13° Capítulo

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Quando Charlie e Daphne chegaram da cidade, Freya foi logo contando sobre Dominic, seu novo amigo. O tanto que eles ficaram animados foi indescritível, e nem precisaram pensar duas vezes para deixarem que ela fosse dar uma volta pela cidade, e praticamente a expulsaram de casa. Ela ligou para Dominic, confirmando muito animada, que poderia ir. Vestiu um vestido de algodão branco florido e sapatilhas confortáveis, sabia que iria andar e queria aproveitar o máximo. Esperou pelo amigo acompanhada dos pais, na frente dos portões da mansão. O garoto chegou de bicicleta, e ela sorriu, já estava ansiosa para passear.

— Boa noite senhor e senhora Blackburn, eu sou Dominic Jones, prazer em conhecê-los.

Ele disse depois de estacionar a bicicleta no muro da mansão, estendendo a mão para Charlie e Daphne, e os cumprimentando. Freya ficou surpresa, não sabia que ele havia prestado atenção em seu sobrenome, a única vez que ele deveria ter escutado foi na sala de aula, quando a professora a chamou pelo nome inteiro e a fez se apresentar na frente da turma. Ele era muito observador.

— Prazer em conhecê-lo, meu jovem. Como vai?

O homem perguntou, apertando a mão de Dominic firmemente, fazendo Freya reprimir um sorriso ao ver o amigo nervoso diante da presença imponente de seu pai.

— Vou muito bem senhor, obrigado por perguntar.

Daphne permaneceu calada, apenas observando o novo amigo da filha com satisfação evidente. Depois de todas as devidas apresentações, Charlie ativou seu modo de pai protetor, o que fez Freya suspirar revirando os olhos, sabia que seu pai só estava começando a impor limites porque tinha ciúmes de garotos e agora mais ainda, já que não conhecia Dominic.

— Freya me disse que você vai levá-la para dar uma volta pela cidade, pois bem, as minhas condições são: quero minha filha em casa antes das dez e meia da noite, fiquem somente em locais públicos e não a leve para lugares de segurança duvidosa. Posso confiar em você?

O garoto empertigou-se, acenando com a cabeça enquanto falava, para mostrar que entendia e que iria fazer tudo o que lhe fora condicionado.

— É claro que pode confiar em mim senhor, e não se preocupe, Crying Village é muito tranquila, a coisa mais perigosa que já aconteceu por aqui, foi guaxinins terem invadido a casa de uma velha senhora para roubar bolo.

Freya soltou uma risada.

— Bem, sendo assim, acho que vocês já estão liberados, não é querido?

Daphne perguntou olhando para o marido e entrelaçando seu braço no dele.

— Sim, sim. Estão livres para ir. Se cuide, beleza.

Freya assentiu dando um leve pulinho antes de se inclinar para deixar um beijo no rosto da mãe e na ponta dos pés para deixar um beijo no rosto do pai.

— Tchau, até mais tarde.

— Tchau querida.

Eles se despediram da filha ao mesmo tempo, acenando para Dominic que estava tirando a bicicleta do muro, e voltando para perto da amiga. Freya caminhou até ele e subiu na garupa de lado segurando na cintura dele. Quando fez isso, quando tocou nele, se sentiu melhor, como se até o ar ficasse melhor para respirar. Acenou para seu pai que fechava um dos portões de ferro, com um enorme sorriso no rosto, ele acenou de volta e abriu um pequeno sorriso, apesar de um pouco de ciúmes da parte dele, Charlie estava todo orgulhoso por ela ter feito uma nova amizade em tão pouco tempo, esperava do fundo do coração que aquela relação durasse.

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