As coisas seguiram rumos diferentes.
Visto que Hoster Tully foi o maior financiador da rebelião, ele pode exigir que sua filha Catelyn Tully fosse a rainha.
Robert Baratheon deu o Norte ao seu melhor amigo como agradecimento pela sua ajuda na guerra...
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SEIS ANOS DEPOIS... -Cregan e Gilliane, venham aqui agora!- bradou Lynara para os gêmeos. -Sim, mamãe. -os dois disseram, já com a certeza que sua mãe sabia que eles tinham aprontado... De novo. -Quem pintou a gata com tinta rosa? Os dois se entreolharam com expressões que denunciavam sua culpa. -Vocês dois estão de castigo! E sem torta de limão na sobremesa! -Mas mãe! -reclamaram os dois. -Por que pintaram a gata? -Só queríamos deixar ela mais bonitinha mamãe. -Vocês podiam ter prejudicado o pobre animal sabiam? Se a gente não o pega e o lava quando a tinta ainda estava úmida ela podia ficar toda endurecida e desesperada, podendo até perder o pêlo! Os dois abaixaram a cabeça. -Desculpa mamãe. -Já pro seu quarto! Um pouco longe dali, Cersei gritava com o filho. -Tommen quantas vezes eu já disse para não ficar escalando tão alto? Eu já disse pra você descer menino! -Eu já vou descer mamãe. Cersei ficava aflita ao ver o filho caçula se pendurando tão alto. Céus! Tommen e Arya pareciam querer deixar a mãe louca! Quando o menino desceu, Cersei o puxou pela mão e lhe deu um sermão sobre como era perigoso ficar subindo desse jeito por lugares altos e que ele podia se machucar sério. Passou pelo pátio, onde Brandon tinha a sua primeira aula de esgrima e parecia estar indo bem, com a sua carinha concentrada na explicação. Myrcella sua princesinha estava tendo sua aula de história com a septã neste mesmo momento. Já Lyarra e Arya ela ainda não tinha visto pelo pátio. Daqui a pouco era a aula delas, junto com Tommen. Procurando as filhas, acabou ficando assustada ao ver Lyarra chorando enquanto Arya a consolava. -Lyarra? Arya? O que houve? -Uns meninos malvados chamaram a Lya de monstrenga deformada, mamãe. O coração de Cersei se apertou ao ouvir isso. -Meu amor, eu... -Eles estão certos. Olha pra mim! - Ela disse chorando. -Não, não estão. Onde estão esses tais meninos? -Eu bati neles mamãe. - disse Arya com orgulho. -Minha querida, você é linda. -Sim. No rosto dizem que eu sou bonita como você mamãe. Mas do que adianta ter um rosto bonito e um corpo deformado? Cersei tentou por a mão no ombro da filha, mas ela se afastou. -Eu não pedi pra nascer assim! -e saiu correndo para longe. Cersei sentiu uma forte dor a atingir ao ouvir isso. Ela se lembrava de outra criança nas mesmas condições de Lyarra ouvindo isso... Dela mesma! Já disse muitas palavras pesadas e duras para Tyrion. E ver Lyarra desse jeito era um açoite nas próprias memórias. Ela sabia que tinha sido cruel, mas se ver como alguém tão infantil e mesquinho era difícil de lidar. Cersei foi obrigada a ver a si como uma criança malvada que se recusava a crescer, e isso a assustava. "É isso que sou? Uma menininha cruel? Uma eterna criança má?", se perguntava com angústia, pois não podia evitar se comparar a esses meninos que disseram coisas tão horríveis para sua filha. Enquanto refletia sobre isso, viu a esposa de Benjen receber um corvo e ficar aliviada ao ler a carta. -Nossos maridos estão bem. Eles dessa vez esmagaram totalmente as Ilhas De Ferro e deixaram poucos sobreviventes. Um deles está sendo trazido para cá, parece ser o único filho homem que restou de Balon Greyjoy. -Mas é uma boa ideia trazer o menino para cá? -É isso ou mandar a criança para Porto Real. E Ned não permitiria. Cersei já imaginava isso. Ned adquiriu horror pela capital desde o dia em que viu os cadáveres de Elia, Rhaenys e Aegon. Ele até teve pesadelos com os três. Uma vez até acordou chorando, pois tinha sonhado que chegou a tempo de salvá-los. Lynara esfregou a barriga, sentindo o bebê se agitar. -Você não deveria ficar se esforçando tanto. -comentou Cersei. -Eu sei, eu vou descansar. Mas é aflitivo ficar parada sem fazer nada. -Eu te entendo, em todas as minhas três eu não queria ficar parada, me deitei a força na cama por assim dizer. As horas se passaram lentamente, e as coisas foram sendo resolvidas. Barbrey Dustin havia trazido o sobrinho Domeric Bolton para uma visita dois dias depois, e Lynara educadamente perguntou sobre como ia Bethany. -Melhor sem aquele monstro, com toda a certeza. - ela respondeu, com ironia. -Acredita que a mulher teve um bastardo dele? A minha irmã mandou dinheiro para ela, ainda por cima! Lynara não esperava por isso, mas também não era impossível. -Foi muita bondade da Bethany. -Ou burrice. Ouça o que digo, o cão de rua que alimentamos sempre morde a nossa mão de volta! Lynara resolveu não continuar o assunto com Barbrey, então perguntou se ela acreditava que Bethany permitiria deixar o filho passar duas semanas em Winterfell como convidado. Barbrey nem exitou em aceitar, mandando uma carta para a irmã avisando, indo embora no mesmo dia e deixando Domeric sob a responsabilidade de Lynara. -Por que não vai brincar com os meus filhos e sobrinhos, querido? O menino deu um sorriso banguela e fez um sinal positivo com a cabeça. -Vou te levar até eles. O menino facilmente fez amizade com as outras crianças e logo estava correndo e brincando junto com eles. Cersei e Lynara estavam ansiosas para a volta do rei e do príncipe. E quando finalmente chegaram, ambas as jogaram nos braços de seu marido para comemorar suas voltas em segurança. Depois de abraçar sua esposa, Ned a apresentou para o assustado menino que eles trouxeram como refém. -Esse é Theon Greyjoy. Theon, essa é a minha esposa, rainha Cersei e a esposa de Benjen, princesa Lynara. -Vo-vos-sas Graças. -ele gaguejou. Ned mandou arrumar o quarto que seria dele e só queria ter um pouco de paz com a sua família. Mas poucas horas depois, percebeu que seria difícil. Anunciou para esposa a novidade. -Seu pai e seus irmãos estão vindo nos visitar.