Capítulo 25 - Madrugada de Terror (Parte 2)

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     — Chegamos — disse Aleksey — Sejam cirúrgicos, vamos trazer apenas a velha e a neta dela. Tente não matar mais ninguém. O barão tem um convidado importante hospedado na casa, não sabemos quem é ele e a última coisa que precisamos é de algum governo ditatorial maluco caçando a gente pelo mundo.

    A van parou desembarcando o grupo de sequestradores que vestiam roupas negras e carregavam fuzis de assalto como membros de alguma força especial, o grupo parou bem em frente a porta principal da mansão. O gigantesco portão de madeira era um engodo, na verdade dezenas de sensores ligados ao alarme principal da mansão faziam daquele objeto luxuoso uma armadilha quase perfeita para invasores.

     — A garota e a velha dormem no mesmo quarto aqui no primeiro andar, elas estão a poucos metros da cozinha, vamos entrar rápido e levá-las sem fazer barulho. Boris prepara os tranquilizantes. Se encontrarmos alguém vocês tentam dopar. Só usem as armas em último caso.

     — Tem certeza que não vai ter mais ninguém no local? Outro empregado ou empregada?

     — É improvável. Pouquíssimos empregados têm acesso à parte interna, e dos funcionários que têm acesso apenas a governanta e a neta tem um quarto particular.

     Boris também encapuçado confirmou que havia entendido a ordem.

     Em silêncio, o grupo ouviu as instruções do chefe da ação. Um dos homens se aproximou na porta da mansão enquanto Daryna desativava o alarme usando seu notebook. Após alguns minutos a porta foi aberta e o grupo entrou apontando suas armas para todos os lados.

     Um dos homens assobiou, impressionado com a beleza do local

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     Um dos homens assobiou, impressionado com a beleza do local. A sala e os corredores ornamentados em madeira eram iluminados apenas pelas luzes de algumas luminárias embutidas ligadas ao anoitecer.

     — Silêncio — repreendeu Daryna — tem certeza que devemos fazer isso Aleksey?

     — Por um milhão e quatrocentos? — brincou um dos homens ao ouvir a conversa entre a jovem e o líder da operação.

     Aleksey olhou para a mulher.

      — Não tenha dúvida. Perdemos o rastro do barão, e mesmo que descobríssemos, provavelmente ele estaria em um local que não poderíamos entrar. Foi quase um milagre o sindicato querer essas duas no lugar do barão.

     — Aleksey, o sindicato não ofereceria tanto dinheiro à toa. E se for uma armadilha para nós? — perguntou Daryna.

     — A outra opção é não fazer o serviço e ser caçado por eles... — respondeu Aleksey secamente.

     Daryna ficou em silêncio ao ouvir a resposta do chefe.

    O grupo entrou na cozinha. Dois copos de água meio vazios repousavam sobre a pia, denunciando que alguém havia feito uma visita noturna. O grupo seguiu em direção ao quarto, e na escuridão dos cômodos, Boris entrou primeiro carregando o sedativo.

O Filho do Barão [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora