Os Novos Alfas

1. Novos tempos, novas terras

Eram 9 da manhã, no reino de Solgardia. O reino era enorme, e cheio de estruturas grandes. Em geral, prédios. Era notável a tecnologia em volta, telões por toda parte, e algumas partes das calçadas tinham esteiras móveis, como uma tecnologia futurista. A característica principal de Solgardia é sua altíssima tecnologia futurística e seu povo, onde todos os animais com poderes (Alfas e Semi Alfas) tinham poderes de luz. Algumas pessoas caminhavam, parte delas apenas indo trabalhar, outras indo fazer compras na feira da manhã. O sol ofuscava levemente, em um clima morno bem agradável. Tudo se passava na capital do reino, onde fica o palácio real. O palácio era a coisa mais notável naquela área, obviamente. Um enorme castelo, sua estrutura era bela e feita a base de cristais e algumas rochas. O teto das torres eram brilhantes, o cristal era quase transparente como vidro, e tudo se destacava em um tom de azul-claro. Em volta, um enorme muro de pedras com um altíssimo portão que era guardado por dois dragões, criaturas muito comuns naquele reino, que pelo visto eram bem utilizadas para serviços pesados em geral, e também locomoção, já que podem voar. Os dragões ficavam sentados, cada um de um lado do portão, em uma postura ereta e extremamente séria, como se fossem treinados para isso intensamente.

 Adentrando o castelo, sua área interna era tão grande como seu exterior. Repleta de salas, havia um salão social para eventos, onde podia-se notar uma enorme mesa de jantar e um piano aos fundos. Mais a frente, pequenas salas onde os empregados do palácio faziam seus pequenos serviços, e mais inúmeras salas. Estava tudo muito calmo, e apenas alguns haviam acordado, por isso, o castelo ainda estava sem agitação, ainda... Mais para os fundo, havia um quarto, de tamanho médio. Dentro dele, encontravam-se objetos até que simples para um quarto de um palácio. Tinha uma prateleira com alguns livros, uma mesa de cabeceira ao lado da cama, um armário grande, e um belo espelho decorado com diamantes na parte de cima, provavelmente a única coisa luxuosa no quarto. Também havia uma enorme janela que estava com sua parte de vidro fechada. As cortinas estavam semi-abertas, deixando uma pequena fresta de luz iluminar a cama, e uma certa jovem que estava dormindo nela. 

Lunar, a princesa, era quem lá dormia, é uma loba jovem, de pelo branco na maioria do corpo e em seu rosto, e pelo azul anil cercando todo seu pescoço e em volta da cabeça, e tem os cabelos em azul escuro, olhos em intenso verde. Enquanto ela dormia, um pinguim abre a porta de seu quarto lentamente e cautelosamente. 

O pinguim possuía penugens pretas da cabeça até as costas, e azul na área do rosto e barriga. Tinha olhos completamente brancos, e por cima de suas nadadeiras haviam estranhas mãos robóticas com dedos. Como complemento de sua excêntrica aparência, em suas costas haviam asas de aparência angelical: Azuis em um tom celestial, variando entre outros tons mais claros e escuros de azul.

Aquele era Phoenix, meio-irmão de Lunar. Enquanto adentrava no quarto de forma sutil, ele resmunga em tom baixo para si mesmo:

- Phoenix: A preguiçosa ainda tá dormindo - Ele se aproxima cuidadosamente, pretendendo acordá-la. Ao chegar perto da cama, ele estava prestes a chamá-la, porém é surpreendido pela garota saltando da cama e acordando de surpresa.

- Lunar: AHHHH!!! É HOJE!!!!!

- Phoenix: AHHHHHH!!!!!! - O pinguim quase cai de costas com o susto. - Sim é hoje... MAS NÃO ME INFARTA DESSE JEITO!

- Lunar: Desculpa, desculpa, é que eu to TÃOOOO feliz! - Ela balança as patas em gesto eufórico, ainda sentada em sua cama - É hoje que eu faço 16 anos!

- Phoenix: Feliz aniversário, irmãzinha! - O pinguim parabeniza com um sorriso brando, dando tapinhas na cabeça da princesa como se fosse uma criança.

- Lunar: Obrigada! E você sabe o que isso quer dizer, né? 

- Phoenix: Claro! Quer dizer q... - Ele diria, mas Lunar interrompe.