*;-;*✨ Obrigada por lerem! Não esqueçam dos votos e comentários!*;-;*✨*;-;*✨Freya franziu o cenho enquanto tentava abrir os olhos para despertar de um sono profundo. Piscou três vezes, e quando por fim despertou, olhou ao redor se dando conta de que estava deitada em uma cama enorme. O quarto onde estava parecia de um hotel, não tinha decoração, apenas uma mesinha de cabeceira do lado esquerdo da cama, um pequeno sofá de couro que ficava ao lado direito da porta, e uma pequena mesa de madeira ao lado direito da cama. As luzes estavam desligadas, mas provavelmente deveria ser pela falta de energia, já que havia um candelabro com seis velas bruxelando em cima da mesinha. Ela tentou levantar-se no momento que abriu os olhos, mas um peso leve em sua barriga a impediu. Ela olhou para o corpo e viu um braço em cima de si, olhou para o lado esquerdo e se deparou com Sky dormindo calma e profundamente ao seu lado, tinha o rosto repousado em seu ombro, então ela deitou novamente na cama, ficando imóvel para não acordar o amigo.
Assim que relaxou, percebeu um volume atrás de seu pescoço que com certeza não era um travesseiro. Devagar, tentando não mover-se de maneira brusca, ela olhou para a direita e arregalou os olhos ao enxergar Alef. Ele dormia calmamente, assim como Sky, tinha os lábios entre abertos e algumas mechas de cabelo espalhadas pela testa. Se sorrindo ele tinha a aparência mais jovem, dormindo ele virava uma escultura renascentista de tão bonito. Ao perceber que estavam tão próximos como nunca haviam estado antes, de uma maneira tão íntima, ela congelou sentindo o coração acelerar muito. Precisava sair dali o mais rápido possível, afinal não sabia onde estavam e muito menos como haviam chego lá. Devagar, e com todo cuidado do mundo para não acordar o amigo, ela tirou o braço de Sky de cima de sua barriga e sentou-se na cama. Então teve uma visão mais ampla do quarto. Dominic também estava deitado ao lado do mais novo, de costas para o mesmo, estava em um sono tão profundo que roncava bem baixinho.
Ficou aliviada em vê-lo. Esticou um pouco o pescoço e avistou um colchão grande no chão, onde Élio, Oliver e Heather estavam dormindo tranquilamente uns por cima dos outros. Ela ficou ainda mais aliviada sabendo que estavam todos lá. A chuva havia diminuído de intensidade, mas ainda relampejava. Freya supôs que a cama ficava de costas para alguma janela ou portas de vidro, pois escutava os pingos de chuva ricocheteando bem atrás de si, e os relâmpagos iluminavam o quarto todo vez ou outra. Ela desconfiava que deveriam estar na mansão da família Green. Que outro lugar da cidade teria um espaço tão amplo, com uma cama tão grande capaz de comportar quatro adolescentes compridos com tanta facilidade? Sua resposta foi confirmada quando a porta de repente foi aberta e Louis adentrou o cômodo.
Tinha um charuto entre os lábios, usava roupas formais que indicavam que provavelmente havia chego do trabalho e não tomado banho, e carregava uma bandeja com uma garrafa de água, copos de vidro e alguns remédios. Sem saber o que dizer, ela apenas o observou fechar a porta com o cotovelo, caminhar até a mesa de cabeceira para colocar a bandeja, e depois ir até o sofá, onde sentou-se suspirando.
— Vejo que foi a primeira a acordar, garota.
Ele disse tragando o charuto e cruzando as pernas. O quarto logo foi preenchido com o cheiro forte de tabaco. Sua voz, ainda que baixa, ecoou no ambiente feito um trovão. Aquilo despertou Freya de seu estado confuso. Ela lembrou que havia desmaiado juntamente com os outros seis, cerca de algumas horas atrás, então como diabos estavam lá? Quem os havia encontrado? Como não fizeram um escândalo a respeito de sete jovens desmaiados na chuva no meio do nada?
— Tio Louis... Como você... A gente...?
Ela não conseguia formar frases coerentes, lembrava de tudo que acontecera perfeitamente, sua roupa molhada e a dos garotos ao seu lado comprovava que tudo fora real. Todas aquelas sensações horríveis que a fizeram sentir vontade de morrer foram reais. Ela começou a respirar com dificuldade, morrendo de medo que pudesse acontecer de novo.