Make love to me?

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VICTORIA GREEN POV- LOS ANGELES
Acordei sentindo a claridade invadir o quarto, abri os meus olhos lentamente, eu ainda estava naquele hospital, sentei na cama e cocei os olhos para poder enxergar normalmente. Ouvi a porta ser aberta e Allan entrou com um sorriso estampado no rosto, fiquei vidrada naqueles olhos escuros, enquanto ele se aproximava de mim.
— Como esta se sentindo ?
Ele disse olhando o soro que estava pendurado ao lado da cama.
— Bem melhor.
Sorri de canto.
— Já posso ir para casa ?
Allan revirou os olhos.
— Qual é, eu odeio ficar presa aqui.
— Eu sei Victoria, mas você já vai para casa.
Sorri animada, ninguém merece ficar nesse lugar.
— Todos os seus exames estão normais, mas ela ainda corre risco, então você vai ficar em casa por alguns dias, sua pressão oscila demais Victoria.
— Mas e a minha faculdade?
Franzi a testa.
— Você precisa ficar em casa, é melhor para as duas.
Revirei os olhos.
— Mas depois você pode voltar ao normal.
Assenti olhando para o chão.
— Eu vou pegar os papéis da sua alta.
Allan disse saindo do quarto.
Encostei na cama e fiquei olhando para a parede branca, levei a mão até a minha barriga e la estava ela cada dia maior, passei meu dedo indicador sentindo como ela estava durinha, ela estava bem grandinha e qualquer pessoa que perceberia que estou grávida, a porta foi aberta e Allan entrou, logo olhando para a minha barriga.
— Estou sentindo ela mexer.
Fiz careta pela sensação que aquilo causava, Allan se aproximou.
— Posso sentir ?
Assenti levantando a camisola, Allan colocou a mão sobre a minha barriga, então ela começou a se mover rapidamente, olhei para Allan assustada.
— É só você colocar a mão que ela faz isso.
Allan sorriu movendo sua mão de um lado para o outro na minha barriga.
— O poder do Jeon.
Allan piscou.
— Você é sempre assim tão convencido?
Allan deu de ombros.
— Pode colocar sua roupa, a enfermeira vai vim tirar o seu acesso do braço e nós ja vamos para casa.
Assenti me levantando da cama.
— Com cuidado, Victoria.
Allan me olhou sério.
— Eu trouxe essa para você.
Ele disse me entregando uma malinha.
— Você não poderia ir para casa com aquele vestido.
Sorri com aquilo. Abri a mala e peguei uma calça de moletom e a blusa também de moletom, era roupa que eu costumo usar em casa, Allan queria me ver feia, só pode.

 Abri a mala e peguei uma calça de moletom e a blusa também de moletom, era roupa que eu costumo usar em casa, Allan queria me ver feia, só pode

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— Você tem que evitar usar calça jeans, o melhor é usar um vestido bem largo, o máximo que você tem que usar é uma calcinha.
— Aham, até porque eu vou pelada para casa.
Soltei uma risada e Allan me olhou sério.
— Eu te mataria se fizesse isso.
Franzi a testa pelo jeito que ele falou.
— Não demora.
Ele disse fechando a porta. Coloquei aquela roupa maravilhosa que ele havia me trazido, sentei na cama esperando a enfermeira vim tirar meu acesso. Olhei para a porta quando a mesma foi aberta, um enfermeiro entrou com uma caixa nas mão.
— Bom dia, senhorita Green.
Ele disse simpático, sorri me arrumando na cama.
— Como esta esse bebê ai?
— Bem, na verdade nós duas estamos bem, foi apenas um susto.
Ele assentiu tirando a agulha que ficava no acesso do meu braço.
— Seu marido é um homem de sorte.
Franzi minha testa.
— Você é uma mulher muito linda.
Corei na mesma hora.
— Vamos logo com isso.
Allan entrou no quarto serio.
— Precisamos ir para a casa.
Ele se encostando na porta.
— Claro, Doutor Jeon.
O enfermeiro terminou o trabalho rapidamente.
— Boa sorte linda.
Sorri olhando para o chão. Allan ficou parado na porta me olhando fixamente, ele ja estava sem o seu jaleco, agora ele usava apenas uma roupa branca, o que ainda deixava aquele homem sexy. Sexy demais, desci da cama pegando as minhas coisas.
— Deixa que eu levo.
Ele disse pegando tudo da minha mão. Fomos caminhando pelo imenso corredor do hospital, o hospital estava cheio. Allan chamou o elevador, enquanto eu olhava o movimento. Entramos naquela caixa metálica e descemos até o estacionamento.
— Onde esta o Lucas ?
Falei abrindo a porta.
— Foi embora ontem depois que você acordou.
Allan deu a partida.
— Não precisava de mais ninguém.
— Tudo bem, eu só perguntei.
Sussurrei olhando para a janela.
O caminho todo ninguém disse nada, apenas o rádio que tocava bem baixinho, claro que as músicas foi ele que escolheu. Allan estacionou sua Ferrari assim que adentramos no condomínio, entramos no elevador e subimos até a cobertura. Abri a porta sentindo um cheiro forte de perfume.
— Eu vou tomar banho.
Allan assentiu.
— Eu vou preparar o almoço.
Ele disse indo até a cozinha. Fui até o quarto e entrei no banheiro, tirei minha roupa entrando debaixo daquela água morna, senti a água relaxar os meus músculos, precisava tirar aquele cheiro de hospital. Terminei o banho e voltei para o quarto, coloquei uma calcinha preta, peguei uma camiseta de Allan que cobriu minha bunda, deixei meu cabelo molhado e desci as escadas indo até a cozinha, senti minha boca encher de água ao sentir o cheiro da comida que Allan preparava.
— Huum.
Allan sorriu colocando no prato.
— Vamos comer lasanha.
Bati palma animada. Allan me olhou assustado ao ver que eu usava a camiseta dele.
— Você não se importa, né?
Apontei para a camiseta preta.
— Claro que não.
Ele engoliu em seco. Sentei ao seu lado e comecei a comer aquela lasanha que parecia estar maravilhosa, não apenas aparecia, como estava. Revirei os olhos soltando um gemido, Allan me olhou assustado.
— Desculpa, eu faço isso as vezes.
Sorri corando.
— A Debora me disse que você transa com a comida.
Allan disse tentando segurar a risada.
Corei ainda mais depois de ouvir aquilo, terminei de comer e levei o prato até a pia, Allan tirava a mesa. Subi até o quarto sentindo uma vontade enorme de fazer sexo, droga Victoria de novo não. Tentei controlar os meus hormônios, mas era impossível. Eu precisava de sexo.
— Por que você faz isso comigo?
Olhei para a minha barriga.
— Victoria, eu vou tomar banho. Qualquer coisa você me chama.
Olhei em direção a porta e Allan tirava a sua calça, ao ver aquilo eu não aguentei, mordi os lábios olhando aquele corpo escultural.
— Allan?
— Hum?
Ele murmurou dobrando a sua roupa.
— Faz amor comigo?

Aftermath of a night!Onde histórias criam vida. Descubra agora