Carolina se aproximou temerosa, porém valente o suficiente para ter sua arma apontada para a garota. Conforme chegava mais perto, via que ela vestia roupas femininas, porém bem largas nas peças de baixo. Carolina não entendeu, no entanto, não achava aue tinha algo ver com isso.
— Porque está roubando a nossas comidas? — Carolina questionou firmemente, sentindo uma brisa fria da noite acariciar seu rosto e o vento fazer seus cabelos esvoaçarem.
— Eu sentia fome, perdão. — A garota proferiu. — Antes de vocês chegarem eu tinha que andar vários e várias quilômetros por dia para achar comida. — Confessou, encarando Carolina. Estava escuro, todavia, Carolina era capaz de enxergar as orbes castanhos claro lhe encararem.
— Por que não pediu ajuda?
— Eu... não podia. — A mulher voltou a repetir, fazendo Carolina assentir, embora não houvesse entendido a razão.
— Está sozinha? — Indagou mais uma vez.
— Sim. Há muitos anos. — Ela disse, fazendo Carolina morder o lábio inferior.
— Se eu abaixar esta arma, promete não fazer nada estúpido? Estou em um grupo de mulheres armadas, qualquer estupidez e não hesitarão em atirar em você.
— Eu não quero machucar ninguém, senhorita. Perdoe-me se assim fiz parecer — A garota alegou, passando segurança para Carolina atrás do seu tom de voz.
— Tem onde dormir? — Carolina questionou, vendo a garota negar.
— Eu durmo em árvores por aí.
— Me Acompanhe, você dormirá em uma cama macia hoje. — Carolina pediu, vendo o medo transparecer nos olhos acastanhados.
— Não quero que ninguém saiba da minha existência. — Carolina franziu o cenho.
— E Por quê? — Perguntou curiosamente.
— Só... não quero.
— Não vamos te machucar, prometo. — Carolina disse, vendo a morena franzir a boca em uma visível dúvida. — Você precisa comer algo concreto, há quanto tempo não come algo direito?
— Eu não sei. — A garota respondeu seriamente e Carolina deu um passo lento a frente.
— Como se chama?
— Você primerio. — A garota disse na defensiva e Carolina riu.
— Certo. Me chamo Carolina. — Se apresentou. — E Você?
— Bárbara. — A garota finalmente disse seu nome.
— Então Bárbara, vem comigo? Você estará segura conosco. — A garota não respondeu e Carolina deu mais um passo a frente. — Do que tem medo?
— Tem.... — Ela começou hesitante. — Muitas de vocês ai? — Perguntou e Carolina pensou um pouco.
— Somos cinco, contando comigo. — Replicou. — Você poderá tomar um banho, comer e dormir em uma cama esta noite, não há razão par temer.
— Certo. — A garota respondeu assustada e Carolina abriu um sorriso, acenando com a cabeça para a moça a segui-la.
Convidar uma estranha para dentro do seu trailer seria estúpido? Não quando ela não apresenta perigo algum, mas mesmo assim Carolina se perguntava o que havia dado nela para realizar o tal convite.
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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.
🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.
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𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖
Fanfiction☦︎ᬉ͜͡🥀 ─ 𝐎 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐢𝐬 | 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗮! Quando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as m...