12° Capítulo

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O dia seguinte foi melhor do que o anterior. Freya acordou sendo beijada por seus pais, o que para ela era uma ótima forma de despertar pela manhã. Tomou um banho demorado e caprichou um pouco mais do que o habitual no visual, estava se sentindo radiante e o dia parecia estar absorvendo seu estado de espírito. Enquanto se perfumava, ela se permitiu agir como uma pessoa normal, sem pensar no dia anterior e seus acontecimentos, sem pensar em Alef e nem na crise de choro. Fingir que ela era mais uma adolescente comum indo a mais um dia entediante de aula lhe confortava e a fazia pensar em um futuro melhor.

Tomou café com seus pais, juntamente com Louis e Katherine, sorrindo das piadas sem graça de seu anfitrião e desfrutando dos ovos com bacon que estavam deliciosos. Ninguém mencionou o fato de Alef não estar presente e ela nem se importou. Os adultos foram embora mais cedo e Charlie foi junto, a loja de móveis pediu para que ele comparecesse para mais uma entrevista e o homem estava confiante, com a certeza de que iria ser contratado. Ela abraçou e beijou os pais desejando boa sorte a Charlie. Louis pediu que ela esperasse por Alef mais um pouco pois ele certamente iria aparecer para que os dois fosse novamente a escola.

Ela  sorriu sem graça, mal sabia Louis que eles não haviam ido juntos para a escola juntos no outro dia coisa nenhuma. Como a boa mentirosa que estava sendo, prometeu que iria esperar, mas quando todos foram embora do salão de refeições, ela comeu um pedaço de bolo só para matar tempo, caminhou até as janelas de vidro de parede inteira e espiou a rua de cascalho. Ao ver um empregado correndo para abrir os portões e depois o carro de Louis seguido pelo carro da família que Charlie deveria ter pego emprestado, ela pôs a mochila na costa e também foi embora. Enquanto descia as escadas, pedia desculpas mentalmente a Louis, por ter mentido para ele prometendo que iria esperar Alef.

Ao chegar nas portas da entrada, se deparou com Jeffries, que sorriu e lhe desejou bom dia gentilmente. Ela o cumprimentou com um tapinha de mão no ar e um soquinho logo depois, ao que ele soltou uma risada pela informalidade dela, então saiu pela manhã morna e ensolarada. Ao passar pelos portões, ela se deparou com Dominic que estava de pé encostado no muro, lendo um livro. Ao vê-lo, um sorriso de satisfação sincero surgiu em seus lábios, estava feliz por tê-lo ali, sua presença significava que ela teria companhia para ir a escola.

— Oi Nick! Está me perseguindo ou é impressão minha?

Perguntou com um ar brincalhão, o cumprimentando com um toque de mãos. Ele abriu um sorriso enquanto fechava o livro e guardava dentro da mochila.

— Como você percebeu que eu estava te perseguindo? Que droga, agora não vai mais ter graça — ele soltou uma risada e ela acompanhou. — E aí? Pronta para mais um "maravilhoso" dia de aula?

Ela pôde notar o tom de sarcasmo quando ele alongou o "maravilhoso" de forma enfadonha, dando ênfase na palavra.

— Hummm... Não acho que esteja preparada, vou demorar para me acostumar com o lugar, com as pessoas, e com a escola, mas tenho a sensação de que o dia de hoje vai ser melhor do que o anterior, que foi uma porcaria.

Dominic lhe olhou com divertimento na expressão do rosto, inclinando a cabeça levemente para o lado e abrindo um sorriso ladino. Foi um gesto natural e espontâneo, deveria ser uma mania dele, inclinar a cabeça e sorrir, mas ela não conseguiu deixar passar despercebida (e que droga por isso!), o quanto ele era bonito. Ah sim... Muito atraente...

— Bem, se o dia de ontem foi ruim para você, vamos cuidar para que hoje seja no mínimo um pouco divertido.

Disse, interrompendo os devaneios da garota. Ela piscou, se dando conta de que estava o encarando de maneira nada educada, e que ele havia flagrado seu olhar. Os dois rapidamente olharam para direções opostas. Ela, envergonhada, e ele com o rosto levemente corado.

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