3° Capítulo

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   A porta do quarto de Freya estava aberta, sua mãe estava lá arrumando o que ainda estava bagunçado

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   A porta do quarto de Freya estava aberta, sua mãe estava lá arrumando o que ainda estava bagunçado. A garota se recostou na parede ao lado da porta, meio que sem saber o que fazer. Daphne finalmente a viu e parou quase que de imediatamente de dobrar as roupas, enquanto abria um meio sorriso. Ela vestia um elegante vestido verde-esmeralda. Os cabelos ruivos estavam soltos e ondulavam sobre seus ombros suavemente, feito cortinas de veludo. Ela juntou as mãos sobre o colo e disse:

— Olá, meu amor, como você está?

Ela observou a mãe se aproximar vacilante, ainda com o pequeno sorriso nos lábios, que agora mais parecia uma careta. Daphne olhou para sua rebenta enquanto a mesma observava as coisas ao seu redor. O guarda roupa estava com as portas abertas, quase inteiramente vazio. A penteadeira fora completamente destituída de maquiagem, de jóias e de cremes. A escrivaninha já não continha os livros para os estudos. Praticamente todas as malas já estavam cheias e fechadas. Só havia uma única mala aberta, onde Daphne estava guardando as últimas peças de colchas e fronhas de cama. Freya notou que a única coisa que a mãe não tinha guardado era sua câmera fotográfica, seu quadro de avisos e de fotos.

A mulher logo se aproximou para abraçar a filha, pois seu instinto materno falava mais alto do que a vontade de fingir que estava tudo bem. Quando a menina sentiu os braços finos da mãe ao redor de sua cintura, não pôde mais se conter e por fim deixou as lágrimas que estava segurando tão bravamente por tanto tempo, finalmente rolarem.

— Oh minha querida, não chore!

Disse afagando os longos cabelos ruivos da filha. A garota por sua vez enterrou o rosto no pescoço da mãe e se agarrou a ela com desespero, pois era seu único conforto naquele momento.

— A culpa é toda minha!

Daphne franziu o cenho balançando a cabeça em negação.

— É claro que não minha filha! A culpa não é sua, você não tem culpa de nada!

Bem, aquelas palavras não foram o suficiente para consolar Freya, que chorava e soluçava mais intensamente.

— É por isso que nós vamos embora, por minha causa!

Sendo mãe, Daphne deveria saber o que dizer e fazer para acalmar a filha. Mas o problema era que ela nunca havia chorado daquela maneira em toda sua vida, por isso a mulher não soube o que fazer e se culpou um bocado por isso. E verdade seja dita, Freya sempre fora forte, decidida e cheia de maturidade, e a mulher se acostumou muito bem com essas qualidades da filha ao longo dos anos. E agora lá estava ela, aos prantos e completamente vulnerável, era de se esperar que Daphne não soubesse o que fazer. Mas naquele momento, com os nervos à flor da pele por conta da partida repentina, era natural não saber o que fazer. Enquanto a filha soluçava descontrolada, Daphne falhou miseravelmente tentando segurar o choro, e dois segundos depois ela também chorava.

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