Bianca se sentia de mãos completamente atadas naquele momento, o pavor lhe dominava, porém não consegui impedir Carolina de realizar o que tinha em sua mente.
- Carol, você tem certeza? - Perguntou aflita.
- Esse barulho está me incomodando, Bianca. Preciso ver o que é isso.
- Deve ser algum animal, pare de frescura. - Bianca pediu.
- Vá para seu trailer com sua namorada e se divirta, tudo bem? Eu só vou dar uma olhada no perímetro.
- Já está escuro, Loira. - Bianca insistiu.
- Eu sei, não é como se eu corresse algum perigo, não acha? Todos homens estão mortos.
- Acho. Não é só homens que proporcionam perigo. - Carolina suspirou e lhe fitou.
- Estou armada. - Disse convictar. - Só tenho essa impressão há uma semana, desde que chegamos aqui, de que estou sendo observada. Não gosto disso. - Informou. - Seja lá o que for isso, está roubando a nossa comida.
- Por que não vai para o seu trailer? Transe bastante com a Aline e amanhã estará calma como nunca. - Carolina suspirou.
- Não tenho relações com ela há três semanas. - Informou. - Não me sinto cômoda perto dela. Ela é muito... - Carolina tentou encontrar alguma palavra para descrever o que pensava, porém não achou. - Ela não é para mim.
- Mas o sexo não é bom? - Thaiga indagou.
- Sinto mais prazer me masturbando, se for para ser sincera. - Carolina disse, olhando em volta. - Ela é uma garota bacana, só não é para mim.
- Carolina, não temos muitas opções hoje em dia. - Bianca afirmou. - Todo mundo foi pareado. Só não ficou as que realmente são heterossexuais, igual a Tainá.
- Ou as que não deram certo. - Carolina completou. - E não dou certo com ela.
- Está disposta a passar o resto de seus dias se masturbando? - Bianca perguntou e Carolina assentiu.
- Já pensei nisso. É um risco que correrei. Talvez eu encontre outra que não quis ficar com seu par. - Carolina disse, abrindo a porta do trailer científico, que é onde realizavam os seus experimentos.
- Boa sorte, então. - Bianca disse, dando-se por vencida. - Por sorte a Milena e eu nos apaixonamos.
- É, por sorte. - Carolina disse, feliz por suas amigas. - Nos vemos amanhã. - Finalizou, começando a caminhar, entrando na mata alguns segundos depois. O mais engraçado era que onde seus trailers estavam era uma área seca, cheia de raxaduras, porém, ao redor era repleto de matod compridos, que alcançavam quase 2 metros de altura.
Ela não levou lanterna, sentia que isso despistaria qualquer coisa que não a estivesse seguindo, contudo, seus olhos e ouvidos estavam bem atentos a qualquer ruído.
Foi exatamente por isso que viu o mato começa a fazer barulho, como se algo corresse por ele para longe dela. Carolina começou a correr atrás do ruído, percebendo que não era algo, senão alguém.
- Heey, pare! - Gritou, correndo na direção da garota. A única coisa que conseguia ver era os longos cabelos lisos e castanhos claro e meio escuro, não sabia distinguir diante da escuridão. - Estou armada, pare agora ou eu atiro. Berrou, vendo o corpo parar e eguer as mãos ao alto.
- Por favor, não atire. - Ouviu a voz suplicar e a garota se virar para ela. Ela pôde ver que era uma garota, dona de uma voz grave e rouca.
A única coisa que pensava enquanto se aproximava era: O que alguém fazia ali, no meio do nada?
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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.
🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.
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𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖
Фанфик☦︎ᬉ͜͡🥀 ─ 𝐎 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐢𝐬 | 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗮! Quando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as m...