CAPÍTULO 33

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Bruno

Hoje pela manhã tive uma reunião com a equipe da marca patrocinadora, em seguida, fui para o estúdio fazer alguns ajustes no single do novo álbum.
Depois de finalizar os trabalhos no estúdio, o Eric havia me convidado para ir almoçar na casa dele já que tem algum tempo que eu não apareço por lá, mas, infelizmente, eu não pude aceitar, pois eu já tinha planejado de fazer a surpresa de ir buscar a minha princesa no colégio.
Quando cheguei no colégio que a Ísis estuda, o mesmo estava sendo liberado.
Estacionei o carro e fiquei esperando ela sair no meio daquela multidão, quando, involuntariamente, os meus olhos cruzaram o lado direito do portão do colégio onde enxerguei a Ísis conversando com um garoto de pele alva, alto, olhos azuis e  aparentemente da idade dela.
Fiquei um tempo observando os dois conversarem, até que ela sorriu com algo que ele havia dito e no mesmo instante, respirei fundo, peguei o celular e enviei uma mensagem para ela.

" Estou te esperando aqui no lado esquerdo da rua. "

Assim que a mensagem chegou, ela tirou o celular do bolso, leu a mensagem, olhou na direção que eu estava e ao me encontrar com os olhos, despediu-se do idiota que estava com ela com um aperto de mão e um sorriso amigável, porém, o filho da p*ta fez questão de dar um abraço na mesma e depositar um beijo em sua bochecha.
— Eu não vou brigar, eu não vou falar nada. — Repeti essa frase mentalmente enquanto a Ísis vinha em direção ao carro.
Ao se aproximar, ela abriu a porta e sorriu.
— Eu não esperava você vim me buscar. — entrou.
— Quem é aquele cara? — Perguntei enquanto ela colocava o sinto de segurança.
— É o Liam, capitão do time de futebol do colégio.
— O que ele queria com você?
— Nada. Só estávamos conversando sobre coisas do colégio.
Depois da resposta da Ísis, não falei mais nada fazendo com que um silêncio desagradável se instalasse entre a gente.
— Eu juro. — Ela falou quase como um sussurro pondo a sua mão carinhosamente sobre a minha.
— Eu confio em você. — Falei seco e beijei a sua testa.
Ela apenas sorriu de maneira encantadora sentindo o beijo.
— Vamos almoçar fora hoje? — Propus.
— Tá falando sério? — Perguntou animada.
A Ísis sabe o quanto eu sou reservado e não gosto de expor a minha imagem, mas o que ela não sabe é que por ela e pra vê-la feliz, eu faço definitivamente tudo.
— Estou. Você escolhe o restaurante.
— Pode ser o Din Tai Fung?
— Sim.
Seguimos para o Din Tai Fung, um tradicional restaurante chinês, a Ísis simplesmente ama a comida de lá.
Ao chegarmos no local, estacionei o carro e descemos do mesmo, fechamos as portas e seguimos até a entrada do Din, onde fomos
recepcionados pelo maitre, que nos direcionou para uma mesa bem reservada por opção minha.
Ao sentarmos, um dos garçons veio até a mesa para nos trazer o cardápio.
Pedi um " Zong Zi" e vinho para acompanhar, a Ísis pediu " Dan Dan Mian" e Ramune para acompanhar.
O garçom anotou os pedidos e retirou-se.
Enquanto aguardávamos, percebi os olhares das pessoas que estavam no local, algumas vieram pedir para tirar fotos e eu aceitei numa boa.
Após os nossos pedidos chegarem, parei com as fotos e fui almoçar juntamente com a Ísis que parecia um pouco desconfortável em ter o nosso momento a dois interrompido.

***

Depois do almoço,  fomos até ao shopping para a Ísis comprar alguns livros que ela queria.
Novamente foi impossível passar despercebido,  muitas pessoas vieram até mim para pedir fotos, autógrafo e abraços.
Algumas fãs choravam e tremiam ao me ver, pedia para Ísis bater fotos delas comigo e algumas quando eu iam me abraçar ou beijar o meu rosto, tentavam de alguma forma roubar ao menos um selinho meu, mas como já estou acostumado com a malandragem dessas meninas, eu virava o rosto rapidamente, a Ísis olhava tudo com uma expressão ilegível mas não dizia nada, a Helen já estava acostumada, espero que ela também se acostume com tudo isso.
Após muita dificuldade, conseguimos entrar na livraria.
Os funcionários do local me olhavam incrédulos, mas fiz de conta que não percebi os olhares, tirei o celular do bolso, me sentei e fiquei mexendo no celular enquanto a Ísis escolhia os livros que ela queria.
Ela parecia pinto no lixo em meio a tantos livros.
— Eu não acredito! — Falou encantada pegando o livro:  "Um Porto Seguro". — Eu estava louca atrás desse livro.
— Toda essa estante são livros do Nicholas Sparks, é porque o papel que indicava caiu. — Uma das funcionárias explicou.
— Gente, eu só posso estar no paraíso, sério mesmo. — Ela falou deslumbrada e a moça sorriu.
A Ísis pegava os livros, abria, cheirava as folhas, fechava, lia o fundo e colocava na cesta que estava em sua mão.
Após pegar o último livro, ela caminhou até a mim toda contente.
— Bruno? — Me chamou tirando a minha atenção do celular.
— Oi.
— Qual dos dois você acha que eu devo levar? — Ela segurava dois livros, me mostrando. — O que provavelmente vai me fazer chorar ou o que vai me fazer surtar?
— Ham?
— Vai, fala logo.
— Pela lógica, nenhum dos dois, né?
— Só responde, um ou dois?
— Qual você quer?
— Os dois.
— Então pega os dois.
Por mim a Ísis comprava a livraria toda, não sei pra que escolher se ela pode levar todos os livros que quiser.
Após a Ísis finalizar a compra e pagarmos, tirei algumas fotos com os funcionários, pois os mesmos haviam pedido e depois saímos do local.
Antes de irmos embora, a Ísis quis passar no McDonald's ali mesmo no shopping.
Ela pediu: Um Big Mac, McFritas e Coca-Cola. Eu não quis nada, na verdade, eu estava ali apenas servindo de cabide segurando as compras dela, nem o cartão eu passo, já fica com ela.
Depois de sairmos do Mcdonald's, a Ísis entrou no Pet shop para comprar algumas coisas para o Gerônimo, e, por fim, passamos no Bob's para comprar um Milk shake Ovomaltine que ela estava com vontade de tomar.
Quando finalmente saímos do shopping, lembrei que eu precisava passar na casa do Phil para entregar o pen drive com o projeto para ele.

***

Quando saímos da casa do Phil já era fim de tarde, então resolvemos ir até a praia de Santa Mônica ver o pôr do sol.
Estávamos sentados na areia um ao lado do outro e a Ísis com a cabeça encostada no meu ombro enquanto observávamos as ondas quebrando e
sentíamos a brisa tocar os nossos rostos.
A cada segundo que passa, eu amo cada vez mais a Ísis, amo estar ao lado dela e amo os nossos momentos.
— Bruno, acho melhor irmos.
Assenti, levantamos e caminhamos até o calçadão, atravessamos a rua e fomos até aonde o meu carro estava estacionado. Entramos, colocamos o sinto de segurança, em seguida, dei partida no mesmo.
O vidro do carro estava fechado, o acondicionado ligado e no rádio tocava baixinho: " Mirrors", do Justin Timberlake, enquanto eu diria com a minha atenção voltada para a estrada e Ísis mexia no celular.
— Que frio. — Esfregou os seus braços, para aquecê-los.
— Estou com calor. Só mais um pouco e eu desligo o ar.
— Certo. — Ela concordou e soltou os seus longos cabelos na expectativa de que de alguma forma eles fossem aquecê-la.
O sinal fechado e o engarrafamento do fim de tarde de Los Angeles, fez com que eu parasse o carro.
— Ninguém merece. — Falei observando através do vidro aquela imensidão de carros à minha frente.
Enquanto aguardávamos o sinal abrir, pus a minha mão sobre a coxa da Ísis fazendo automaticamente ela se arrepiar.
A minha mão passeava lentamente por sua coxa e em questão de segundos, a mesma foi parar entre suas pernas alisando a sua v*gina por cima do tecido da sua calcinha.
Amo quando ela usa saia para ir ao colégio.
— Bruno... — Repreendeu-me.
— Calma, eu só quero te ajudar. Logo o seu corpo estará aquecido e você não sentirá mais frio. — Sorri com malícia e antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, afastei um pouco a sua calcinha para o lado e deslizei dois dedos para dentro da sua v*gina.
Ela fechou os olhos e encostou a cabeça no banco do carro sentindo meus dedos fazerem movimentos circulares e de vai e vem dentro dela.
A Ísis é tão quente, apertada e gostosa que me faz ficar excitado só em acariciá-la por dentro.
Ela suspirava e apertava com força a lateral do banco do carro até que senti meus dedos serem molhados por um líquido branco e viscoso.
Sorri, retirei os meus dedos de dentro dela, arrumei a sua calcinha que inevitavelmente também foi molhada e ela abriu os olhos soltando um longo suspiro.
— O sinal o abriu. — Falei com um sorriso no canto do rosto e ela sorriu de volta.
Sem dúvidas, a nossa relação não é nada convencional... e eu gosto disso.

Bruno Mars- Sonhos | Disponível até NOVEMBRO 2023Onde histórias criam vida. Descubra agora