72. Fuga impossível

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 Os Rebeldes todos estavam reunidos e agitados depois de saberem sobre Lunar estar presa, e do líder deles decidir fazer uma fazer uma invasão em Solgardia. Em uma área mais espaçosa da base deles, Duskar explicava enquanto discutia o plano com os outros.

-Falkner: Certo, Duskar, entendemos que você quer invadir o lugar pra salvar a Lunar! Mas como vamos fazer isso? Nem sabemos em qual prisão ela está! — Falkner argumenta, preocupado sobre a eficácia do plano.

-Duskar: Ah, isso é fácil, ué! — Duskar dá de ombros, como se fosse algo simples — Eu recebi uma ligação do Comunicador dela, graças ao Erick. Portanto, eu consigo rastrear a localização! — A revelação do príncipe faz o falcão arregalar os olhos em surpresa.

-Falkner: Você fala como se isso fosse simples! Duvido que o Comunicador dela tenha um rastreador!

-Drake: Hah! Esqueci que você é novo na equipe, Falkner. — Drake dá um tapa nas costas do colega de equipe — Ele não te contou, né? O Duskar é um hacker nato!

-Falkner: Sério?!

-Drake: Sério! Inclusive, uma vez quando ele foi me resgatar na Prisão do Norte com a Lunar, ele hackeou o sistema da prisão no próprio computador deles pra acessar a lista de prisioneiros e descobrir nossa cela.

-Falkner: Nossa! Que diferente um darkeno entender de computação. — O pássaro comenta com intriga, após a explicação.

-Duskar: Quando Norman me treinou pra ser Rebelde, ele me apresentou a uma amiga dele chamada Kani, uma tartaruga solgardiana que manja dessas coisas tecnológicas. Ela que me ensinou computação, e até a hackear! — Duskar conta, com um sorriso confiante — Mas é isso, já deu de história! Temos que agir... Eu vou hackear o Comunicador da Lunar pra acessar os dados automáticos de localização dele. — O líder Rebelde se direciona a um grande computador e começa a digitar rapidamente no largo teclado. O dispositivo possuía uma tela holográfica de aparência futurística, muito provavelmente proveniente de inventores solgardianos.

Enquanto os Rebeldes assistiam seu líder mexer com códigos de forma que eles não podiam compreender, ele mantinha um olhar focado no grande computador. Com um pouco de esforço, ele pôde descobrir a localização do dispositivo. O monitor mostra o texto revelando:

'' Última localização registrada: Labirinto Crescente; Solgardia Capital ''

-Drake: Sério que a Capital de Solgardia se chama Solgardia? Que sem graça. — Drake pontua aleatoriamente.

-Duskar: Labirinto Crescente? — O darkeno questiona, não reconhecendo o lugar, já que mal conhece o reino.

-Wendy: NOSSA! — A coelha exclama, perplexa — Eu sei que lugar é esse!

-Falkner: Verdade, você é solgardiana. O que é esse labirinto? — Falkner pergunta, direcionando seu olhar a Wendy. Duskar vira sua cabeça para ela também.

-Wendy: Literalmente a prisão com a segurança mais inquebrável do PLANETA! — A coelha fala, quase surtando — Como a Lunar vai sair de lá? Tem literalmente um labirinto mecânico que muda de formato! ALÉM DE UM MONTE DE ELITES!

-Duskar: Wendy, Wendy! Não surta! — O líder chama a atenção da solgardiana — Não tem prisão que os Rebeldes não consigam se infiltrar! Vamos atacar agora mesmo!

-Falkner: Ei, calma, Duskar! — Falkner alerta — Melhor irmos amanhã.

-Duskar: Por quê?

-Falkner: Você está muito agitado e apressado porque quer salvar a Lunar, eu sei. Mas calma, não vão fazer nada pra ela. Ela já está presa na prisão mais complexa que existe, não há mais o que fazer com ela que seja necessário. Melhor nós planejarmos nosso ataque antes de irmos direto assim.

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