˚₊· ͟͟͞͞➳ ━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘-𝐓𝐖𝐎 ✔︎

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── Por Deus, Aline. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? ─ Bianca perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam. 

── Eu. Ew. ─ Tainá disse fazendo uma careta.

── Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. ─ Bianca rebateu e Bárbara começou andar mais atrás.

── Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. ─ Aline disse. ─ E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. ─ Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Aline. ─ E se ela morder?

── Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.

── Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

── Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. ─ Bianca brincou.

── Hey, está tudo bem com isso, sabe? ─ Carolina disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Bárbara.

── Sou uma bendita virgenzona. ─ Bárbara resmungou baixo e Carolina a olhou.

── Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. ─ Carolina sussurrou e Bárbara assentiu. ─ Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.

── Vai?

── Vai e você sabe. ─ Carolina disse rindo e, como um espelho, a imagem de Carolina fez Bárbara rir também. ─ Eu não gostaria de ter concorrente.

── O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Carolina.

── Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. ─ Carolina disse e Bárbara a olhou.

── Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante. ─ Bárbara brincou baixinho e Carolina riu alto.

── Estou ficando boba igual você. ─ Carolina disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta.

Bárbara assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Carolina esvoaçarem, e então ela puxou Carolina para perto de seu corpo, erguendo Carolina no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.

── Está mesmo. ─ Bárbara disse bobamente, soltando Carolina. Os olhos da menor foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.

── E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. ─ Milena falava com veemência. ─ Bárbara se machucou em uma delas.

── E está bem? ─ Aline perguntou preocupada.

── Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. ─ Bárbara disse sem graça e Camila segurou o riso.

── Bárbara, conte para nós, o que Carolina tem feito com tanto creme. ─ Bianca disse enquanto caminhavam.

Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. Bárbara havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

── Essa é fácil, ela passa na menininha dela.

── Em quem? ─ Tainá perguntou confusa e Bárbara resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Carolina.

── Era brincadeira. É um projeto dela. ─ Bárbara disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Carolina havia acertado.

── Você é estranha. ─ Tainá disse, olhando-a seriamente e Bárbara assentiu, rindo baixinho assim que Tainá olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achara o normal chato, então estava bem com isso.

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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.

🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.

𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖 Onde histórias criam vida. Descubra agora