24° Capítulo

17 1 0
                                    

*;-;*✨ Obrigada por lerem! Não esqueçam dos votos e comentários!*;-;*✨*;-;*✨

Quando Freya estava no caminho de volta para a escola, sentiu uma pontada de desconforto repentinamente. Não pareceu grande coisa no início, então ela continuou andando. Porém, quando chegou na escada, sentiu outra pontada, dessa vez mais intensa e incômoda. Ela apoiou uma mão no corrimão direito, franzindo o cenho e se perguntando qual o motivo daquilo. Esperava sinceramente que não tivesse nada haver com a conexão, que não fosse começar a sentir falta e necessidade de algum deles ao ponto de passar mal até desmaiar. Já havia passado por aquilo antes e não estava nem um pouco afim de passar de novo, ainda mais ali na escola. Mas foi impossível não relacionar as coisas quando ela começou a pensar em Sky, e sentiu que precisava ir atrás dele, urgentemente. Algum sexto sentido a alertou que ele estava precisando de ajuda, da sua ajuda especificamente. E se tratando dele, ela imediatamente ficou muito preocupada, temendo pelo bem estar do amigo. Sem perca de tempo, começou a correr em direção a escola, e não parou, mesmo sem fazer ideia de onde ele poderia estar. Naquele momento, foi quando ela decidiu confiar cegamente na conexão, mesmo não tendo certeza se ela a levaria até Sky.

Porém, para seu alívio, conforme corria pelos corredores, seu corpo passou a conduzí-la sem seu comando, e ela apenas se deixou levar, principalmente quando sentiu que a cada passo estava mais próxima dele. Foi acabar parando em frente a sala de música, e já tendo certeza de que ele estava lá, ela praticamente arrombou a porta, só tendo tempo de avistá-lo sentado em cima da mesa do professor. Freya correu até Sky no segundo em que viu a palidez em seu rosto, e seus reflexos a fizeram estender os braços quando ele repentinamente tombou para frente.

— Sky!

Ela exclamou o nome do amigo, quando ele caiu em seus braços inconsciente.

— Sky! Meu bem, estou aqui! O que houve? Fala comigo!

Ela ordenou, o sacudindo em seus braços, extremamente desesperada. Seu único alívio era ter chego lá antes que ele caísse no chão e se machucasse. Mas não melhorava em nada o fato de que ele ainda estava desmaiado, pálido e suando frio. Ela agradeceu mentalmente pois pelo menos ele estava sentado na mesa, então ela só precisava aguentar metade de seu peso.

— O que eu vou fazer com você?

Perguntou para si mesma, abanando o rosto dele com a mão esquerda. Infelizmente não era recomendado chamar por ajuda, por mais que ela estivesse super preocupada e não soubesse ao certo o que fazer, sabia que envolver desconhecidos naquilo só os traria mais problemas. Depois de alguns minutos abanando e soprando o rosto super pálido de Sky, ela o ouviu murmurar algo ininteligível, sua voz estava muito baixa e fraca.

— O quê? O que você disse? Fala comigo, por favor!

Suplicou, com a voz embargada, aproximando o rosto dos lábios dele, na esperança de ouvir o que ele dizia. Estava praticamente chorando, ver o amigo naquela situação tão vulnerável, era de partir o coração.

— Élio... Preciso... de Élio... Freya...

Ele murmurou bem fraquinho, quase sem conseguir pronunciar as palavras, ainda estava com os olhos fechados, pálido e suando frio, mas para o grande alívio de Freya, aos poucos ele começava a recobrar a consciência.

— Merda! Eu sabia!

Ela praguejou, irritada. Sabia exatamente o que estava acontecendo, os sintomas de Sky eram os mesmo que ela havia sentido quando saiu de perto de Heather e Dominic depois de tê-los encontrado pela primeira vez, o que também havia sentido com Alef. E o que aquelas três situações tinham em comum? Uma luz de compreensão acendeu na mente dela. Em todas as vezes ela desejou sair de perto deles, fugir, ir para bem longe, nunca mais encontrar, principalmente com Heather, pela rivalidade entre elas, e com Alef, pelo ódio mútuo entre os dois. Com Dominic só foi diferente pois quem quis fugir fora ele, quando descobriu que ela estava morando na mansão dos Green, tudo por medo do desconhecido. Mas em todas as vezes, a mesma coisa havia acontecido pelas mesmas razões.

Horror em Crying VillageOnde histórias criam vida. Descubra agora