── Você deveria se sentar. ─ Bárbara disse, vendo Carolina se mexer inquieta, provavelmente seu tornozelo estava doendo.
── Não vamos acabar nunca se eu ficar parando. ─ Carolina disse e Bárbara suspirou.
── Me perdoa? Eu não deveria ter mexido no que não é da minha conta. ─ Bárbara pediu. ─ Eu só queria mais bolhas. ─ O riso tanto tempo escasso ecoou dentro do lugar. Era de Carolina, quem se abaixou e, se rendendo à dor, se sentou no chão, encostando-se na bancada.
── Você precisava ver sua cara de desespero. ─ Carolina disse, vendo Bárbara se sentar ao seu lado no chão e jogar espuma em seu rosto.
── Não ria de mim. ─ Bárbara disse com veemência, porém esboçava um sorriso. ─ Não fui eu quem gritou feito uma mulherzinha.
── Qual o problema nisso? Eu sou uma mulherzinha. ─ Carolina disse sorrindo antes de jogar espuma no rosto de Bárbara.
Se arrependeu quando viu Bárbara abaixar a cabeça e levar uma mão até os olhos.
── Oh, meu Deus, perdão. ─ Carolina pediu, vendo os olhos de Bárbara ficarem mais irritados e ela mal conseguir abri-los. ─ Não passe a mão, piorará. Espere aqui. ─ Carolina pediu, se levantando e indo, mancando, até o lado de fora, voltando em instantes com um balde nas mãos.
A menor se sentou ao lado de Bárbara novamente e retirou um pano fino lá de dentro, se inclinando e o passando com delicadeza nos olhos da maior, segurando seu rosto com a outra mão.
── Não volte a pôr as mãos nos olhos. ─ Carolina pediu docemente, afundando o pano na água limpa antes de passá-lo outra vez nos olhos de Bárbara com cuidado. Bárbara relaxou o corpo instantaneamente ao sentir a dor indo embora.
Os olhos castanhos finalmente se abriram, ainda meio irritados, porém sem resquícios de sabão e Carolina suspirou ao fitá-los tão de perto.
── Está melhor? ─ Carolina perguntou, passando a outra ponta do pano na testa de Bárbara, impedindo de cair mais espuma em seus olhos.
── Sim, obrigada. ─ Bárbara proferiu, sentindo o pano deslizar por todo o seu rosto. A maior prendeu a respiração quando viu Carolina fitar sua boca, contornando, vagarosamente, seus lábios com o pano.
── Novinha em folha. ─ Carolina disse, um pouco mais baixo do que o normal ao perceber que, subitamente, se sentia nervosa.
── Esqueceu de limpar aqui. ─ Bárbara disse em um quase sussurro, pegando o pano e o deslizando pelos lábios de Carolina antes de aproximar ainda mais seu rosto do dela e fitar seus olhos verdes, que a olhavam de forma intensa e penetrante.
Carolina engoliu em seco e, por impulso, umedeceu os lábios, vendo Bárbara imitar o gesto e logo em seguida fechar os olhos. A menor sentiu seu coração acelerar ainda mais ao agir sem pensar, roçando seus lábios nos de Bárbara e fechando seus olhos para se entregar ao momento.
── Acho bom ser sério, porque se você me bipou essa hora da noite à toa... ─ A voz de Tainá invadiu o ambiente, parando ao ver a bagunça que estava o lugar e Carolina se assustou, abrindo os olhos e indo para trás rapidamente.
Tainá não pôde ver o quase beijo, pois elas estavam atrás da bancada e, bem, Carolina deu graças a Deus por isso.
── Que merda houve aqui? ─ Carolina ouviu Tainá perguntar e sabia que levaria um sermão daqueles.
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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.
🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.
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𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖
Fanfiction☦︎ᬉ͜͡🥀 ─ 𝐎 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐢𝐬 | 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗮! Quando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as m...