosto de menta em sua boca, involuntariamente, minha mão que passeava por suas pernas, foi de encontro a barra de sua saia, levantei a mesma, em seguida, coloquei minha entre suas pernas, afastei sua calcinha de renda pro lado e acariciou seu clitóris fazendo ela morder o lábio inferior quando sentiu o meu toque.
Comecei a estimular seu clitóris enquanto beijava seu lábios, não demorou para eu sentir meu dedo  molhado por um líquido branco e pegajoso.
Nunca vi a Ísis ficar tão excitada.
Fiquei surpreso quando ela tirou minha mão de entre suas pernas, se levantou e abaixou a calcinha.
Minha menina cresceu...
Desabotoei a bermuda e abaixei juntamente com a cueca deixando o meu p*nis duro e ereto à disposição dela.
Ela voltou para o meu colo e sentou com as pernas abertas, apertei a sua cintura sentindo cada centímetro do meu membro entrando em sua v*gina quente, molhada e apertada conforme ela ia agachando.
Suas mãos estavam apoiadas em meus ombros e uma das minhas mãos segurava suas costas e a outra a sua cintura enquanto ela sentava gostoso.
Me sentir dentro da Ísis é uma sensação maravilhosa, é tão gostoso ouvir a sua doce voz gemendo próximo ao meu ouvido, tocar a sua pele macia, observar ela de olhos fechados sentindo prazer.
— Que b*c*ta gostosa... — Sussurrei enquanto ela cavalgava.
Na mesma hora ela contraiu a vagina e eu não aguentei, apertei fortemente a sua cintura.
— Dentro n... — Antes que ela pudesse completar a frase, eu gozei.
Sai de dentro dela e ela encostou a cabeça em meu peito visivelmente exausta.
— Deveríamos ter usado camisinha. — Falou baixinho e com a voz falha.
— Relaxa, tem pílula.
— E se não der certo? Faz pouco tempo que tomei uma.
— Vai dar. — Acariciei seus cabelos.
A cada dia que passa, eu me apaixono mais pela Ísis.
Me sinto completamente feliz só de estar aqui com ela.






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Obrigada por cada um (a) que acompanha 💕

Bruno Mars- Sonhos | Disponível até NOVEMBRO 2023Onde histórias criam vida. Descubra agora