61. Fuga da masmorra

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Malcon estava com um rosto levemente frustrado. Ele estava de frente para Duskar, que ainda permanecia em seu estado hipnótico, completamente inexpressivo.

-Malcon: Ahhhh... Que frustrante. Achei que ele conseguiria ao menos capturar a Lunar. — O rei suspira, fitando seu filho. Phoenix estava em sua gaiola assistindo a situação com um rosto chocado.

-Phoenix: M-Mas afinal o que você fez com ele?! — O pinguim pergunta, assustado.

-Malcon: Argh... — Malcon revira os olhos — Eu não devo nenhuma satisfação, então não devia nem responder. Mas vou ser legal dessa vez... Duskar agora finalmente deixará de ser um estorvo, porque eu estou usando meu poder Xamã pra manter ele sob controle.

-Phoenix: Não acredito que você hipnotizou seu PRÓPRIO FILHO! — O inventor esbraveja, agarrando as barras de sua gaiola.

-Malcon: CALA BOCA! NÃO QUERO PALPITE! — O Xamã ordena — Duskar quase se virou contra mim, seu pinguinzinho intrometido... Já basta de ter gente me traindo. — A fala do rei faz Phoenix tremer de raiva.

-Phoenix: E MAIS! Como assim capturar a Lunar?! Até parece que você vai conseguir fazer o Duskar capturar ela... Você nem sabe onde ela está!

-Malcon: AHAHAHAHA! — Ele ri de forma histérica e zombeteira — Que inocente! Escuta aqui, solgardiano. Talvez EU não saiba onde ela está escondida, mas Duskar provavelmente saberia onde.

-Phoenix: E...? Você tá controlando ele. As memórias dele não valem nada a partir daí. Certo?

-Malcon: HAH! ERRADO! — Ele exclama — Eu posso comandar as ações dele, e isso não tira as memórias dele. Se eu ordenar que ele encontre a Lunar, ele vai tentar fazer de acordo com o que as memórias dele sabem. Como acha que ele conseguiria usar os poderes durante a hipnose sem as próprias memórias? Pfffff... Pra um pinguim que conseguiu inventar mãos, você é bem lerdo. — O coroado afirma de forma sarcástica, segurando as mãos robóticas de Phoenix e balançando como um brinquedo qualquer.

-Phoenix: EI! Já disse que elas são sensíveis! Dá pra pelo menos deixar elas num canto?!

-Malcon: Ai, tanto faz... — Malcon responde, colocando as mãos robóticas em qualquer canto.

-Phoenix: VOCÊ ME ENOJA! Não acredito que fez isso com o Duskar! Ele não fez nada de errado! 

-Malcon: NADA?! Você chama ''paralisar meus soldados e quase fugir na surdina'' de nada?!

-Phoenix: Ele tentar fugir foi culpa sua! Você causou tudo isso!

-Malcon: Que culpa EU tenho de querer proteger meu reino?! 

-Phoenix: Seu filho queria AJUDAR seu reino! — O inventor enfatiza, com ira e indignação na voz.

-Malcon: AHHHH, CLARO... Ele queria ajudar deixando aquela princesa entrar no meu reino sem aviso prévio. — Malcon ironiza — Eu nunca vou confiar em vocês de Solgardia! E EU TENHO FUNDAMENTO PRA ISSO! 

-Phoenix: NÃO, VOCÊ NÃO TEM! 

-Malcon: TENHO, E VOCÊS SABEM! Ainda não consigo acreditar que o meu próprio filho falou aquela atrocidade sobre amar a princesa de Solgardia! O que ele está tentando fazer?! Imitar o Norman?! UM PRÍNCIPE TRAIDOR JÁ BASTA!

-Phoenix: NÃO FALA DO MEU PAI, SEU CRETINO! SEU ÓDIO É SEM CRITÉRIO! VOCÊ É LOUCO, E OS SENTIMENTOS DO SEU FILHO NÃO TEM NADA A VER COM ISSO!

-Malcon: AHHH! CANSEI! — O Xamã berra, irritado — FALKNER! — Ele chama pelo líder da Guarda. Em poucos momentos o falcão aparece no local.

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