She is mine And I do not like that touch my stuff

635 33 8
                                    

VICTORIA GREEN POV- LOS ANGELES -
UM MÊS DEPOIS
O professor explicava alguma coisa sobre a matéria, enquanto eu tentava manter meus olhos abertos, mas estava quase impossível, o sono estava me dominando completamente, eu precisava dormir.
— Victoria ?
Blair sussurrou.
— O que você ficou fazendo a noite passada, hein?
Ela sorriu maliciosa.
— Eu fiquei estudando para a prova de amanhã, e hoje preciso fazer aquele trabalho ainda.
Fiz biquinho.
— Nossa, eu me esqueci. Quem é a sua dupla?
— O lucas, ele vai em casa hoje.
Sussurrei.
— Droga, eu preciso fazer esse trabalho ainda hoje também.
Ela disse nervosa.
[...]
Peguei minha mochila assim que a aula terminou, a sala ja estava toda vazia. O lucas caminhava ao meu lado, fomos até seu carro. Enquanto, ele dava a partida, eu coloquei minhas coisas no chão do carro.
— Você pode mesmo me ajudar?
Ele assentiu olhando para a estrada.
— Eu não estava entendendo nada.
— Deixa comigo.
Ele sorriu mostrando seus dentes brancos.
Não demorou até chegarmos em frente ao condomínio de Allan, peguei minhas coisas, enquanto Lucas fechava o carro. Passei pelo portos simpático e logo chamei o elevador, que não demorou para nos deixar na cobertura. Peguei as chaves abrindo a porta, Lucas olhou o apartamento parecendo assustado.
— Seu namorado não vai ficar bravo?
Sorri.
— Ele não é meu namorado, Lucas.
Ele assentiu.
— Pode sentar, eu vou preparar alguma coisa.
Fui até a cozinha, peguei o macarrão que estava na geladeira e coloquei para esquentar, enquanto Lucas me ajudava a por a mesa, coloquei o macarrão no prato sentindo minha barulho roncar de fome, sentei ao seu lado, colocando tudo para dentro.
— Nossa que macarrão delicioso.
Lucas disse sorrindo.
— Obrigada, eu fiz hoje pela manhã.
Sorri colocando uma mecha de cabeça atrás da orelha.
— Você tem talento Victoria, na verdade tem muitos outros talentos.
Ele sorriu me deixando corada.
— Então, Você ja sabe o sexo ?
— Ainda não sabemos o sexo, acabei de completar quatro meses.
Suspirei.
— A cada dia eu sinto mais fome, mais desejos estranhos.
Lucas me olhava atento.
— Eu acordei ontem com vontade de comer manga com sal.
Lucas soltou uma gargalhada.
— Você comeu?
Assenti.
— Estava delicioso, eu fiquei na cozinha as cinco da manhã sozinha, porque o Allan não acordou.
A verdade era que eu estava distante de Allan, ele estava trabalhando demais dia e noite, e eu estava ficando sozinha nessa casa, quando ele chega vai dormir e acabamos nem conversando direito.
— Você é estranha.
Revirei os olhos voltando a comer o macarrão.
— Vocês não tem nenhum tipo de contato?
Franzi minha testa.
— Vocês moram juntos, ele é o pai do bebê...
— A gente não tem nada, Lucas.
Falei olhando fixamente em seus olhos azuis.
— Nós realmente não temos nada. Ele é apenas o irmão da minha melhor amiga, nós conhecemos em uma boate.
Olhei para o meu prato que estava cheio de molho.
— Sua melhor amiga não ficou furiosa?
Neguei.
— Ela apoiou.
Ele me olhou assustado.
— Pois é, ela é doida demais. Então, vamos?
Ele assentiu.
——————————————————————————
ALLAN JEON POV- LOS ANGELES
Bom, você esta realmente grávida.
Falei olhando o exame de sangue.
— Meus parabéns, Julia.
Ela sorriu com os olhos cheios de lágrimas.
— Doutor, o sonho do meu marido era ter um filho.
Ela disse colocando a mão sobre a boca emocianada
— Meus parabéns.
Falei sentando em minha cadeira de couro.
— Volte na semana que vem, vamos marcar os exames de pré natal.
Ela assentiu saindo da sala.
Tirei meu jaleco agradecendo por estar indo embora para casa, a um mês que não durmo direito, estou trabalhando dobrado e isso esta me matando. Fechei a sala, passando pela recepção. Desci até o meu carro e peguei as chaves entrando no mesmo, logo dei partida para casa. Assim que cheguei, estacionei meu carro descendo rapidamente, eu desejava a minha cama, passei pelo porteiro sorrindo simpática. Chamei o elevador que me levou até a cobertura, peguei as chaves dentro da calça branca jeans e abri a porta, Victoria estava sentada na mesa da cozinha rindo de alguma coisa muito engraçada, joguei as minhas coisas no sofá, indo até a cozinha.
— Allan?
Ela franziu a testa.
— Chegou cedo hoje.
Ao seu lado havia um menino loiro de olhos azuis.
— Prazer, eu sou Lucas.
Ele disse pegando em minha mão, eu fiquei apenas olhando fixamente em seus olhos.
— Estamos fazendo um trabalho da faculdade, você não se importa, né ?
Neguei olhando sério para a pequena Victoria.
— Eu vou tomar banho.
Falei indo até o meu quarto. Liguei o chuveiro tirando aquela roupa de hospital, joguei no cesto de roupas sujas. Entrei debaixo do chuveiro, sentindo o meu corpo relaxar com a água morna, assim que terminei coloquei a toalha na cintura e fui até o quarto, peguei uma cueca boxer e uma bermuda colocando rapidamente. Abri a porta do quarto, voltando para a sala e me sentando no sofá, liguei a televisão que estava passando um jogo.
— Acho que é uma menina.
Franzi minha testa ao ouvir aquilo.
— E deve ter seus olhos castanho, e claro a sua boca.
— Obrigada, Lucas.
Victoria disse tímida, eu apenas ouvia tudo da sala.
— É sério Victoria, você é linda e ela precisa ter os seus traços.
Senti vontade de quebrar aquele filho da puta sentado na minha mesa, fechei os olhos tentando me controlar.
— Mas não sabemos ainda o sexo.
Victoria disse baixinho.
— O Allan acha que é uma menina.
— Eu também, e quero muito que seja.
Aquilo foi demais para mim, o meu bebê pode ser menina ou menino, que esse filho da puta nunca vai colocar a mão nele (a).
— Victoria, vamos jantar amanhã?
Arregalei os meus olhos.
— Claro Lucas, vai ser incrível.
— Victoria, eu posso ver sua barriga?
Olhei para trás, Victoria estava com a blusa levantada cobrindo apenas os seus seios, sua barriga estava toda para fora.
— Nossa ela é bem grandinha.
Senti meu sangue ferver naquele momento, eu queria quebrar aquele homem.
— Eu posso tocar ?
Aquilo foi demais para mim, eu levantei do sofá indo até a cozinha.
— Sai de perto do meu bebê.
Falei sério, Victoria me olhou assustada.
— Ninguém toca nessa barriga, apenas o responsável por ela...Eu.
Cruzei os braços.
— Então, nem pense em tocar novamente.
Eu queria bater naquele filho da puta, queria muito.
— Acho que ja esta na sua hora.
— Victoria, eu te ligo.
Ele disse pegando as suas coisas e indo ate a porta.
Fui até a o quarto, tirei aquela bermuda jeans e joguei no chão ao lado da cama, eu realmente não sabia o que tinha acontecido comigo, ouvi passos se aproximando e olhei para a porta, Victoria estava parada me encarando com os braços cruzados.
— O que foi aquilo, Allan?
Revirei os olhos, nem eu mesmo sabia a resposta.
— Você expulsou o meu amigo, o que vou falar para ele quando o ver de novo?
Dei de ombros.
— Victoria, ele queria tocar em sua barriga.
Falei sério.
— Qual o problema dele tocar minha barriga? Ele so queria sentir...
— O problema é que ela é minha. E não gosto que toquem em minhas coisas, caralho.
Me aproximei olhando fixamente em seus olhos.
— Você esta sendo ridículo.
Ela riu negando com a cabeça.
— Eu deixo...
Antes que ela terminasse, eu puxei seus braços, juntando os nossos corpos, fiquei olhando em seus olhos durante alguns segundos, até juntar os nossos lábios em um beijo.

Aftermath of a night!Onde histórias criam vida. Descubra agora