Alguém mascarado veio com algo que parecia uma chave especial e abriu as correntes que prendiam os pés das prisioneiras. Enquanto isso, outros homens miraram suas armas ao redor do porão, procurando por novos inimigos.
Quando um dos homens tocou Maryna para ajudá-la a levantar, ela instintivamente lutou, quando o segundo se aproximou da avó ela mordeu a mão do rapaz. Os homens mascarados e armados arrastaram ambas para fora do porão, subiram as escadas e cruzaram o alçapão com uma rapidez até finalmente saírem da estufa. Apesar do terror, a jovem finalmente percebeu o local onde estava. Era como a propriedade do barão, só que de um jeito menos acolhedor. Haviam árvores ao redor e uma casa grande no centro grande e imponente.
As duas começaram a ser conduzidas até uma árvore onde alguém mascarado parecia dar instruções aos demais membros do grupo que entravam e saiam da casa a todo momento. Em uma fogueira improvisada alguns queimavam papéis e documentos.
À medida que era levada para próximo ao líder do grupo, Maryna ficava cada vez mais nervosa. Ao ponto do homem que a segurava começar a ficar cada vez mais estressado com os repetidos movimentos de fuga da jovem.
— Assassinos! — gritou uma jovem que parecia ser um pouco mais velha que ela enquanto era carregada para fora da mansão.
Olhando melhor, duas pessoas eram carregadas, uma jovem e uma mulher de meia idade que parecia ser sua mãe foram retiradas à força pela porta da cozinha e arrastadas para dentro da estufa que ela e a avó haviam acabado de sair. Maryna então ficou mais agitada com a cena. Era como se as duas novas prisioneiras estivessem substituindo ela e a avó no cativeiro.
— Por favor, se acalme! — disse o homem que arrastava a neta da governanta — Nós estamos aqui para ajudar!
— Não! Eu não vou morrer aqui!
Elena já sem forças era conduzida em silêncio, apesar de também se esforçar contra o que parecia ser um novo sequestro.
O homem na árvore acompanhou as novas prisioneiras sendo arrastadas para dentro da estufa com atenção, em seguida olhou para Maryna e Elena. Ambas pararam caídas de joelhos e sem forças perante ele, então o homem mascarado sinalizou e as duas foram agasalhadas com casacos ainda no chão. Elena e Maryna não entenderam.
O homem se ajoelhou perante elas, ficando da mesma altura, só então retirou a máscara.
— Peço desculpas pela demora — disse Coronel Max para as duas — estávamos limpando a casa.
A primeira reação foi incredulidade. Em seguida ambas saltaram sobre Max chorando. Era como se o mundo inteiro voltasse a ter luz, cor e sabor. Elas estavam salvas. Elena chorava apertando o rosto contra o peito do coronel que a abraçava tentando consolar a mulher inacreditavelmente tão abatida.
O coronel então deu um leve empurrão nas duas e sorriu como se dissesse que tudo iria ficar bem.
— Tem um avião esperando vocês. quando chegarem em Artaxia vão ser levadas para um hospital — disse ele — os agentes vão levar vocês duas até o transporte de vocês.
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O Filho do Barão [COMPLETO]
Ficción GeneralOliver sempre soube muito pouco sobre o pai, sua única informação se resumia ao fato dele ser um estrangeiro que engravidou sua mãe e desapareceu sem deixar rastros. Após anos desaparecido seu pai ressurge de maneira inesperada e em um momento de g...