I love you

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ALLAN JEON POV- LOS ANGELES
Acordei com os gritos de Victoria ao meu lado, abri os olhos e a vi andando de um lado para o outro, apenas de calcinha e sutiã mostrando a sua barriguinha, cocei os olhos acordando lentamente como sempre faço.
— Allan...
Ela me encarou com uma expressão séria.
— Temos um problema.
— O que foi?
Sentei na cama encarando a sua expressão séria.
— Meu pai esta vindo para ca.
Arregalei meus olhos.
— Mas ele acha que eu moro com uma amiga e estou aqui em Los Angeles para fazer faculdade.
— Caralho Victoria, por que mentiu para o seu pai?
Levantei percebendo que estava pelado, peguei a cueca que estaca jogada no chão do quarto.
— Allan, è sério o meu pai vai me matar. Eu preciso pensar em alguma coisa urgentemente.
Victoria estava muito nervosa.
— Fica calma, ficar nervosa não è bom para o bebê.
Victoria me fuzilou com o olhar.
— Não esta mais aqui quem falou.
Levantei os braços.
— Eu preciso pensar em alguma coisa.
A mesma sussurrou.
— Eu vou tomar banho, quer vir ?
Victoria me olhou séria.
— Que isso menina, não precisa me olhar assim.
Revirei os meus olhos indo para o banheiro. Liguei o chuveiro, enquanto tirava a cueca. Entrei em contato com a água sentindo o meu corpo molhar por completo. Eu não demorei muito no banho, porque seria capaz da Victoria se matar e eu não queria aquilo. Coloquei a toalha enrolada na cintura voltando para o quarto. Peguei uma bermuda jeans clara e uma regata branca.
— Não sei o que fazer.
Victoria colocou as mãos sobre a cabeça.
— Droga, Allan.
— Victoria, deixa comigo.
Pisquei saindo do quarto.
Ouvi a campainha tocar. Olhei pelo olho mágico da porta e havia um senhor parado ali, Victoria se aproximou com os olhos arregalados, se a situação não fosse séria eu com certeza cairia na gargalhada. Ela assentiu, enquanto eu abria a porta. O sorriso que estava em seu rosto desapareceu assim que o mesmo me olhou.
— Quem è você?
Victoria è bem parecida com o pai, até mesmo o jeito de falar.
— Acho que toquei a campainha errada.
Neguei.
— Papai.
Victoria sorriu aparecendo ao meu lado.
— Eu estou aqui.
Seus olhos se arregalaram ao ver sua barriga.
— O que è isso ? O que è isso na sua barriga?
Sua expressão estava totalmente diferente.
— Eu estou grávida papai.
Victoria abaixou a cabeça.
— VOCÊ ESTA O QUE ?
Ele gritou nervoso.
— COMO ASSIM GRÁVIDA, VICTORIA?
— Eu sou o namorado da Victoria, nós conhecemos na Coreia. Eu sou o irmão mais velho da Debora.
Estendi minha mão. Eu precisava inventar alguma história para ele acreditar.
— VOCÊ FEZ ISSO COM A MINHA FILHA ?
— Papai não grita.
Victoria disse de modo serio.
— Eu estou grávida e não posso mudar isso.
Confesso que isso me deixou surpreso.
— Você mentiu para mim?
Ele cruzou os braços.
— Victoria, você me disse que viria para ca estudar e morar com uma amiga.
— Porque se eu falasse a verdade, você nunca me deixaria vir papai.
Victoria disse com os olhos cheios de lágrimas.
— Não acredito que você fez isso comigo.
Ele sussurrou.
— Eu sempre fiz tudo por você.
— Eu sei, você è o melhor pai do mundo...Mas agora você vai precisar entender papai, eu ja estou no quinto mês.
Ela deu um sorriso.
— Ele também tem o seu sangue, na verdade ela.
— Você me decepcionou muito Victoria.
Ele abaixou a cabeça indo embora.
— Papai...
Victoria chamou derramando suas lágrimas, aquilo estava partindo o meu coração.
— Hey...
Segurei o seu rosto e a fiz olhar em meus olhos.
— Não chora bebê.
Victoria sorriu de canto.
— Ele vai aceitar nossa princesa e tenho mais certeza ainda se ela tiver os seus olhos perfeitos.
Pisquei e a Victoria corou.
— Não queria que ele ficasse assim.
Assenti.
— Tenho certeza que ele não vai ficar muito tempo sem você, sem as suas chatices.
— Você è um idiota.
Victoria sorriu batendo em meu peito.
— Eu sei.
Sussurrei em seu ouvido.
— Eu queria chocolate.
Ela cruzou os braços fazendo biquinho, beijei rapidamente aquela boca maravilhosa, fazendo a mesma se assustar.
— Tenho um tesão por esse biquinho.
— Pervertido.
Ela gargalhou.
— Aham, eu que peço por sexo.
Dei de ombros e Victoria me olhou séria.
— È brincadeira, bebê.
Sorri beijando a sua cabeça.
[...]
  Parei o carro em frente a uma joalheria que havia ali perto de casa, desci do carro adentrando a enorme loja, a atendente assim que me viu entrar pelas enormes portas veio até mim e não pude deixar de notar aqueles par de seios maravilhosos.
— Posso ajudar?
  Ela sorriu simpática.
— Claro, eu gostaria de um colar para a minha...
Droga, eu não tenho ideia do que somos.
— Minha namorada.
  Foi a primeira coisa que veio em minha mente.
— Ela está grávida e eu queria comprar alguma coisa legal para elas.
   A moça assentiu.
— Você è bem novo para ser pai.
  O caralho, ela estava me provocando.
— Fazer o que...
  Sorri de canto, enquanto ela pegava alguns colares.
— Bom, esse daqui è de ouro branco.
   Ele era lindo, havia um homen, um menino no meio e do lado uma mulher.
— Você teria um com menina?
  Ela assentiu pegando outro colar.
— Eu vou levar esse.
   Sorri animado.
— Tem alguma coisa para bebês?
— Temos esse daqui.
  Ela me entregou uma pulseira linda com pingentes.
— Vou levar também.
   Ela assentiu embrulhando. Paguei no cartão, e peguei a sacola saindo da loja. Entrei no carro dando partida para o meu apartamento, assim que cheguei subi até a cobertura, abri a porta e Victoria estava sentada no sofá assistindo filme.
— Comprou meu chocolate?
  Assenti jogando a barra de chocolate em sua direção e ela pegou animada.
— AAAA meu preferido.
  Revirei os olhos.
— Você parece uma criança, bolão.
   Soltei uma risada.
— Allan, vem ver esse filme comigo?
  Ela disse animada.
— Não.
   Falei seco.
— Ah, por favor, seu chato.
   Victoria veio até mim sorrindo.
— È muito lindo.
— Por isso mesmo que não vou assistir.
  Falei como se fosse óbvio.
— Preciso fazer umas coisas.
  Victoria olhou para o chão triste.
— Oh Merda, eu assisto o filme com você.
  Victoria bateu palmas animada.
— Você è chata para caralho.
— Não sou não.
   Ela mostrou sua língua dando de ombros. Caminhei até o sofá e sentei ao seu lado, enquanto ela colocava o filme na Tv, eu sabia que aquilo seria uma tortura. Victoria se aconchegou ao meu lado, assim que o filme começou ela ja estava chorando.
— Mas acabou de começar.
  Falei assustado.
— Mas, eu ja sei o final.
  Ela disse soluçando.
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VICTORIA GREEN POV- LOS ANGELES
Não sei o que estava acontecendo com o Allan, mas eu estava amando como ele andava me tratando, me sinto tão segura ao lado dele, ele me faz sentir coisas que nunca havia sentido, eu queria ficar grávida por mais tempo para ficar perto dele, tenho apenas mais quatro meses naquela casa, com ele.
  Limpei as minhas lágrimas que escorriam, aquele filme acaba comigo não importa se ja assisti mil vezes, vou chorar em todas.
— Bebê.
  Allan me encarou, eu amava quando ele me chamava assim sentia meu coração saltitar toda vez.
— Vamos comigo na padaria ?
   Franzi a testa.
— Não quero ir sozinho.
— Tudo bem.
   Fui até o quarto pegar uma camiseta, não estava frio mas estava ventando.
[...]
Não entendi porque você me chamou.
  Falei assim que o elevador abriu.
— Eu não queria ir sozinho Victoria, já disse.
  Allan revirou os olhos pegando as chaves de casa.
  Ele colocou a mão na maçaneta rodando lentamente, assim que a porta abriu, eu passei em sua frente. A luz estava apagada, bati minha mão no interruptor ligando.
— SURPRESA.
  Senti meu coração quase sair pela boca ao ver todos na sala.
— VICTORIA.
  Debora correu em minha direção, abracei minha melhor amiga com muita força, eu ja podia sentir as lágrimas escorrendo.
— QUE SAUDADES.
— Debora, eu não acredito que você esta aqui.
  Ela assentiu.
— Minha sobrinha precisa de um chá de bebê.
  Ela disse como se fosse óbvio.
— O Allan que fez tudo, claro com minha ajuda.
  Ela piscou. Me virei e ele estava sorrindo, me aproximei de Allan e ele me entregou uma caixinha, abri a mesma vendo um colar maravilhoso.

 Me virei e ele estava sorrindo, me aproximei de Allan e ele me entregou uma caixinha, abri a mesma vendo um colar maravilhoso

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— È para mim?
   Ele assentiu colocando as mãos no bolso da calça.
— Não acredito que você fez tudo isso para mim.
   Sorri lhe olhando nos olhos.
— Aproveita muito bebê.
  Ele sussurrou sorrindo.
— Eu te amo.
  Arregalei os meus olhos ao dizer aquilo.

Aftermath of a night!Onde histórias criam vida. Descubra agora