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Shivani Paliwal

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Shivani Paliwal

— Deixa amor. -Ela o puxa para perto. — Você seria muito melhor no nosso grupo.

— Você seria muito melhor como puta e nem por isso fico te perturbando.

— Sua vaca. - Tenta vir para cima de mim mas é impedida.

— Pelo amor de Deus o que está acontecendo ? - Hina chega me puxando.

— Nada, nada. - Resmungo me soltando e dando meia volta.

Talvez eu estava um pouco brava ? Talvez. A questão é o seguinte, desde o momento que mostrei minhas habilidades na dança, Sina e seu grupinho não sai de cima de mim querendo que fique com elas mas o problema é que não não gosto de nenhuma delas, sei que humilham vários alunos, não sou dessa maneira.

E bom eu tinha acordado de muito bom humor mas a partir da falta de educação daquele menino escroto acabou com o meu dia.

Tento ser a mais amigável possível, tento ser boa com as pessoas mas olha, tem gente que merece um safanão bem no meio da cara.

Sim, as vezes eu sou bem bruta.

A minha primeira aula era diferente das meninas, já que cursávamos diferentes cursos, ao adentrar sou uma das primeiras a chegar, me sento no fundo perto da janela.

Acertei a respeito de fazer um sol hoje.

— Noah ? Que bom vê-ló por aqui, cansou das aulas em casa ?

— Um pouco. - Sorri forçado.

— Pode escolher qualquer lugar.

Nossos olhares se encontraram e a única coisa que eu conseguia pensar era pra ele ficar longe de mim e sentar do outro lado da sala.

— Ah não. - Murmuro.

— Disse alguma coisa ? - Sentou na minha frente.

— Nada que seja do seu interesse.

As faíscas que tínhamos de ódio era nítido.

As aulas foram passando rapidamente deixando tudo mais agradável, até a professora anunciar um trabalho importante que só iria ser entregado no final do semestre mas que deveria ser dubla.

— Shiv. - Ela me chama fazendo eu levantar a cabeça. — Poderia fazer dubla com Noah ? Ele é novo e bom você já sabe as regras.

— Sério ? - Encaro o garoto.

— Se você quer ganhar nota. - Ela diz. — Bom mas não deixem pra última hora okay turma, vocês podem ir organizando, pesquisando pra ficar mais fácil. - O sinal bateu. — Tenha uma ótima semana.

Fui a última a sair da sala, as meninas haviam mandado mensagem de que estavam me esperando no Bar do César, onde sempre tocávamos e que tinha algumas pessoas para nós entrevistar.

— Só me trouxe isso ? - A voz de um homem percorreu por aquela calçada.

— Cara tá difícil de vender, vou arrumar mais prometo.

— Promete ? Acha que eu sou seu amigo.

Dou uma espiada e vejo que o grandão deu um murro no garoto que foi diretamente no chão, seus amigos iriam partir pra cima.

— Deixa ele em paz. - Digo alto indo na direção deles.

— Namoradinha veio defender ?

— Bom, vamos ver o que minha mãe capitã da polícia acha sobre traficantes em porta de faculdade e...

Não deu tempo de terminar e eles já saíram fora rapidamente.

— Está tudo bem ? - Me agacho colocando a mão no ferimento em seu rosto.

— Me deixa em paz. - Tira as minhas mãos e se levanta.

— Estou tentando te ajudar. - Aumento o tom de voz.

— Já disse que não preciso da sua ajuda. Por que é tão chata ?

— Primeiramente você não me conhece, quem você acha que é ?

— Noah... Noah Urrea que não pediu que uma garota me defende-se.

— Está com medo de contar aos seus amigos que uma Mulher te defendeu enquanto caía igual bosta no chão?

— Igual bosta ? - Questiona. — Obrigado pela parte que me toca.

— De nada. - Cruzo os braços.

Ficamos um tempo em silêncio.

— Okay, obrigado por me ajudar. - Diz se afastando me deixando ali parada.

Peaches - NOAVANI Onde histórias criam vida. Descubra agora