˚₊· ͟͟͞͞➳ ━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐘-𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 ✔︎

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── Ele é tão pequeno. ─ Bárbara disse extasiada. Seus olhos focavam na criança deitada sobre sua cama de casal. Era o primeiro dia que seu filho estava na casa delas. ─ E tão lindo.

── Sim, estou apaixonada, Bárbara. ─ Carolina disse e Bárbara sorriu para seu filho, que chorava ao sentir Bárbara remover sua fralda.

Ele tinha os cabelos castanhos, porém ainda não sabiam a cor dos olhos, ele nunca abria os mesmos. Sua pele era branquinha igual a de Carolina, porém o nariz era exatamente igual o de Bárbara, embora ele fosse muito pequeno ainda para saber.

── Abre os olhinhos para as mamãe, minha vida. Não precisa esconder-se de nós. ─ Carolina pediu e Bárbara suspirou embasbacada. Não sabia com quem se encantava mais: Com Carolina falando com a voz carregada de ternura ou com seu filho.

── Você fez a mamãe não ser a única com um pênis no mundo, meu amor. Olha só essa coisinha. ─ Bárbara disse, passando o dedo na pontinha do pênis de seu filho antes de rir alto. ─ Ele está ficando bilauzudo, Loirinha.

── Bárbara, cuidad... ─ Carolina não pôde terminar sua frase, afinal seu filho urinou, molhando Bárbara e a cama.

── Ah, pênis desgraçados. Me odeiam, não é possível! ─ Bárbara reclamou e Carolina riu alto.

── Vá se limpar, minha vida. Eu troco ele. ─ Carolina pediu e Bárbara assentiu, olhando para seu filho, que agora ria ao ter ouvido a reação de Bárbara.

── Se sua risadinha não fosse tão gostosa de ouvir eu brigaria com você. ─ Bárbara disse e então seu filho abriu os olhos, fazendo Carolina e ela o fitarem apaixonadas. Seus olhos ainda eram acastanhados e Carolina sorriu.

── Ele terá os seus olhos. ─ Carolina disse sorrindo.

── Como sabe? Estão verdes ainda. ─ Bárbara disse.

── Cinza claro. Serão iguais os da mamãe safada. ─ Carolina disse, se sentando sobre a cama e enchendo de beijos a barriguinha de seu filho.

── Safado é o...

── Se você falar algum tipo de besteira perto do Arthur eu juro que você vai ficar sem o que tem no meio de suas pernas. ─ Carolina disse a olhando solenemente.

── Mas ele ainda não entende. ─ Bárbara disse se defendendo.

── Mas quero que tenhamos respeito desde já para acostumarmos. ─ Carolina pediu e Bárbara assentiu.

Quinze minutos depois ela voltou, de banho tomado, encontrando seu filho já trocado e dormindo nos braços de Carolina.

── No documentário eu coloquei que meu pimpolho era o primeiro da geração do meninão. ─ De fato tinham feito um documentário sobre Bárbara após descobrirem sobre sua condição e sobre ela ter sido a doadora do cromossomo faltante.

Jamais descobriram a causa de ela ter sobrevivido, mas não se importava em saber, havia ganhado milhões pela salvação não só da espécie, senão de muitas outras, afinal começaram a implantar o cromossomo Y em animais também.

── Não acredito que disse para o mundo que chama seu pênis de meninão, Bárbara. ─ Carolina disse baixinho, depositando um suave beijo em seu filho antes de colocá-lo no berço e sair do quarto, encostando a porta.

── Pois bem, coloquei. ─ Bárbara disse, vendo Carolina se sentar um pouco desconfortável. ─ Deu hemorróidas?

── Pontos, Bárbara. Levei pontos. ─ Carolina disse e Bárbara assentiu.

── Obrigada por ter me dado uma família. ─ A maior sussurrou ao se abaixar ao lado de Carolina. ─ Eu só falo bobagens e mesmo assim você me amou.

── Eu te amei porque você tem um coração bom, as bobagens que você diz vieram na bagagem. ─ Carolina disse sorrindo, sentindo Bárbara deitar sua cabeça sobre o colo de Carolina.

── Loirinha, o que tinha naquele macarrão? ─ Bárbara perguntou sentindo sua barriga roncar.

── Queijo e...

── Vai feder, vai feder. Tampa o nariz. ─ Bárbara saiu gritando, correndo para o banheiro.

── Você está bem, amor? ─ Carolina perguntou, se levantando e o silêncio predominou.

── Alarme falso. ─ Ela disse saindo do banheiro instantes depois. ─ Era só um peidinho.

── Você é nojenta. ─ Carolina disse rindo e Bárbara se aproximou, abraçando ela fortemente.

── E você me ama.

── Eu amo mesmo, muito. ─ Carolina disse e Bárbara sorriu.

── Eu também te amo. ─ Ela respondeu antes de selar os lábios de sua esposa. ─ São quarenta dias de resguardo?

── Sim. ─ Carolina disse, colocando um adorável bico em seus lábios.

── O meninão vai sofrer muito, mas a gente pode providenciar algumas tortas de chocolate.

── Você não vai me trair com tortas, Bárbara. ─ Carolina disse rindo e Bárbara a olhou. ─ Nem com almofadas.

── Eu estava brincando. ─ Bárbara disse sorrindo. ─ Mas uma chupada de vez em quando eu vou ganhar, não vou?

── Se você for boazinha, sim. ─ Carolina disse e Bárbara sorriu.

── Tive um sonho estranho essa madrugada.

── Lá vem você... ─ Carolina disse suspirando.

── O meninão usava uma camisa verde estampada e óculos de sol enquanto tirava férias no Havaí.

── Não acredito que imaginei isso. ─ Carolina disse rindo e Bárbara sorriu satisfeita.

── Se alguém lê-se uma história nossa terminaria ela um pouco mais desparafusado do que o normal. ─ Bárbara disse rindo e Carolina assentiu, deitando sua cabeça sobre o peito de Bárbara.

── A culpa é desse pinto com vida própria. ─ Carolina disse suspirando ao inalar o perfume de sua esposa.

── Não se preocupe, cada batida do coração dele é dedicada à você.

── E eu fico feliz por isso. Ganhei amor um dose dupla. ─ Carolina murmurou e Bárbara sorriu.

── Em dose tripla. ─ Bárbara disse sorindo ao ouvir o choro estridente de seu filho.

Carolina se afastou para ir até o quarto e Bárbara sorriu encantada. Após tantos anos fugindo, finalmente tinha uma família, uma lar e muito amor.

Para ela e para o primeiro pênis da nova geração.

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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora

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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.

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𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖 Onde histórias criam vida. Descubra agora