18° Capítulo

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No dia seguinte, Freya acordou com uma baita dor de cabeça. Ela ficou deitada na cama por bastante tempo, e quando sua consciência voltou, lembrou de tudo o que havia acontecido na noite anterior de uma só vez. As lembranças vieram como uma enxurrada, e sua cabeça latejou. Ela se lembrou de tudo, nos mínimos detalhes, sem excessão de nada. Apavorada, sentou-se na cama com tanta rapidez que sentiu o cérebro chacoalhar dentro da cabeça. Fazendo uma careta, a garota tocou as têmporas com os dedos, tomando cuidado pois sentia muita dor. Ela encarou os cobertores de cor clara antes de fazer uma careta, arregalando os olhos horrorizada conforme tudo o que havia acontecido na noite anterior passava por sua mente com muita rapidez.

Lembrou-se da carona de Oliver, dos amigos, a festa animada. Lembrou-se de Scarllet, e de como milagrosamente as duas se tornaram colegas. Com um breve sorriso, lembrou dos beijos de Stephen e do quanto ele era bonito, mas o sorriso desapareceu de seu rosto quando recordou-se de Oliver a perseguindo incansavelmente. Mas lembrou de aproveitar a festa, de dançar praticamente a noite toda. Para seu completo horror e infelicidade, lembrou de Alef lhe encarando no meio de uma cozinha, de uma forma que ela não conseguia entender. Freya sentiu o coração acelerar e o rosto esquentar com a recordação de que havia tido uma conversa muito idiota com aquele garoto que ela odiava, enquanto estava bêbada.

Seu rosto ia ficando cada vez mais vermelho, conforme lembrava de tudo o que tinha falado e feito. Sua sinceridade repentina, seu elogio, sua ousadia em tocá-lo e ficar tão perto dele. Ela passou as mãos pelo rosto, resmungando, puxou os cabelos, os olhos ainda muito arregalados, a respiração irregular. Quando achava que não podia piorar, lembrou-se do sorriso dele, e seu coração quase saiu pela boca. Ela sufocou um grito, tampando a boca com as mãos quando se recordou de ter vomitado bem na frente de Alef, e sua dignidade já estava no lixo quando lembrou de ter tropeçado no carro e o levado junto consigo. Por tudo o que era mais sagrado... A mão dele em seu ombro, sua mão puxando a camisa dele, seus rostos a milímetros de distância... Ela definitivamente queria morrer!

— Ai meu Deus!

Exclamou, se deitando novamente na cama com cuidado e cobrindo o rosto com um travesseiro, desejando fervorosamente que tudo não houvesse passado de um sonho maluco. Para sua infelicidade, que só crescia a cada minuto, sabia que suas recordações não se tratavam somente de um sonho. Tudo ainda estava muito vívido em sua mente, a dor de cabeça lacinante e estar com a mesma roupa da noite anterior, era um lembrete muito claro de que ela não poderia negar todos os eventos passados, nem mesmo se quisesse. Apesar de ter certeza que passaria o resto do dia se culpando, Freya forçou-se a levantar da cama, obrigando suas pernas levarem-na em direção ao banheiro, pois não podia ficar deitada, fedendo e tendo pena de si mesma, para sempre.

Uma breve olhadela no espelho a revelou uma aparência péssima. Cabelos desgrenhados, que mais pareciam um ninho, rosto amassado por ter dormido de bruços e maquiagem borrada e quase inexistente. Gemendo, ela tirou o vestido pela cabeça, prendendo a respiração no momento em que sentiu o odor de resquícios do vômito, que haviam ficado no tecido horas atrás. Com o corpo mole, e sem forças para tomar banho de pé, ela despiu o resto das roupas que ainda estavam em seu corpo e foi sentar-se na banheira, ligando as duas elegantes torneiras de metal. Naquele momento, não poderia se sentir mais agradecida por ter aquele pequeno luxo que lhe permitia tomar banho sem fazer esforço.

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