Coração Pirata - Tekila

TRINTA E SEIS

Oiiii amores, boa noite!! Amiga JojoSandovalRios o pau fechou e o pau achou kkkkkkkkkkkkkkk 

Vai dar tudo certo!!! Fui!

— Você está sendo radical de mais, eu sei que às vezes faço as coisas no impulso, mas eu estou tentando ir mais de vagar por sua causa!

— Se é só por minha causa, não precisa parar de fazer o que tanto ama, mas não me peça pra entender ou que tenhamos outro filho! — jogou a toalha em qualquer lugar.

Ela ficou de pé e os olhos ficaram cheios de lágrimas enquanto se encaravam.

— Vai querer o divórcio também?!

Heriberto já estava irritado o suficiente para ter que ouvir aquelas palavras, era incrível que ela não percebesse que o único que ele estava fazendo era cuidar de sua segurando e da sua própria, mas parecia que ela não via daquele modo. Victória o olhava com lágrimas nos olhos por ter aquela briga com ele, era a primeira e sabia que não seria a última por seu trabalho, não podia deixar de lado todas aquelas meninas que estavam sendo sequestradas e vendidas para diversos países, não podia simplesmente ignorar quando já tinha passado o mesmo com a filha.

Era difícil para ele e ela podia entender, mas não iria aceitar tantas reclamações se ele já tinha aceitado que ela era uma policial e que sempre estaria correndo algum risco, Victória tinha prometido ir mais devagar, mas diante de um apelo de um pai não poderia ficar parada e simplesmente ignorar. Estavam em lua de mel, vinte e quatro horas horas casados e já pensavam em divorcio, era um absurdo para quem os visse de fora, mas de cabeça quente dizemos e fazemos muito do que não queremos.

— Eu não sou homem de voltar atrás Victória, mas se seu trabalho é mais importante que o nosso casamento, eu te dou o divórcio para que se mate cedo ou tarde! — foi duro com as palavras. — Mas não pense que eu irei deixar que minha filha fique no meio desse inferno que é a sua profissão!

Victória deixou que as lágrimas rolassem por seu rosto e antes que o agredisse, pegou o abajur ao seu lado e o jogou em qualquer lugar o quebrando por inteiro, ele não se moveu e a campainha tocou. Certamente seria o jantar que ela tinha pedido e que naquele momento não faria o menor sentido, mas ela o acompanhou com o olhar até a porta que agradeceu ao funcionário lhe dando uma pequena gorjeta.

Ele entrou com o carrinho no quarto e o deixou parado no meio do quarto e esperou pelo próximo passo dela, Victória estava cuspindo fogo e caminhou até o carrinho e o empurrou fazendo com que tudo que estava em cima fosse ao chão. Heriberto a pegou em seus braços e ela se debateu furiosa querendo que ele a soltasse, mas ele não faria aquilo até que ela se acalmasse de vez e parasse de quebrar as coisas.

— Me solta! — chorava tentando soltar os braços dele de sua cintura. — Eu quero ir embora daqui!

— Eu não vou te soltar enquanto não se acalmar! — fazia um esforço enorme para não machucá-la. — Já basta Victória! Porque não consegue entender que o único que quero é que fique viva e possa estar com sua filha!

Ele a soltou para não machucá-la e Victória o olhou bufando.

— Não seja egoísta ao ponto de não se preocupar comigo ou com Fernanda que só faz te amar e não quer te perder novamente! — queria que ela entendesse suas razões. — Se não quer fazer por mim, faça por ela que não aguentaria te perder de novo!

Victória respirava alto e sem pensar mais, apenas avançou nele o beijando na boca como deveria ter sido desde que entraram no quarto, mas eram dois sangue quente e ali estava o resultado de tanto amor e preocupação. Heriberto a segurou firme em seus braços e a tirou do chão apertando sua perna enquanto a outra mão puxava seus cabelos para intensificar ainda mais o beijo, se amavam tanto ao ponto de brigar por algo que não valia a pena naquele momento, mas ali se acertariam como um bom casal que eram.

Heriberto a grudou na parede e sem delongas rasgou o vestido dela e logo em seguida sua calcinha, não iria falar ou esperar que ela falasse e apenas tirou seu membro para fora e a penetrou com força fazendo com que Victória rasgasse suas costas e mordesse seus lábios. Gemeram juntos aquela loucura que era estar se amando e ele se moveu forte, duro e com tanto tesão que ela pode sentir seu corpo se tremer todo em tão pouco tempo que gozou primeiro que ele.

Heriberto não parou e seguiu ali se movendo com gula, paixão e ao mesmo tempo amor, não a machucaria nunca e por isso a deitou na cama encontrando com seus seios que ele sugou mamando forte e ela gemeu alto de prazer o olhando. Ele retirou a calça que vestia e novamente entrou nela e moveu no ritmo que ela pediu até que explodiram em prazer juntos o fazendo cair para o lado, era o melhor jeito de sanar as asperezas de um casal e ela o olhou ganhando o olhar dele também.

— Eu não vou te dar divórcio nenhum! — foi firme e ela chorou.

— Eu não quero isso! — ele virou mais o corpo e a abraçou. — Me desculpe!

— Me desculpe também por dizer o que não devia, ainda mais de cabeça quente! — a beijou no ombro e pescoço enquanto agarrava forte seu corpo. — Eu te amo!

— Eu também te amo muito!

Eles se afastaram um pouco e se beijaram com calma para sentir o amor que os unia e novamente se deixaram levar e fizeram amor.

***

MANHÃ SEGUINTE...

Victória foi a primeira a desperta e rapidamente tirou o braço de Heriberto de seu corpo e levantou correndo para ir ao banheiro, mas se esqueceu que o quarto estava todo bagunçado e cheio de caco de vidro o que a fez pisar em um e ela gemer de dor, mas não parou e foi direto para dentro do banheiro, estava apertada de mais para parar. Victória fez xixi e dobrou a perna para ver o estrago no pé e arrancou o pedaço de caco que ainda estava ali se segurando para não gritar, era treinada para sentir dor, mas parecia que depois de casada tudo a deixava muito mais sensível.

— Que merda! — pegou a toalha mesmo e limpou para ver se tinha mais algum caco e nada sentiu. — Parabéns Victória!

Victória estava com péssimo humor e levantou para tomar um banho, já estava nua e só teve o trabalho de entrar embaixo d'água, sentia o rosto inchado pelo choro e suspirou. Heriberto veio do quarto com cuidado e viu o sangue pelo chão e a olhou de imediato.

— Você está bem? — a assustou. — Me desculpe!

— Eu só cortei o pé! — passou a mão nos cabelos.

Heriberto foi até ela e a tocou no rosto vendo o quanto ela estava triste ainda.

— Quero que tenhamos um dia de paz e se mesmo assim esses olhinhos tristes ainda estiver aqui, a gente pode ir pra casa!

Victória o abraçou forte querendo limar as asperezas do dia anterior e poder ter paz com o homem que tanto amava. Depois de um banho calmo, eles se arrumaram e solicitaram a limpeza do quarto pedindo que colocassem o valor do prejuízo em sua conta e assim desceram para tomar café.

— O que vamos fazer? — segurava a mão dela com carinho.

— Podemos ficar aqui no hotel até a hora do almoço, eu queria conhecer um pouco a cidade e comprar algumas coisas, mas acho que não vou conseguir andar tanto com esse corte no pé! — suspirou.

— Não foi tão profundo e por isso não precisou de ponto, mas se quiser posso te carregar no colo!

Eles precisavam se reconectar e deixar as asperezas de lado ou o que tinha começado bem iria ruim no segundo dia de casamento.

— Depois do almoço você me carrega para onde quiser! — deu um meio sorriso.

Ele trocou de cadeira e a beijou nos lábios com calma e mais uma vez declarou seu amor a ela e ela a ele, pediram o café e ficaram ali conversando coisas bobas para passar o tempo.