I spent the night with her brother.

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VICTORIA GREEN POV- CORÉIA
Não podíamos ter feito isso.
Fiquei de joelhos chão procurando minhas roupas, droga o meu sutiã estava rasgado.
— Que ótimo!
Revirei os olhos.
— Parece que a noite foi boa.
Allan disse com um sorriso de lado.
— Você acha isso engraçado? Olha só, você rasgou o meu sutiã, droga!
Cruzei meus braços, ajeitando o lençol no corpo.
— Isso è ridículo.
Ele não respondeu, apenas se levantou e colocou as suas roupas, assim como eu, mas è claro sem o sutiã, porque só restavam partes dele. A minha cabeça estava a ponto de explodir, eu perdi a virgindade com um cara que nem conheço, fiquei bêbada e não faço ideia do que aconteceu nesse quarto. Eu sentia meu rosto esquentar toda vez que pensava nisso.
— Você quer uma carona?
Arregalei os meus olhos ao me lembrar de papai, ele me mataria.
— Ai meu Deus.
Falei abrindo a porta do quarto.
— Sim, eu quero.
Sai daquele lugar o mais rápido possível, a boate estava vazia, apenas alguns funcionários estavam fazendo a faxina do lugar, assim que me viram correndo para fora, eles deviam imaginar o que aconteceu. Abri a porta enorme, sentindo o vento fresco batendo contra o meu rosto, Allan estava logo atrás de mim, assim que vi ele entrando naquele carro, eu confesso que fiquei bem surpresa, o mesmo era lindo. Entrei batendo a porta. Allan deu partida e o carro fazia um barulho que daria para ouvir de longe, o caminho todo eu não consegui olhar para ele nem uma vez, eu ficava com vergonha só de imaginar que ele me viu nua noite passada.
— Não se preocupe.
Ele disse quebrando o silêncio.
— Eu vejo mulheres nuas o tempo todo.
Além de tudo, ele è metido!
— Desculpa pelo sutiã, se quiser eu te compro outro.
— Não precisa, obrigada.
Falei olhando para a janela, eu sentia como se fosse explodir a qualquer momento.
— È aqui.
Falei abrindo a porta, assim que ele parou.
Ouvi seu carro arrancar para longe, fui caminhando ate a porta e a todo momento sentia meu corpo tremer. Abri a porta de casa, vendo papai sentado no sofá da sala.
— Victoria, onde você esteve?
Ele me olhou serio.
— Você disse que chegaria cedo e passou a noite fora.
— Desculpa papai, eu acabei dormindo na casa da Debora.
Foi a primeira coisa que me veio a cabeça.
— Você deveria ter ligado Victoria, eu fiquei muito preocupado. Você sabe como esse mundo è.
Assenti.
— Eu sei papai, deveria ter ligado...Desculpa.
Falei fazendo bico e ele respirou fundo.
— Tudo bem, vá tomar um banho e volte para almoçar.
Sorri e corri para o meu quarto, assim que fechei a porta, senti um peso sair das minhas costas. Ufa!
Fui até o banheiro, eu precisava mesmo de um banho urgentemente, tirei o vestido jogando no cesto e pude ver algumas marcas em meu pescoço pelo espelho, sorte que meu cabelo tampa. Entrei debaixo do chuveiro e relaxei o corpo na água morna, fechei os olhos lavando o cabelo, droga Victoria olha o que você fez...Assim que ja estava limpa, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha voltando para o quarto, coloquei uma roupa mais confortável.

Assim que ja estava limpa, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha voltando para o quarto, coloquei uma roupa mais confortável

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A minha cabeça estava doendo tanto que sentia como se fosse explodir a qualquer momento. Fui até a cozinha almoçar, papai ja havia ido trabalhar para a minha sorte, fiz um prato e comi rapidamente, assim que terminei, lavei o que sujei e subi para o meu quarto se jogando na cama, dormi logo depois.
[...]
Acordei com meu celular tocando, abri meus olhos lentamente e peguei o aparelho que tocava sem parar, senti um frio passar pela minha espinha ao ver o nome de Debora na tela.
— ONDE VOCÊ ESTEVE?
Ela gritou do outro lado.
— Debora, eu estava dormindo, que horas são?
Olhei pela janela e notei que já estava escuro.
— Nossa, eu acho que dormi demais.
— Vick, precisamos conversar. Vem aqui em casa, a Omma fez pez panquecas.
Eu não podia e se o Allan estivesse lá?
— Não posso sair Deh.
Menti.
— Preciso estudar.
— Tudo bem, trás a suas coisas e estudamos juntas.
Assenti mesmo sem ela ver.
— Estou te esperando.
Ela desligou sem esperar a minha resposta.
Fui até o meu guarda-roupa e peguei uma jaqueta jeans a colocando. Eu estava quase desistindo dessa ideia, eu não podia encontrar o Allan, eu estava orando para que isso não acontecesse. Abri a porta de casa indo até a outra esquina, assim que cheguei em frente a sua casa, eu parei e respirei fundo, apertando a campainha.
— Victoria.
Tia Lin disse me dando um beijo na bochecha.
— Que bom que veio, eu fiz panquecas e sei que você ama.
Sorri.
— As suas panquecas são as melhores tia.
Tia Lin sorriu envergonhada.
— A Debora esta onde ?
— No quarto.
Assenti.
Subi a enorme escada que levava aos quartos, tenho certeza que Debora faria milhares de perguntas. Droga, eu não estou pronta para contar. Abri a porta do seu quarto e ela estava jogada na cama com os fones de ouvido, assim que me viu, ela cruzou os braços se sentando na cama.
— Caralho Victoria, você quase me matou.
Sorri sentando ao seu lado na cama.
— Você tem noção que ficou desaparecida a noite toda? Nossa, eu nem quero imaginar o sermão que o tio Felipe te deu.
— Eu disse a ele que passei a noite aqui.
Debora me olhou assustada.
— Nossa, o que fizeram com você Victoria?
Revirei os olhos.
— Falando nisso, onde você passou a noite?
Engoli em seco, eu não sabia o que responder.
— Ai, meu Deus. Você passou a noite com um homem?
— Sim.
Sorri de canto.
— Eu não acredito no que estou ouvindo. Victoria, você não è mais virgem?
Assenti sentindo meus olhos marejarem.
— PORRA.
Debora me abraçou com muita força.
— E como foi?
— Debora, eu não sei porque estava bêbada.
Falei como se fosse óbvio.
— Porque alguém me deu bebida.
Ela sorriu orgulhosa.
— Isso não è uma coisa boa, Debora Jeon.
— Claro que è.
Ela disse me encarando com uma cara safada.
— Como ele era?
Ela me olhou atenta.
— Bonito.
Eu não podia contar sobre o Allan, não agora.
— Dede, vem jantar.
Senti meu coração disparar ao ouvir sua voz rouca, olhei para a porta e Allan estava parado usando apenas uma bermuda jean, seu cabelo estava bagunçado. Debora levantou num pulo da cama e eu a segui ate a cozinha. Eu sentia meu rosto quente. Debora sentou ao lado da tia Lin e droga, o único lugar que sobrou era ao lado dele.
— Como esta seu pai, Victoria?
Tia Lin disse, enquanto eu comia aquela deliciosa panqueca.
— Ele esta bem. Esta no trabalho.
Sorri.
— Omma, isso está maravilhoso.
Olhei para Allan e ele comia rapidamente.
— Você usou aquelas coisas secretas?
Tia Lin assentiu.
— Pois, essa esta melhor que as outras.
— Para de ser gordo.
Debora disse rindo.
— Parece que vai explodir.
— Gordo ? Eu?
Allan se levantou mostrando sua barriga definida.
— Eu sou gostoso para caralho.
Voltei meu olhar para o prato.
— Você è nojento.
Debora fez careta.
— E chato.
— Omma, amanhã eu vou ter que ir cedo pra clínica.
Ele disse levando seu prato até a pia.
— Tudo bem filho, apenas me avise a hora que sair.
Ele assentiu e foi ate a sala.
[...]
O filme estava passando a um tempo e eu nem mesmo sei o nome dele, Debora assistia atenta, enquanto eu olhava para o teto me lembrando da noite passada que foi totalmente errada, eu estava com vontade de contar quem era o tal homem, mas não sei como a Debora reagiria.
— Deh, eu vou tomar um copo de água.
Ela assentiu sem tirar os olhos do filme.
abri a porta lentamente, pois ja era bem tarde, desci as escadas e fui ate a cozinha, peguei uma garrafinha estava em cima da mesa e abri a mesma tomando, e sentindo todo o seu percurso, até chegar no estômago.
— Era disso que eu precisava.
Sussurrei.
— Falando sozinha.
Ouvi uma voz rouca atrás de mim, me virei encontrando Allan parado com um sorrisinho no canto dos lábios.
— Você quase me matou do coração.
Coloquei a mão no coração sentindo que ele estava descompensado.
— Desculpa, essa não era a intenção...Você vai beber mais ?
Neguei, Allan pegou a garrafinha da minha mão e terminou de beber o resto da água, aquilo não podia ficar pior, do que o Allan me encarando fixamente.
— E-er...Eu vou dormir.
Sorri de canto e corri para fora da cozinha.
— Boa noite, Victoria.
O ouvi falar antes de subir o primeiro degrau da escada. Voltei para o quarto me sentindo uma idiota pela jeito que agi, fechei a porta e Debora ainda assistia aquele filme bobo, apertei o botão da Televisão desligando-a e ela me olhou com a testa franzida.
— Posso saber por que fez isso?
Respirei fundo.
— Eu transei com o seu irmão.
Fechei meus olhos esperando a sua reação.

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