CAPÍTULO 29

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Era como se estivéssemos vivendo novamente aquela cena de cinco anos atrás, estávamos todos na sala nos despedindo da Helen.
Minha mãe a envolvia em seus braços, tentando de alguma forma segurar as lágrimas que insistiam em cair.
— Sentirei muito a sua falta durante esse tempo que estiver fora, mas saiba que estou muito feliz por você está conquistando tudo que tanto sonhou.
— Minha amiga... — Sorriu emocionada. — Você uma pessoa muito importante e especial na minha vida, eu também vou sentir muito a sua falta durante esse tempo fora, falta da Ísis... — Sorriu para mim e retribui o sorriso.
— E falta do meu amor. — Completou e sorriu para o Bruno que também retribuiu o sorriso.
Apesar dos pesares, a Helen fará muita falta aqui em casa.
Ela e a mamãe se desfizeram do abraço, eu me aproximei e a abracei.
— Te desejo muito sucesso nessa viagem, tia Helen.
— Obrigada, minha princesa. — Sorriu carinhosamente.
— Bom, infelizmente, agora precisamos ir já que você gosta de sempre chegar pelo três horas antes do voo sair. — Bruno falou.
— Amor, prefiro que você não me leve até ao aeroporto, pois como você mesmo sabe, eu odeio despedidas em aeroportos.
— Desculpa, eu havia esquecido disso. Então, irei
pedir que ao Hartley faça isso, ok?
— Ok.
— Amber, você poderia chama-ló?
— Sim, senhor. — Retirou-se.
Enquanto a Amber chamava o Hartley, resolvemos tirar algumas fotos de nós quatro juntos, depois cada um com a Helen, e, por fim, uma do Bruno e a Helen se beijando.
Aquela cena foi uma tortura para mim, mas tive que fazer de conta que eu não estava vendo ou sentindo nada. Agradeci mentalmente quando o Hartley chegou.
— Mandou me chamar, senhor Bruno?
— Pedi sim, Hartley. Quero que você deixe a Helen no aeroporto.
— Ok, já posso colocar essa mala no carro? — Se referiu a mala da Helen que estava à sua frente próximo ao sofá.
— Pode sim. — Bruno respondeu.
Ele assentiu, pegou a mala e retirou-se.
— Bom, chegou a hora de eu ir. — A Helen falou  acompanhado de um sorriso.
Ela nos deu um último abraço de despedida, pegou a sua bolsa em cima do sofá, segurou na mão do Bruno e ambos caminharam até a porta. Antes de sair, a Helen sorriu com os olhos cheios de lágrimas nos mandando um tchau com a mão e nós retribuímos, logo depois cruzou a porta juntamente com o Bruno.
Sem dúvidas, ela merece tudo que há de melhor nesse mundo.

  ***

Eu estava no quarto da mamãe, pois a mesma estava com um pouco de dor de cabeça e resolveu se deitar, e como sempre, eu estava grudada nela.
Fiquei ali deitada de frente para ela sentindo seus dedos acariciarem os meus cabelos enquanto ela me olhava em silêncio.
Minha mãe é tudo de mais importante na minha vida, eu a amo tanto que nem sei explicar.
— Só de pensar que daqui a alguns anos será você saindo de casa para estudar, trabalhar e até mesmo para construir a sua própria família, me dá uma alegria e ao mesmo tempo um aperto no coração.
— Eu nem consigo me imaginar distante da senhora.
— Mas um dia isso vai acontecer, meu amor. — Sorriu. — Pois, irá chegar o momento em que você vai precisar voar. Sabe, quando eu olho para você vejo que valeu a pena passar por tudo que passei, sinto tanto orgulho da filha maravilhosa que você é, sinto orgulho da menina boa, educada e linda que você se tornou. — Ela falou me fazendo sorrir.
—Também sinto muito orgulho da mãe guerreira e maravilhosa que a senhora é. Eu te amo muito, mãe.
— Eu também te amo muito, mais do que tudo nessa vida, minha princesa.
Desde pequena sempre fui para o quarto da minha mãe deitar ao lado dela na cama para ficar ouvindo suas histórias e sentir a mesma acariciar os meus cabelos até eu adormecer e logo depois ela adormecia também.
Dessa vez foi diferente, ficamos conversando até que ela adormeceu.
Levantei-me, pus o cobertor sobre ela, ajustei a temperatura do ar- condicionado, depositei um beijo em sua bochecha, peguei o meu celular em cima da cômoda, saí do quarto e fechei a porta em seguida.
Eu estava caminhando tão entretida mexendo no celular que nem percebi que estava passando em frente a porta do quarto do Bruno, tanto que tomei um baita susto quando ele pegou em meu braço, me puxou para dentro e fechou a porta.
— Você tá louco? Que susto! — Falei com a mão sobre o peito.
— Desculpa. — Sorriu.
— Achei que você estivesse no estúdio.
— Não, hoje não fui ao estúdio por conta da viagem da Helen. — Aproximou seu rosto do meu e quando ele estava prestes a selar nossos lábios eu virei o rosto.
— O que foi?
— Minha mãe está em casa, inclusive, está no quarto dormindo.
— Qual é o problema? Se ela está dormindo e a porta está fechada não vejo o porque de nos preocupar. — Falou em enquanto distribuía beijos em meu pescoço me causando arrepios.
Fui incapaz de contestar, pois ele parou os beijos em meu pescoço e capturou meus lábios dando início a um beijo, fechei olhos sentindo o gosto de menta e cigarro em sua saliva e em meio aquele beijo gostoso, ele me conduziu até a cama.
Antes de deitarmos, ele pegou na barra do meu vestido levantado o mesmo de maneira que ele pudesse tirá-lo e após tirar o meu vestido, suas mãos deslizaram para as minhas costas a procurar do fecho do meu sutiã.
— Esse abre na frente. — Ele me olhou e deu aquele sorriso safado mostrando suas lindas covinhas.
— Sem problemas... — Sussurrou e abriu o meu sutiã deixando os meus seios pequenos totalmente expostos aos seus olhos.
Ele aproximou seu rosto, passou lentamente a língua no bico de um dos meus seios e começou a chupa-ló enquanto apertava o outro me fazendo sentir uma sensação gostosa e diferente.
Após algum tempo ali, ele se conteve, me deitou na cama, parou à minha frente, levou as suas mãos até as laterais da minha calcinha e a puxou descendo-a  por minhas pernas delicadamente.
Me tendo complemente nua à sua frente e de pernas abertas, ele se despiu e veio para cima de mim se encaixando entre minhas pernas e me penetrou vagarosamente me fazendo sentir cada centímetro de seu membro entrando.
Amo a sensação de tê-lo dentro de mim.
Fechei os olhos sentindo seu p*nis entrando e saindo de uma maneira gostosa e me entregando totalmente ao momento.

Bruno Mars- Sonhos | Disponível até NOVEMBRO 2023Onde histórias criam vida. Descubra agora