59. Infiltrados na taverna

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-Malcon: Ahhhhh, agora sim... — O rei dizia com um sorriso satisfeito, olhando para dois soldados que se posicionavam em reverência na frente dele, em seu trono — Eram vocês dois que eu queria, meus Elites... Lexus e Lexya. 

Os dois eram extremamente parecidos. Eram duas panteras negras que trajavam armaduras especiais, diferentes das que eram usadas por soldados comuns. Eram douradas, e possuíam perneiras de complemento nas patas dianteiras, como parte da proteção metálica. Já o elmo em suas cabeças era preto, mas tinha linhas e detalhes da mesma cor de ouro que o resto do traje possuía. 

A única coisa que diferenciava os dois enquanto completamente armadurados eram suas costas. Os trajes de ambos possuíam frestas para que asas pudessem ficar expostas. A diferença é que um deles tinha asas lamacentas e escuras como a de um espectro, enquanto a outra tinha asas penosas da cor bege, como de uma ave. 

Ambos tiram seus elmos ao mesmo tempo para prestar respeito ao rei.

-Lexya: Como podemos ajudar, milorde? — Pergunta a pantera mulher. 

-Malcon: Tenho uma missão muito importante pra vocês dois. A princesa de Solgardia invadiu meu reino, e se escondeu em algum lugar. Ela disse que não sairia daqui até que eu liberasse o Duskar... Mas bem, isso não vai acontecer, então a Lunar provavelmente deve estar até agora tentando pensar em um jeito de me atacar. Então preciso que vocês achem a maldita e deem um jeito nela e na equipe dela.

-Duskar: O QUÊ?! VOCÊ TÁ BRINCANDO, NÉ?! — Duskar repentinamente brada na sala, e Malcon mais uma vez cria correntes para reprimi-lo.

-Malcon: Ahhhhh, eu odeio rebeldia... — O coroado revira os olhos.

-Lexus: Ei, quem é aquele pinguim ali? Ele tem cara de solgardiano! — Lexus aponta para Phoenix, que estava na gaiola ao lado do rei.

-Malcon: Ahhh, vocês gostaram? — Malcon pergunta com um riso cínico — É meu novo recurso de guerra.

-Phoenix: Recurso de guerra?! — O inventor pergunta assustado, segurando as barras da cela. Seus braços estavam com algemas que o impediam de usar poderes. Curiosamente, ele estava sem suas mãos robóticas, portanto com as nadadeiras expostas. 

-Malcon: Isso mesmo, garoto. Você vai curar meus soldados sempre que eles voltarem feridos. — O rei revela, e Phoenix arregala os olhos perplexo.

-Phoenix: Você é louco! Não posso ficar curando o dia todo! Não sou sua enfermaria ambulante! — Quando o pinguim declara isso, um poder de sombra de Malcon voa contra a gaiola, e ele quase perde o equilíbrio — AH!

-Malcon: VOCÊ VAI CURAR! E se tentar alguma gracinha, vai se arrepender! — O Xamã ameaça, e o solgardiano desvia o olhar nervosamente, assustado com o temperamento dele.

-Lexus: HAH! Ei, Lexya! Olha isso! — O Elite grita para sua irmã — Olha essas mãos engraçadas! — Lexus estava segurando as mãos robóticas de Phoenix e brincando com elas de forma boba. Lexya se aproxima para ver, com um rosto neutro — UUUUUU, AS MÃOS FANTASMAS VÃO TE PEGAR, LEXYAAAA...

-Lexya: Ahhh, sim... Você devia usar elas pra bater na sua cabeça, pra ver se o cérebro acorda, assim ó! — A felina pega uma das mãos de seu irmão, e bate na cabeça dele.

-Lexus: AI! NOJENTA! — Lexus dá na cabeça de sua irmã com a mão que ele ainda segurava.

-Phoenix: EI! ELAS SÃO SENSÍVEIS! — O pinguim brada, nervoso.

-Malcon: Hmmm, de qualquer forma... — Malcon continua — Acham que podem lidar com essa missão?

-Lexya: Mas é claro, milorde. Seremos mais rápidos do que você imagina! — A pantera de asas penosas responde.

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