Cá estou eu novamente. A última vez que nos vimos foi no ano novo certo? É incrível como o tempo passa voando porque já estamos em junho de novo. Posso dizer que alguns episódios marcaram esse primeiro semestre, então deixa eu atualizar vocês:
1. Me formei no ensino médio;
2. Levei a Corrine no baile de formatura;
3. Comemoramos o aniversário da Rose no Kansas;
4. O Gale se apaixonou (eu realmente não sei como isso aconteceu, mas ele é outra pessoa com a Mavis);
5. Acabei todas as sessões de fisioterapia;
E além de todos esses marcos - não necessariamente nesta ordem - sei que devem estar se perguntando se consegui o meu futuro dos sonhos. E sim, sou oficialmente um membro do corpo de bombeiros. Parcialmente. Digamos que, eu ainda tenho que passar por uma fase de treinamento de vários longos meses, ou até mesmo anos, mas o importante é que eu estou onde queria estar.
O dia em que abri o e-mail com minha resposta foi intenso. Todo mundo foi lá pra casa e o Gabe que teve que clicar na mensagem, já que eu estava super nervoso. Primeiro ele brincou com uma cara triste, mas não conseguiu segurar o sorriso por muito tempo. Fomos comemorar em um restaurante caro naquele dia. E eu não imaginava que era tão caro assim. Acabei no prejuízo.
Enfim, daqui umas semanas nossa abuelita vai estar de aniversário e nós estamos planejando ir para o México com a Tia Kelly. Como é bem no período de férias, talvez a gente fique uma semana por lá também. A Rose até comentou em levar a Corrine e o Alex junto, ideia que eu achei incrível. Acho que já estava na hora deles conhecerem todos os nossos parentes.
Eu tinha um encontro com a Corrine à tarde e faria o convite em algum momento. O problema mesmo seria fazer os pais dela deixarem, mas a tentativa era válida. Acho que no fundo eles confiavam em mim e além disso teríamos um adulto responsável. Trocamos algumas mensagens antes de nos encontramos na frente do cinema - aliás ela tinha ganhado um telefone novo no início do ano, depois de perder o outro no nosso tombo do píer.
- Alguém parece estar perdida - joguei assim que vi a garota caminhando de um lado pro outro.
- Oi! - ela me saudou com um sorriso e um selinho - Acho que perdi meu ingresso.
- É bem a sua cara - eu ri enquanto ela revirava os olhos.
- A culpa não é minha se ele quis ser livre. Eu juro que coloquei na bolsa aquele dia.
- Você tem certeza que pegou a bolsa certa?
A garota parou por um momento e encarou a bolsa que tinha em mãos. Ela franziu o cenho e abriu a boca como se fosse dizer algo, mas não o fez. Apenas espremeu os olhos e jogou a cabeça para o outro lado.
- Não era essa né?
- Não - nós caímos na risada.
- Vem vamos comprar outro - a puxei pela mão até a fila.
O problema de comprar ingressos na hora, era que geralmente não conseguíamos lugares muito bons. Como a Corrine já tinha garantido um ao meu lado, ela só usaria o novo para poder entrar. Antes de entrar na sala, pegamos pipoca e refrigerantes.
Apesar da nossa "idade" fomos assistir à uma animação. Eu sabia que a garota adorava aquele estilo e era divertido olhar o quanto ela ficava super concentrada na trama.
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Mexicano
أدب المراهقينThomáz Sánchez, um quase formado estudante de ensino médio. O último ano promete festas, brigas, amores e, quem sabe, uma amizade improvável.