30. A verdadeira batalha (PARTE 1)

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Lunar estava em um lugar vazio e cinza. Aquele mesmo que ela já havia visto outras vezes.

-Lunar: Esse lugar de novo?! Mas o que será que...

-???: Lunar! — A loba ouve uma voz vinda de trás dela, e nesse momento ela se vira para ver. E lá estava ela de novo: Nacroma, a deusa das emoções. Era ela quem estava a chamando.

-Lunar: Você de novo!

-Nacroma: O mundo chama por você!

-Lunar: O quê?! — Lunar estava completamente confusa. O rosto gigante de Nacroma a encarava de novo, como nos outros sonhos.

-Nacroma: O MUNDO CHAMA POR VOCÊ! Você deve... Você deve... Você deve... Você deve... — Como nas outras vezes, a deusa começa a repetir ''você deve''. Lunar começa a sentir uma tontura, e coloca as patas na cabeça por perturbação. Ela grita, irritada.

-Lunar: O QUÊ??!! EU DEVO O QUÊ????!!!!!

-Nacroma: VOCÊ DEVE NOS TIRAR DAQUI! — Nacroma declara em prantos, com uma voz de medo. Nesse instante, todo o chão começa a tremer, a loba perde o equilíbrio e cai. Na medida em que caía, o cinza ia se tornando preto, e tudo tornava-se um total escuro.

Até que ela para de cair. Ela para repentinamente, como se estivesse flutuando no ar. Estava tudo negro, sem nada à vista, até que uma imagem se forma.

Novamente, era a prisão do norte. O lugar onde Dusk foi preso. A loba é empurrada à força para dentro da torre, atravessando as paredes e repentinamente estando lá dentro da prisão. A princesa vê novamente seu amigo de infância acorrentado em uma cela à sua frente.

-Lunar: Dusk... — Das outras vezes que sonhou, a loba tinha o visto com sua aparência de 15 anos de idade, mas... Dessa vez, ele estava com uma aparência que parecia muito mais recente, como se tivesse crescido um pouco. Lunar tenta se aproximar da cela, cuidadosamente, e Dusk repentinamente quebra as correntes que prendiam suas patas, e se agarra nas grades da cela, dando um leve susto na princesa, por ter sido uma ação muito rápida.

Em seguida, ele coloca a pata em cima da de Lunar, entre as grades.

Isso faz a loba sentir, de alguma forma, paz interior. Na hora que entrelaçam os dedos das patas, as luvas de Lunar queimam até desaparecer, deixando sua tatuagem de cobra alada exposta.

A tatuagem de ambos era idêntica, porém com a direção invertida (uma cobra é virada para a esquerda, e a outra para a direita). Logo depois de darem as mãos, a tatuagem dos dois começa a brilhar em uma luz intensa amarela, e os dois fecham os olhos juntos.

Lunar acorda.

A loba despertou dando um salto repentino de susto, ficando sentada na cama. Ela dá uma arfada no susto. Ao acordar, Lunar se depara com três esferas flutuando na sua frente: uma laranja, uma azul e uma roxa. São, respectivamente, as três luzinhas que as Feras haviam se transformado. A princesa surpresa pergunta para si mesma:

-Lunar: O quê?! Como elas saíram dos vidros?! — As pequenas esferas brilhosas começam a circular em volta de Lunar de forma sincronizada, como se estivessem tentando falar algo à ela.

Poucos momentos depois, a loba houve alguém falando algo em tom alto fora de seu quarto, vindo da sala da cabana:

-Thunder: EI! OS VIDROS QUEBRARAM! — A loba percebe que a voz era do cavalo. De seu quarto, ela grita respondendo.

-Lunar: É! EU VI! AS FERAS ESTÃO AQUI COMIGO!

-Thunder: QUÊ?! MAS COMO ASSIM?! — Nesse momento, Lunar pula da cama, e sai do quarto, com as bolinhas de luz que são as Feras seguindo-a. Ao sair do quarto, a loba aparece na sala, onde estão os outros, deixando-os surpresos com as luzinhas estando atrás dela.

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