17° Capítulo

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Freya havia conseguido aguentar as pontas por um período considerável de tempo, mas ela não era de ferro, e naquele momento, as quatro e trinta e seis da madrugada, ela já estava bêbada feito um gambá, assim como quase todos os adolescentes naquel...

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Freya havia conseguido aguentar as pontas por um período considerável de tempo, mas ela não era de ferro, e naquele momento, as quatro e trinta e seis da madrugada, ela já estava bêbada feito um gambá, assim como quase todos os adolescentes naquela festa. Logo depois de seu encontro nada agradável nas escadas com Oliver, ela o viu saindo de carro com Thomas quando estava encostada na cerca de madeira dos fundos da casa. Então se permitiu curtir sem preocupação, agora que ele não estava mais lá para lhe atormentar. Encontrou Scarlett perto de uma mesa de pingue-pongue, onde alguns garotos e garotas que faziam parte dos populares jogavam o famoso jogo da bolinha dentro do copo de bebida.

Ela foi convidada para entrar em uma rodada com a líder de torcida, contra um garoto e uma garota que eram da escola. As duas se divertiram, Scarlett sabia agir com mais leveza e tranquilidade quando bebia, e também era mais legal e divertida quando Oliver não estava por perto. O jogo foi o ponto alto da festa para Freya, ela entrou sóbria e saiu aos tropeços com Scarlett, que estava gargalhando e falando coisas sem sentido. Depois de muita dança, e de sentir o corpo leve, e sorrir de coisas bobas, ela se deu conta de que provavelmente já estava bastante tarde. Quase ninguém fora embora, mas parte da galera já estava jogada pelo chão do quintal da casa de Oliver, da cozinha e da sala.

Quando ela via pessoas tropeçando, caindo e jogadas pelos cantos, decidia que era hora de ir embora. Porém, mesmo em seu estado alienado e bobo de bêbada, sabia que precisava de uma carona para voltar para casa. Obviamente não iria com o anfitrião da festa, pelos motivos dela. E mesmo se fosse, Oliver não tinha voltado de onde quer que tenha ido com Thomas, uma coisa que ela realmente estava agradecida. Suspirando e tentando encontrar uma solução, ela apoiou as mãos nos quadris, olhando de um lado para o outro no gramado dos fundos da casa. Ela abriu um enorme sorriso de satisfação ao avistar Alef encostado no cercado, conversando com um cara qualquer. Tinha a plena certeza de que ele já deveria ter ido embora há muito tempo, mas lá estava ele, com uma luz brilhando sobre seus cabelos escuros como se ele fosse um verdadeiro salvador.

Tendo esquecido do episódio na cozinha, do dia que ele a negou uma carona pra escola, a forma como ele lhe tratava, e até mesmo do dia anterior, quando ele havia a trancado dentro de seu próprio quarto contra sua vontade, o que a deixara bastante traumatizada, e toda a animosidade que sentia pelo garoto, ela caminhou até ele, cambaleando e sorrindo. Ele a observou se aproximar com uma sombrancelha arqueada de desconfiança ao mesmo tempo que o colega ao seu lado se despedia e ia embora. Já bem perto, ela se atrapalhou com os pés e praticamente parou em cima de Alef, segurando na camisa dele para se apoiar sem nem se dar conta.

- Alefiiieee! Você está aquiiii...

Ela exclamou falando as palavras arrastadas, tão perto do rosto dele que se ficasse minimamente na ponta dos pés, encostaria o nariz no queixo do garoto. Coisa que jamais, em possibilidade alguma, nem no caso mais remoto, faria se estivesse sóbria. Ele franziu o nariz, segurou em seus ombros e a afastou para longe de si devagar. Ainda lembrava que dissera para si mesmo que não iria mais tratá-la de um jeito ruim, mas foi impossível não fazer uma careta quando ela falou bem perto de seu rosto e ele sentiu o cheiro do hálito dela que exalava álcool puro.

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