8° Capítulo

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No dia seguinte, os raios de sol que ultrapassavam as cortinas despertaram Freya. Ela se contorceu em sua cama resmungando. Abriu os olhos com muita dificuldade e mirou no relógio, eram sete horas em ponto, estava no seu horário. Arrastou-se para fora da cama com demasiada lentidão, pois não tinha energia para nada de manhã cedo, e abriu a porta de seu guarda-roupa. Suas roupas foram as mais simples possíveis. Uma saia xadrez verde e branca, e um moletom verde escuro. Ela tomou um banho rápido, ciente de que seu nervosismo de véspera não a deixaria se demorar.

Já vestida, calçou uma sapatilha marrom e jogou a mochila nas costas, parando para se perfumar. Saiu de seu quarto fechando a porta atrás de si e caminhou pelo corredor tentando normalizar sua respiração que estava entrecortada, uma reação imediata a ansiedade pelo que estava por vir. O primeiro dia em escolas novas sempre a iriam deixar apavorada. Não sabia onde Alef estava, e decidiu perguntar ao primeiro empregado que aparecesse na sua frente. Infelizmente ela não achou ninguém em um raio de quatro corredores e duas escadas. Com isso, suspirou frustrada decidindo ir até o salão de refeições. Lá encontrou três empregados, que limpavam a sujeira de alguém que provavelmente já havia tomado café. Ao lhe verem, todos ficaram esbaforidos e um dos homens disse:

- Já iremos lhe servir senhorita! Deseja algo em especial?

Ela fez um expressão confusa. Sabia que alguém antes dela havia tomado café, e esse alguém não era Louis, nem Katherine, e muito menos os seus pais. Desconfiada, ela olhou ao redor com preocupação.

- Onde está Alef? Vocês o viram? Por favor me digam onde ele está!

Os empregados se entre olharam confusos, sem saber o porquê ela parecia tão nervosa. Um deles disse:

- O senhor Alef saiu agora a pouco para a escola...

Sem esperar por mais explicações, ela deu as costas para os três e saiu correndo. No corredor, ainda pôde ouvir eles gritando para que ela tomasse o café da manhã. Só que, para ela, infelizmente, não havia mais tempo.

- Merda, merda, merda, merda, merda...

Ela xingava baixinho enquanto descia as escadas o mais rápido que seus pés permitiam. Ao chegar nas portas de entrada, se deparou com o mordomo magricela, e só então se lembrou de que não fazia a menor idéia de onde a escola se localizava. O mordomo lhe ofereceu um sorriso prestativo e disse:

- Bom dia senhorita, em que posso lhe ajudar?

Ofegante e totalmente enraivecida, ela trincou os dentes para se acalmar, não queria descontar o seu furor no pobre homem que se encontrava a sua frente, pois ele não tinha nada haver com o que estava acontecendo. Mas não conseguia acreditar que o garoto realmente havia lhe deixado para trás. Respirando fundo para se controlar, ela disse devagar:

- Bom dia, o senhor poderia me dizer onde fica a escola? Porque eu tenho que ir para lá agora, mas não faço a mínima ideia de como vou chegar...

Ela se calou, não queria mencionar o nome de Alef naquela conversa. Cruzou os braços e fechou as mãos em punho, queria tanto socar alguma coisa! O mordomo abriu as portas da mansão e disse:

- A escola não fica muito longe daqui, mas eu não vou deixar a senhorita ir sozinha de maneira alguma, o senhor Louis iria cortar a minha cabeça! Venha, vou levá-la até o motorista da família, ele lhe levará até a escola em segurança.

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