11° Capítulo

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*;-;*✨Obrigada por lerem! Não esqueçam dos votos e comentários!*;-;*✨

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Alef-POV.


— Podem me colocar de castigo, e podem tirar o meu carro se quiserem, só não digam que eu não avisei...

Declarei cruzando os braços. Olhei para papai e mamãe esperando uma resposta, não queria ir embora de forma dramática. Como eu já suspeitava, eles nada disseram, ou seja, preferiam que algo de ruim acontecesse do que mandarem seus preciosos amigos e hóspedes irem embora. Sinceramente, eu não esperava mais nada vindo deles. Desde o início eu havia insistido para não aceitarem aquelas pessoa em nossa casa, mas eles seguiram com a idéia maluca e como sempre não me ouviram.

Balancei a cabeça em uma desaprovação silenciosa, pois era o único que via como aquela história iria acabar, era o único que sabia que não teria um final nada feliz, e como já não tinha mais nada para dizer ou argumentos para gritar, dei as costas para eles e me dirigi as portas do salão de refeições. Não estava prestando atenção em muitas coisas, a revolta era tão grande que quando dei por mim, estava andando pela estrada de cascalho em frente a mansão. Minha revolta se dava pelo fato de que não estavam me dando ouvidos, apesar de eu não me cansar de alertar, mas se meus pais de repente haviam se tornado idiotas inconsequentes, eu é que não iria bancar uma de adulto.

Isso era papel deles e eu não tinha absolutamente nada haver. Se nossa família ficasse ainda mais mal falada, eles sofreriam com isso, ao contrário de mim que continuaria na mais santa paz, já que nunca me importava com o que os outros diziam sobre nós. Enfiei as mãos no bolso e joguei a cabeça para trás, fitando o céu cheio de estrelas. Estava decidindo se daria uma volta pela cidade á pé ou de carro quando meus olhos foram atraídos até a sacada do quarto de Charlie e Daphne. Pude ver os dois através das portas de vidro, conversando um com o outro.

Ela parecia preocupada, aflita, e ele afagava seu rosto e seus cabelos com delicadeza, na tentativa de acalmá-la com certeza. Ao vê-los, eu sentia como se pudesse ouvir Charlie sussurrando palavras de conforto para Daphne, mesmo sem fazer ideia do que a estava deixando preocupada daquele jeito. Então repentinamente, os dois tiveram um sobressalto como se houvessem ouvido algum barulho. Franzi o cenho olhando em meu relógio de bolso, mas ainda nem era meia noite... Entendi o motivo do susto deles quando Freya apareceu, a expressão apavorada e o rosto lavado de lágrimas. Meu Deus... Será se a única coisa que aquela garota sabia fazer da vida era chorar?

Observei-os ficando com expressões tão aflitas quanto a dela, pelos movimentos frenéticos de seus lábios eles deveriam estar perguntando a ela o que havia acontecido. Porém, eu não estava com paciência para ver como aquele drama iria se desenrolar, por isso comecei a caminhar de volta a mansão para pegar meu carro. Queria espairecer, nada melhor do que dar a volta pela cidade. Olhei uma última vez para Charlie, Daphne e Freya e os vi se abraçando em grupo.

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