😱 DOIS 🚫

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Bom dia amores meus, aqui lhes deixo com mais um capitulo dessa historia, espero que gostem!!!!

— Nós vamos encontrá-la novamente e vamos saber o que de fato aconteceu... — a trouxe mais para ele e sentiu aquele cheirinho maravilho. — Minha pequena!!!

Fernanda abriu seus olhinhos e piscou algumas vezes como se entendesse o que ele dizia e largou a chupeta bocejando e logo um mini sorriso apareceu em seu rosto o fazendo sorrir também. Era o seu tesouro e iria lutar e cuidar dela até que pudesse encontrar novamente Victória e entender o que a tinha feito tomar aquela decisão...

(...)

ANOS DEPOIS...

Quinze anos, quinze em que Heriberto se comprometeu de corpo e alma a sua filha, mas sem deixar de procurar por Victória, se empenhou em sua carreira e realizou seu sonho de ser um grande médico e conhecido no mundo inteiro. Os dez primeiros anos ele correu o mundo se aperfeiçoando na medicina, mas nunca deixou sua menina para trás, aonde ele ia ela estava lá a seu lado, mesmo tendo que mudar de escola de ano em ano até que ele se firmou nos Estados Unidos por cinco longos anos.

Naquela tarde, Fernanda entrou em casa e jogou sua mochila sobre o sofá e sentou emburrada, Heriberto entrou logo atrás dela e fechou a porta deixando suas chaves sobre a mesinha e a encarou.

— Eu não quero ir embora!!! — rosnou antes que ele falasse alguma coisa.

— Minha filha precisamos voltar. — foi até ela e sentou. — Seu avô está doente e nos quer por perto. — falou com calma.

— A minha vida toda esta aqui. — falou sofrida. — Eu não quero, vovô vai ficar bem que eu sei!

Heriberto riu do jeito dela falar e a puxou para ele beijando seus cabelos, Fernanda se agarrou a ele e respirou fundo sabendo que eles iriam voltar para o México e ela não conseguiria fazer com que ele voltasse atrás em sua decisão. Ele ficou ali preso a ela por alguns minutos em silêncio e logo disse:

— Não vamos morar lá, apenas vamos ficar um tempo com seu avô. — a olhou nos olhos.

— Eu sinto que não vai ser assim... — respirou fundo. — Mas também sei que você não vai mudar de ideia.

Ele sorriu para aqueles olhos vivos e beijou a ponta de seu nariz.

— A vida é curta demais pra ficar fazendo planos em longo prazo.

— Falou o senhor de idade que não sai nem pra respirar na rua. — zombou.

Ele gargalhou.

— Eu não estou no assunto!!!

— Nem eu. — ficou de pé. — Vou tomar um banho e vamos tomar um chocolate quente para espantar esse frio.

Heriberto assentiu, amava fazer os gostos dela e também sabia que ultimamente não andava saindo muito de casa. Ele levantou e foi para seu quarto tomar um banho, seu coração naquele momento estava apertado e em sua mente veio Victória.

— Quinze anos e nada de você, Victória... — falou num lamento.

Quinze anos em uma busca sem sucesso, parecia que a terra a tinha engolido, quantas "Victória's" ele tinha ido atrás e nenhuma era ela, tinha medo que o pior tivesse acontecido, mas em seu coração ainda tinha a esperança que ela um dia viesse a aparecer. Fernanda já era uma mocinha e quase não perguntava da mãe, ele sabia que ela sofria, mas nada falava ou perguntava dela.

Heriberto tomou um banho rápido e se aprontou lindamente, ela já o esperava na sala quando ele saiu de seu quarto e sorriu para sua linda menina.

— Achei que iríamos só amanhã. — levantou colocando o celular no bolso.

— Minha filha, você está uma reclamona hoje!! — riu pegando as chaves. — Seu papai aqui tem que sair lindão pra encontrar uma namorada!!!

Ela o olhou e riu do que ele dizia.

— Vejo que Lúcia já rodou!!!

Ele gargalhou caminhando do lado dela.

— Ela era só um "belisco". — falou como já tinha a ouvido falar com uma amiga.

Fernanda soltou uma gargalhada e ele a agarrou beijando, era o seu amor e ele amava ficar grudado nela e ela não ficava atrás, sempre que podia estava agarrada nele.

— Até que eu gostei dela1

— Ela era louca, minha filha, ela tinha umas manias que... — parou de falar rindo.

— Não quero saber papai!! — riu e segurou a mão dele saindo do elevador.

— Não vamos de carro? — ele a olhou.

— Hoje quero andar um pouco ao lado do meu papai e exibi-lo para as vizinhas que suspiram por ele.

Heriberto negou com a cabeça e eles foram caminhando até a cafeteria e riram das coisas bobas que um dizia ao outro, eram amigos e dividiam tudo o que o deixava orgulhoso sempre dela. Quando chegaram a cafeteria o celular dele tocou e ele ficou ao lado de fora para atendê-lo e Fernanda entrou para ir fazer os pedidos.

Ele falou alguns minutos no telefone com uma enfermeira do hospital e ao virar-se para o outro lado paralisou com o que viu. Era ela, era Victória e ele nem se importou com seu celular caindo no chão, seus olhos se encontraram e assim como ele estava paralisado, ela também ficou do outro lado da rua.

— Victória...

Coração Pirata - TekilaOnde histórias criam vida. Descubra agora