Capítulo 22

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HENRY

... Callebe.

- Damon meu primo, sempre tão engraçado- disse debochado- de acordo com a lei brasileira, americana, inglesa e italiana você e seu pais não tem direito nenhum a nada que foi deixado por vovô e vovó , até porque antes mesmo de vovô ser um grande empresário ele era um exímio advogado, e ele jamais faria um testamento que pudesse ser contestado, me choca vocês ainda insistirem nisso- fala em tom sério.

- Qual sua necessidade em sempre proteger Henry, idiota?- disse Sofia, ela só esqueceu que Callebe não é Taeyang, que fez voto de silêncio para ela.

- Bom primeiro porque ele paga meu salário, segundo porque ele não é sanguessuga como você, terceiro porque ele não dá a vida para encher a porra do saco dos outros, quarto que ele não anda de acordo com seus interesses, quinto...- sim, eu tive que interrompe-lo, e o porquê vamos dizer que Callebe odeia Sofia tanto quanto Taeyang, mas isso se deve ao fato dela ter humilhado minha avó e seu pai enquanto ele estava preso no quarto por ela, e se eu não tivesse intervindo ele iria até o número cem se fosse possível, Callebe perde sua maturidade junto a Sofia, no fundo eu sei que é raiva por ter visto a melhor amiga de infância virar esse ser humano mesquinho, assim como minha mãe.

- Chega vocês dois! Quero que sejam diretos sobre o que querem aqui?- digo já de saco cheio e doido para ir ao encontro de minha bela.

- Precisamos de dinheiro!- diz Eleonora com toda a sua arrogância.

- Novidade!- diz Louis em forma de deboche.

- E quem é você para falar algo seu ne...- Sofia se cala antes de terminar a frase olhando para Taeyang.

- Termina a frase Sofia, mostra para todos nós o quão racista você é- diz Louis raivoso- Todo mundo aqui sabe a pessoa ruim que é você!- ela ficou vermelha e revidou dando toda razão a ele.

- CALA A BOCA SEU NEGRO IMUNDO!- como pode um ser humano ser assim, tóxica e preconceituosa.

- Não fala assim com o meu irmão nunca mais se não você irá ver do que sou capaz Sofia, você não é ninguém para o insultar- disse assustando a todos com seu tom de voz sombrio e por dirigir a palavra a Sofia- Louis você prestará queixa contra ela, isso aqui não pode ficar assim- fala para o irmão que apenas acena e sai da sala, assim como Louis.

- Bom, depois dessa cena aqui, é que eu não darei dinheiro de forma alguma, se virem, trabalhem, vendam bens, mas do meu dinheiro vocês não terão um centavo se quer- falo e me viro indo em direção a porta da sala, porém sou parado por uma fala de Eleonora.

- Vá mesmo e invista dinheiro naquela porca gorda que você chama de namorada- eu me virei possuído em sua direção.

- Que moral você tem para falar da Julie sua interesseira, lave sua boca para falar da minha mulher, cuide da sua vida e não me procure mais, nem você e muito menos essa corja , eu nunca mais darei dinheiro a vocês! - e me virei rapidamente saindo da sala rapidamente acompanhado por Callebe.

JULIE

A sala de Henry era tão glamorosa quanto a mansão dele, toda em tons cinza e móveis escuros, mas o mais interessante era o vidro, que cobria toda a parte atrás de sua mesa, dando uma visão privilegiada da avenida, o que me deixa nervosa já que carrego comigo um medo de altura.

Assim que entramos Cristal se encaminhou para sua mesa e eu fui para o sofá.

- Julie, não poderei te dar atenção agora, vou fazer o que Henry me pediu- disse começando a teclar no telefone e no que foi atendida começou a dar um show no inglês, de tão bem que ela falava, quem sabe um dia Deus não faz de mim uma bilíngue né Brasil.

De ver ela falando em diversas línguas diferentes e por períodos de tempo, foi me dando um sono, que mesmo resistindo não consegui evitar, fui despertada pela voz raivosa de Henry dirigida a Louis.

-Louis peça aos seguranças que os acompanhe até a saída e os avise que a entrada deles está proibida nessa empresa- disse e olhou ao redor da sala procurando algo, quando me viu parecia aliviado, veio em minha direção e me abraçou apertado, seus amigos foram saindo da sala de fininho nos deixando sozinhos.

- Como você está Henry?- pergunto preocupada enquanto acaricio seus cabelos. Ele me olhou, se afastou um pouco e deitou com sua cabeça em meu colo, e eu voltei a fazer carícias .

- Não sei o porquê das coisas serem tão impossíveis com eles, eles não respeitam a mim e nem a ninguém, só querem o meu dinheiro- diz revoltado .

- Henry se levanta, vamos sair daqui!- ele me olhou sem entender.

- Anda, anda !- ele se levantou rapidamente, tentando se ajeitar. Eu me levantei e o puxei até o elevador passando por seus amigos rapidamente, que também não entenderam, e entramos no elevador.

- Agora você pode me dizer a onde vamos senhorita?- fala me presenteando com um sorriso de lado.

- Uma pena eu não saber dirigir, se não seria surpresa realmente.- rio e faço um biquinho pra ele- Mas como meu motorista é você vou ser obrigada a dizer, porém tenta adivinhar baby- digo e cruzo os braços sorrindo para ele.

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BOA NOITE MEUS AMORES!! Espero que vocês tenham gostado bastante desse capítulo, até a próxima semana beijos de luz!!

Julie Santoro Onde histórias criam vida. Descubra agora