Quem Vai E Quem Fica

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Lynara e Cersei mal conseguiam esconder o estresse e o nervosismo depois que os filhos partiram

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Lynara e Cersei mal conseguiam esconder o estresse e o nervosismo depois que os filhos partiram.
Por mais que estivessem confiantes na vitória, ela não viria sem custo.
Quando recebeu a carta de seu pai Cersei ficou mais calma, mas não podia evitar ficar temerosa, praticamente todos os seus filhos estavam em perigo, só o pequeno Rickon não foi atingido de alguma forma.
–Fico feliz que Tywin esteja do nosso lado.
–Meu pai já mandou ajuda ao nosso exército, deve chegar lá a qualquer momento.
Cersei se agarrou a Rickon mais do que nunca, era o único filho que estava perto para proteger, enquanto dois estavam presos em Porto Real e duas estavam na guerra, além de Tommen que ainda estava desacordado.
Ela estava pagando pelos seus pecados? Depois de ter achado algo que tanto valorizava ela tinha que perder?
–Lynara você já disse ao Benjen que o ama?
A morena ficou com as bochechas vermelhas.
–Admito que não.
–Você o ama?
–Começou com um dever. Mas sim, eu aprendi a amar Benjen com o tempo.
–Então diga. Diga imediatamente. Você não sabe como me arrependo de não ter dito quando podia.

Quando Joffrey recebeu de Petyr Baelish a notícia, seu rosto pálido ficou tão vermelho quanto seu cabelo

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Quando Joffrey recebeu de Petyr Baelish a notícia, seu rosto pálido ficou tão vermelho quanto seu cabelo.
A raiva subia, formando veias em sua testa.
–Meu tio me declarou bastardo e se uniu aos nortenhos?
–É o que tudo indica, Vossa Graça.
Um soldado desesperado interrompeu a reunião para anunciar uma notícia muito ruim para Joffrey.
–Meu rei, eu lamento, não sei como aconteceu, mas Brandon Stark fugiu.
–COMO ASSIM ELE FUGIU?
–Nós não sabemos meu rei, os soldados que o vigiava ainda estão em sono profundo e ninguém os acorda. Acho que foram envenenados ou dopados.
–NÃO ME INTERESSA, QUANDO ESSES INCOMPETENTES ACORDAREM QUERO TODOS ELES NAS CELAS NEGRAS!
Mindinho pôs a mão no ombro de Joffrey para acalmá-lo.
–Nós precisamos das informações que eles podem dar, Vossa Graça. Fique calmo. Myrcella Stark ainda está aqui?
–Sim, meu senhor, ela está em seu quarto.
–Brandon Stark fugiu e deixou a irmã para trás? -se perguntou Mindinho, estranhando a informação -Tem algo errado nisso Vossa Graça! Stark não abandona Stark. Ou quem ajudou o menino o levou a força ou o rapaz tem certeza que vai voltar em breve para libertar a irmã.
Só de olhar o rapaz dava para perceber que ele puxou o pai e o tio, algo que ele desprezava.
Esse Brandon parecia demais com outro Brandon que ele conheceu, capaz de enfrentar o Rei Louco e se enforcar para tentar salvar sua família.
–Tragam a maldita aqui!
Myrcella apareceu escoltada pelos guardas em poucos minutos.
–Diga, Stark, para onde seu irmão fugiu?
Myrcella primeiro tomou um susto ao ouvir isso, depois abriu um sorriso.
–Bran fugiu?
Percebendo que Myrcella realmente não sabia da fuga do irmão, Joffrey mudou a tática.
–Sua patética família traidora merece uma lição para aprender a não me desafiar! Vão se arrepender de terem entrado no meu caminho!
–Joffrey o que você vai fazer? -Petyr arregalou os olhos, preocupado.
–Um cavaleiro e rei honrado como eu não levanta a mão para a sua noiva. Sir Meryn Trant, bata nela!
Myrcella caiu no chão com a forte pancada que levou.
Mas orgulhosamente se levantou, de queixo erguido.
–Você se atreve a me desafiar, filhote de lobo? BATA NELA!
Outro murro, dessa vez em outro lugar do corpo.
Doeu, mas Myrcella não se permitiria chorar, não iria pedir misericórdia.
Se levantou de novo.
–Bata nela!
Mais uma vez no chão.
Mais uma vez ela se ergueu e continuou com sua expressão firme.
–Bata nela!
Dessa vez doeu um pouco mais, mas mesmo com dificuldades, se levantou, de cabeça erguida.
Eles viram que Myrcella continuaria se levantando e se mantendo com o orgulho firme.
–Bata nela!
–Não, já chega, pare! Tire a menina daqui!
Eles não iriam arriscar a integridade física da sua refém mais importante com a tolice de Joffrey.
–Está na hora de termos algum plano. Eu mandei capturar Jon Arryn, o Vale dará problemas ao exército do Norte se tivermos seu amado senhor em nossas mãos. Devo receber a notícia da sua prisão a qualquer momento.
–Ao menos isso!

Ele, que tanto tentou salvar Westeros da miséria, agora se sentia o homem mais miserável ao ser levado até o Rei menino

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Ele, que tanto tentou salvar Westeros da miséria, agora se sentia o homem mais miserável ao ser levado até o Rei menino.
Falso rei, se os rumores estiverem certos.
–Tio, é bom vê-lo. -disse Joffrey de forma afetada.
Jon ficou em silêncio.
–Receio que terei que fazer do senhor meu hóspede, caro tio. E não se preocupe, cuidarei bem do seu filho, tenho até uma noiva em mente para ele.
Jon foi jogado nas masmorras.
Na cela escura e úmida ele pensou no quanto falhou com tudo e com todos.
Os homens que ele cuidou e amou como filhos estavam mortos.
Ele falhou em orientar Robert e por algum juízo em sua cabeça.
Ele falhou em não ver o que acontecia entre a rainha e o infame Regicida.
Ele falhou em proteger Ned e seus filhos e agora seu pupilo de foi.
E foi ele mesmo quem indicou Petyr Baelish ao cargo que ocupava, por insistência de Lysa, sua esposa cada vez mais instável e enlouquecida depois de tantos abortos e natimortos.
Os Hightower vão entregar Robin a Joffrey?
Ele torcia para que não!
Ele não aguentaria outra perda, depois de tantas que já passou na sua vida.
Era nisso o que pensava quando ouviu um barulho desesperado.
Jon se levantou, olhando pela grade.
Era um prisioneiro, com uma máscara de ferro.
O homem tentava falar, mas a máscara prendia sua boca de um jeito que saía apenas sons baixos e abafados do homem.
O homem estava desesperado, batia na grade.
Tentava arrancar o fecho, sem sucesso.
Jon ficou confuso.
O homem parecia realmente estar tentando dizer algo.
Guardas entraram na cela do homem com a máscara de ferro e ele foi preso nas correntes, que ficavam na parte mais escura da cela, onde não dava para enxergar o prisioneiro.
Jon voltou a se sentar.
–Quando esse pesadelo vai acabar?

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