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Noah Urrea

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Noah Urrea

Não acredito que Bailey May teve coragem de mandar seus amigos atrás de mim por causa de uma quantia de dinheiro.

Que odio, não deveria ter pegado a droga com ele. E aquela menina que do nada apareceu pra me ajudar, não fui com a cara dela, ainda mais por ter falado com a minha namorada daquele jeito.

— Como foi seu dia ? - Nancy perguntava da porta da varanda.

— Por acaso você se importa ? - Digo me arrependendo logo depois.

— Me importo, desde o día que fui até o abrigo e você me encarou e quis meu abraço.

— Desculpa mãe eu não queria...

— Tudo bem. - Suspira apagando seu cigarro. — Tinha que parar com essa merda.

— Vai conseguir. - Sorrio fraco subindo para o quarto.

Após ela falar sobre o dia no orfanato meu coração se apertou, realmente quando a vi, senti que ela precisava de mim mas percebo que só dou trabalho e não mereço nenhum terço do seu amor.

Trancando a porta do banheiro abro a gavetinha onde em um estojo pequeno deixo um pouco da farinha.

Arrumo em fileira sobre a pia e cheiro de uma vez fechando os olhos, o prazer daquilo era maravilhoso.

Me encaro no espelho e vejo o vermelho em minha testa, sei que minha mãe fingiu não ver, ela sabia que as vezes eu me metia em coisas erradas.

O celular vibrou em meu bolso fazendo com que eu saísse do meu transe, Josh havia me mandando uma mensagem sobre estar em um bar.

Beber logo de tarde ? Era maravilhoso.

Não tomei nem banho, apenas destranquei a porta, desço rapidamente antes que perguntas fossem feitas.

O bar não ficava muito longe dava para chegar andando.

— Como assim não me chamou pra beber ?

— Se eu falasse um motivo você não viria. - O loiro me encara dando de ombros.

— Então por que me chamou ?

— Pra aquilo. - Ele aponta.

Havia três cadeiras em frente ao um palco, nelas estavam as meninas de hoje de manhã, cada pessoa entrava e mostrava um pouco de seu talento na guitarra.

— O que eu tenho a ver ?

— Por que não se inscreve, você é bom tocando.

— Só se for punheta.

— Cara. - Josh da um tapa na minha cabeça. — Sua mãe não queria algo novo e bom, mostra seu talento, mostra o que realmente sabe.

Suspiro fechando os olhos, a ideia não era horrível assim.

— Preciso de uma guitarra.

— O irmãozinho. - Vai até um garoto que estava na fila. - Me empresta isso aqui.

— Ei isso é meu.

— Já devolvo, calma. - Josh pisca.

— Oii, e você é ? - Shivani dizia olhando um papel.

— Acho que você sabe quem é. - Ela me encara e revira os olhos. — Vim mostrar meu talento.

— Só pode estar de brincadeira né.

— Deixa ele tocar, talvez se saía bem. - Any defendía.

Com um suspiro Shivani pediu para eu começar, apenas com um toque elas ficaram maravilhada, talvez eu estaria em uma banda logo logo.

Peaches - NOAVANI Onde histórias criam vida. Descubra agora