capitulo 8

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KAROL

KAROL

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— Eu... não... é... preciso trocar de
roupa – falei, reparando que ainda usava
jeans e camiseta e nenhuma maquiagem.
Poderia fazer isso? Encontrar um
desconhecido em um quarto de hotel?
Você vai ganhar o dinheiro dos sonhos,
ouço a voz de carolina em minha cabeça.
Seria ele a chave para a minha
salvação?
— Não precisa. Só vá até o motorista.
Tempo é dinheiro, querida.
Albert estava me esperando no
mesmo lugar de ontem. Nervosa, o
cumprimente e entrei no carro, notando o
giro de 180 graus em minha vida. O
motorista me levou para um hotel
luxuoso no centro da cidade. Quando
chegamos, ele abriu a porta do carro e
me entregou uma chave com um número
antes de se despedir.
Subi o elevador, sentindo as
borboletas no estômago e o suor frio ao
mesmo tempo em que encarava as
chaves na minha mão. 1203. Entrar ali
seria uma viagem sem volta.
Minutos depois, bati levemente na
porta enquanto tentava controlar meu
nervosismo. Ele, Ruggero , abriu-a, tão sexy
quanto antes. Estava com uma roupa
social bem cortada, as mangas enroladas
até o meio do braço, encarando-me
profundamente. Quando pensei sobre
ontem, torcia para que tudo aquilo fosse
influência da baixa luz e da adrenalina
do Le Petit.
Não era. Meu desconhecido. Ruggero
Era um nome que combinava com ele.
— Entre.
— Não deveria estar aqui – falo
assim que ouço a porta se fechar atrás
de mim. Onde fui me meter?
— Mas está, você está curiosa – Ele
fala, encarando-me, sem se aproximar.
Eu estava desesperada e queria saber
mais, ele tinha razão. Era um misto de
necessidade por minha vida e por ele.
— Nós não podemos...
— Não estamos no bar, e lá já te
toquei, querida. Essa reclamação não
vale, isso é diferente.
— Não sou prostituta – afirmo
nervosamente. Caminho até o centro do
quarto, aproximando-me de uma das
paredes. Estava fugindo de Ruggero  e de
sua influência sobre mim.
— Eu sei que não é.
— Eu nem sei seu nome...
— Sou Ruggero , e você quem é Cristal?
— Cristal – eu respondi com um
sorriso sem jeito.
— Eu quero seu nome de verdade –
ele diz, olhando-me profundamente.
— Você sabe meu nome – respondo,
relembrando sobre ontem – você já me
chamou...
— Eu quero que você me diga – ele
se aproxima mais de mim, parando em
minha frente, o que destaca ainda mais
nossa diferença de estatura. Era um jogo
de gato e rato. De sapatos baixos,
encaixava na curva de seu pescoço –
Qual é o seu nome?
— karol ... – Sussurro meu nome,
olhando para o chão. Ele toca meu
queixo, levantando minha cabeça e me
forçando a olhá-lo.
— É um nome que combina com você.
Venha cá, karol
Ruggero  se senta na cama e me puxa
para seu colo. Era perturbador como me
sentia confortável em estar com uma
pessoa que nem sabia o nome até horas
atrás. Era como se meu corpo
reconhecesse Ruggero  e quisesse mais
dele, sem ligar para nossa história, nem
para como vim parar neste quarto de
hotel. Sentia meus escrúpulos voando
pela janela apenas com o toque suave de
suas mãos. Ele acaricia meu pescoço
levemente e sinto meu corpo traidor se  entregar ao toque preguiçoso de  Ruggero .
— Você sabe por que está aqui, não
é?
— Sim – respondi tímida. Eu sabia.
Entre o desejo e a vontade de viver, não
iria lutar contra Ruggero  e o que ele
poderia me dar.
— Mas não vamos fazer do jeito que
você imagina. Eu tenho uma proposta,
vire-se para mim, preciso olhar em seus
olhos – ele fala com a voz suave.
Eu fiz o que ele pediu, rodando em
seu colo e sentindo a resposta de seu
membro. Senti vontade de responder ao
movimento, mas me controlei. Ruggero
levou a mão até minha calça jeans, abriu
o primeiro botão e desceu o zíper
lentamente. A tensão poderia ser cortada  com uma navalha. Nossa respiração era
alta enquanto os dedos preguiçosos de
Ruggero  me acariciavam lentamente. Ele
me encarou profundamente, tão perto,
que podia sentir sua respiração.
— Preciso de uma mulher e gosto de
você, karol . Desde a primeira vez que
a vi naquele bar, quero saber como é
estar dentro de você, ouvi-la gritar e se
apertar ao meu redor. Eu quero gozar em
você, pequena. Tão forte que tive que te
trazer aqui.
— Como assim? – pergunto
timidamente, fugindo daquele olhar tão
forte.
— Por coisas do passado, minha
família acha que sou um recluso, mas
não sou. Eu tenho fodido mulheres, tenho  me divertido, mas para eles, não tenho
relacionamentos. Você é ideal para
apresentar, bonita, delicada, divertida e
com um corpo feito para o pecado.
— Você quer que eu represente um
papel, só isso? – pergunto confusa. Em
um momento, ele queria meu corpo,
depois, só queria que atuasse.
— Não, eu quero você. Pelo próximo
mês, quero você de todos os jeitos
disponíveis, nua para mim, em minha
cama. Quero passar tanto tempo dentro
de você que me deixe confuso de não
estar na sua buceta – ele diz,
escorregando a mão para dentro do meu
jeans e encontrando o objeto que tanto
desejava. Não controlo o suspiro
quando ele começa a me acariciar
lentamente.
— Não posso passar todo o tempo
com você – respondo com a voz
falhando. Eu estava me contorcendo,
sabia, mas não conseguiria esconder
minha reação a ele.
— Nós não vamos, mas você estará
ao meu dispor quando eu quiser. Você
vai morar na minha casa – ele explica,
aproximando os lábios do meu pescoço
e lambendo o ponto abaixo da orelha,
me fazendo pular – vamos dividir nosso
tempo, para que no final desse mês, eu
tenha conseguido superar essa
compulsão por você, por seu corpo.
Ele tira a mão de meu jeans, e me
girando sob seu corpo, me joga na cama,
posicionando-se sobre mim. Podia sentir. sua masculinidade através das roupas,
sua ferocidade por mim. Ruggero  se
equilibrava com uma das mãos ao
mesmo tempo em que a outra subia
insinuante pela minha blusa até
encontrar meu peito, me encarando
profundamente.
— Eu não posso, tenho que
trabalhar...
— 100 mil Dólares – ele me
interrompe, afastando-se de meu
pescoço e encarando-me, nunca
separando nossos corpos colados – 100
mil dólares e tenho você pelos próximos
30 dias.
Tento levar minha boca até ele, mas
ele não deixa. Ruggero  espera uma
resposta para sua proposta enquanto eu
me sinto estimulada por todas as
sensações que ele me traz. Estou zonza,
querendo mais, apenas por instinto. Ele
era perigoso e me fazia esquecer como
fui parar ali.
— Como... como assim?
— Você, eu e uma proposta vantajosa.
Temos um acordo, karol ? – ele
pergunta, encarando-me. Suspiro sem
pensar direito. Eu só queria beijá-lo. E
muito mais do que isso. Queria continuar
o que estávamos fazendo, mas sabia que
Ruggero  iria me deixar longe até respondê-
lo.
— Sim – falo simplesmente.
Ruggero  me puxa para si, dando-me um
beijo de tirar o fôlego. Ele é intenso e
meu corpo quer mais, retorcendo contra  o dele, como se tivesse vontade própria.
Ele se levanta e arranca sua blusa,
deixando o peito musculoso à mostra.
Hipnotizada, passo a mão em sua pele e
não sinto Ruggero  nos virando, deixando-
me por cima enquanto puxa minha blusa
e sutiã ao mesmo tempo.
— É tão linda como imaginei –ele
diz, primeiro acariciando com os dedos,
depois lambendo meus peitos, fazendo-
me gemer em resposta – tão sensível.
Você está gostando, não é? Quer mais?
Ele levanta o corpo e volto a estar
sentada sobre ele, com a diferença que
dessa vez estávamos encaixados como
duas peças de um quebra cabeça, com
cada perna minha ao lado de seu
quadril. Eu fazia movimentos de vai e
vem em cima dele, sentindo seu pau se

encaixar. A fricção estava me
enlouquecendo, mesmo com o tecido de
nossas roupas entre nós.
Com uma mão, Ruggero  segura meu
corpo enlouquecido e começa uma
exploração. Entrando pelo cós da minha
calça, ele afasta minha calcinha e coloca
dois dedos dentro de mim.
— Você está tão molhada... vai gozar
para mim como ontem – ele sussurra no
meu ouvido. As estocadas de seu quadril
acompanhando o meu movimento,
enquanto sua boca chupa meu seio
incansavelmente. Sinto o orgasmo se
formando e desprevenida, grito pela
libertação.
Meu coração batia como se eu tivesse
corrido uma maratona, e não conseguia
pensar direito sobre minha explosão.
Ruggero  me deita na cama, puxando minha
calça jeans junto com a calcinha. Estou
nua à sua frente e não sinto vergonha.
Com olhos famintos, Ruggero  fica de pé e
tira sua calça e cueca, me encarando.
Ele se estica sobre a mesa de cabeceira
e pega uma camisinha, ajeitando-se
antes de deitar sobre mim. Ele beija meu
lábio hipersensível e o morde
levemente. Sinto sua mão na minha
lateral como uma carícia leve e me pego
acariciando seus braços de volta. Sou
audaciosa e me coloco por cima,
fazendo um caminho de beijos em seu
pescoço e peito até ouvir Ruggero  gemer.
— Vamos ter tempo para isso depois

se continuar, vou arrebentar e pretendo
gozar dentro de você – ele fala, me
encarando profundamente, suas pupilas
dilatadas de desejo.
Ruggero  se ajeita, mantendo meu corpo
por cima. Ele alinha seu pau em minha
entrada e dá um impulso para frente,
preenchendo-me. Seu pau é grande, mas
ele se afunda completamente em mim
como se pertencesse aquele lugar. Minha
excitação facilita o caminho, mantendo o
encaixe perfeito entre nós. Dentro e fora,
Ruggero  me força a acompanhar o ritmo de
seus quadris, dando-me espaço para me
adaptar ao seu tamanho,
enquanto
tentava controlar nossos movimentos
frenéticos. Ele gemia alto embaixo de
mim, apertando minha cintura no mesmo  instante que socava seu membro em
minha entrada, nos levando além.
Era primitivo, além da razão,
fazendo-me movimentar por instinto em
busca de prazer. Em algum momento,
senti meus pés formigarem, a luz em
minha retina e a explosão do meu corpo
que me fez gritar. Ruggero  geme embaixo
de mim e o sinto gozar forte, o ar
faltando e seus músculos tremendo pela
tensão. Nós caímos juntos na mesma
letargia. Ainda unidos e com a
respiração pesada, senti meu coração
acalmando aos poucos e não percebi o
sono chegar.

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