As coisas seguiram rumos diferentes.
Visto que Hoster Tully foi o maior financiador da rebelião, ele pode exigir que sua filha Catelyn Tully fosse a rainha.
Robert Baratheon deu o Norte ao seu melhor amigo como agradecimento pela sua ajuda na guerra...
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A derrocada de Joffrey foi selada por uma morte em específico. Tudo começou o mais normal que podia começar nos dias atuais para a família Baratheon. Cassana desesperada, Sansa pensando em como se livrar de Petyr Baelish e o pequeno Steffon alheio a tudo e perguntando onde estava seu pai e sua mãe. O menino era muito pequeno, não entendia o que estava acontecendo. Felizmente Joffrey estava sendo frustrado a cada tentativa. Sua exigência a que Tywin Lannister viesse mostrar obediência e fidelidade a Joffrey foi respondida com um bardo em sua porta cantando "As Chuvas de Castemere". Seu irmão, furioso, mandou cortar a língua do bardo e enviar para Tywin em resposta. -Alguma resposta dos Hightower? -Nenhuma Vossa Graça. -Então não temos Robin Arryn como refém? -Não, senhor. Sansa viu Varys dar um sorriso discreto. Esse eunuco... Ele planeja algo! O homem assumiu uma expressão solene para dar uma notícia que sabia que causaria uma explosão no menino-rei. -Vossa Graça, os Tyrell se juntaram a causa Stark. Aquilo não estava nos planos de Petyr Baelish, e sua expressão mostrava o seu desagrado. Sansa sentiu um enorme prazer ao ver aquela doninha velha que se achava o homem mais esperto do mundo sendo derrubado do pedestal em que se colocou. -A Campina não vai fazer isso de graça, não é? -Óbvio que não. -Eles prometeram algum casamento ou algo do tipo, não é? -indagou Mindinho. -Correto, Lord Baelish. Lyarra Stark combinou um contrato com Olenna Tyrell, a mão de uma princesa Stark para sir Willas Tyrell para uma aliança mais imediata. Também a filha recém-nascida de sir Garlan Tyrell foi prometida ao príncipe Rickon Stark, que está no Norte com a mãe. E Talla Tarly, filha de Randyll Tarly, foi prometida a Pequeno Jon Umber, assim como Desmera Redwyne que é prima dos Tyrell foi prometida ao herdeiro de Rickard Kastark. -Inteligente. Realmente alianças bem pensadas por Lyarra Stark. -Alguém a orientou para essas alianças? -Não, ela pensou em todas sozinhas, sem ajuda de ninguém pelo o que meus passarinhos disseram. Os conselheiros, Mindinho em especial, tinham que dar a mão à palmatória para a anã de Winterfell. Quem diria que ela iria tão longe? Não só mostrou ser uma guerreira e líder formidável junto a sua irmã Arya como também era uma política muito astuta, fazendo alianças inteligentes e deixando homens com o triplo de sua idade e experiência beijando o chão com suas jogadas. Sansa esperou a reação do seu irmão e não ficou desapontada com a sua explosão. -BANDO DE IDIOTAS PARA O QUE VOCÊS SERVEM? UMA MERA ANÃ PASSOU A PERNA EM UM BANDO DE BODE VELHOS QUE FALAM, FALAM E NÃO FAZEM MERDA NENHUMA! AQUELA COISA DEFORMADA E ANORMAL ESTÁ VENCENDO E FAZENDO DO MEU NOME UMA PIADA! SUMAM DA MINHA FRENTE SEUS VERMES, SÓ VOLTEM AQUI QUANDO TIVEREM ALGO QUE PRESTE PRA FALAR! Os homens fizeram uma reverência com expressões irritadas e em desagrado. Sansa sentiu vontade de cair na gargalhada. A cada dia Joffrey só afastava de si os poucos aliados que o mantinham no poder. E quando você não tem aliados, você não tem quem estenda a mão para te salvar quando for necessário. Até a criatura ranhosa e asquerosa do Baelish estava visivelmente prestes a pular do barco assim que tivesse a chance. -Já resolveu aquele assunto que pedi ou até isso é difícil para você? -disse Joffrey com desprezo e arrogância. -O acidente do príncipe Steffon será providenciado. Sansa ficou paralisada, sem acreditar no que estava ouvindo. -A culpa vai cair sobre Myrcella Stark e Vossa Graça pode pedir a anulação do noivado, talvez casando com Margaery Tyrell a Campina vire a casaca contra os Stark e ainda teremos Myrcella de refém. -Excelente. -Mas e minha recompensa? -Vou anunciar seu noivado com a minha irmã em alguns dias se o plano der certo. Ela primeiro saiu discretamente de seu esconderijo sem que eles percebessem. Sansa disparou até o quarto do irmão caçula. O desespero tomou conta de seu coração. Quando chegou até o quarto ouviu gritos e sabia que era tarde demais. -Alguém ajude! O menino engasgou com alguma coisa! Ajudem! Steffon já estava roxo e mole. Sansa o sacudiu. -Não! Fala comigo! Steffon fala comigo! Mas o menino estava imóvel. -Steffon acorda! Não faz isso comigo! Acorda! Acorda! As lágrimas desciam em seu rosto sem que ela sentisse, ou notasse. Alguém pôs a mão no seu ombro. -Ele se foi. Sinto muito princesa.
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O choro e luto se espalhavam em Porto Real. Um príncipe criança, quase bebê, morto engasgado com um brinquedo na garganta. Mais uma tragédia na família Baratheon. Mindinho se aproximou de Sansa. -Meus pêsames, princesa. Sansa o abraçou, pondo as mãos em sua nuca. -Oh, meu Lord, o que eu faço, está doendo muito, não sei o que fazer. -Pode contar com o meu apoio, estou do seu lado para o que precisar minha princesa. "Desgraçado cínico, você me paga!" -Muito obrigada, Lord. Me permite chamar o senhor de Petyr? Ele sorriu. -Claro, princesa. -Petyr, não sabe como eu sou grata por sua ajuda nessa hora tão triste. Tudo o que você fez para mim e para minha família não será esquecido. Eu juro, é uma promessa. Quando ele foi embora, Sansa deu um sorriso de satisfação. Deu certo. Puxou com cuidado a luva contaminada de sua mão, e com um lenço retirou a outra luva sem encostar nela diretamente. Jogou o lenço e as duas luvas no fogo. -Vamos ver como você planeja para se livrar da escamagris com que estou lhe dando de presente por tudo o que fez com minha família, Petyr Baelish. Em meio a dor, ela sorri, olhando as chamas.
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O homem com a máscara de ferro finalmente teve uma chance. O guarda que lhe levou comida, sem perceber deixou a pequena chave da máscara cair no chão. Quando ele saiu, agarrou a chave e arrancou a máscara, a jogando no chão. Pôs a mão no rosto, sem acreditar que estava livre do objeto hediondo que o impedia de falar ou gritar. Mas sabia que devia ser prudente, que se chamasse a atenção dos guardas podia ser morto, causar a morte de Jon Arryn ou serem ambos levados para celas ainda mais fundas e sujas. -Jon. -ele sussurrou, com a voz rouca por falta de uso. Jon Arryn se assustou ao ouvir a voz. Era sua imaginação? -Jon! Quando ele se levantou e viu o prisioneiro, sem a máscara de ferro agora, quase caiu para trás. -Ned!