── E que tal estas? ─ A vendedora perguntou para Carolina e Bárbara, que tinha seus braços ao redor da menor e escondia seu corpo atrás dela. Não que mostrasse algo, a calça que ela usava era a feita por sua mãe, mas o receio de se estar em um lugar onde havia mulheres para todos os lados a fazia se esconder atrás de Carolina.
── Hmmm... ─ Carolina murmurou, demonstrando que estava pensando. ─ Estas três são apertadas demais. Deixe estas aqui que são mais largas para ela experimentar. ─ Carolina disse, apontando para as calças. Estavam em uma loja de roupas na grande cidade.
── Ela tem receio de calças apertadas? ─ A vendedora perguntou sem saber que Carolina queria calças mais largas na frente somente para esconder seu segredo. ─ Muitas mulheres têm vergonha de mostrar suas curvas, mas estas calças dão um formado maravilhoso para todo o corpo.
── Entendo, mas você vai preferir aquelas, não é, Bárbara? ─ Carolina queria que Bárbara falasse e opinasse, mas a garota se sentia um animal perdido no meio do zoológico.
── Certo, por aqui. ─ A mulher disse mostrando o provador e Bárbara a olhou temerosa.
── Vai ficar linda em qualquer uma delas. ─ Carolina disse antes de se inclinar e dar um selinho em Bárbara. ─ Te espero aqui. ─ Bárbara assentiu e seguiu a vendedora.
── Formam um lindo casal. ─ A vendedora disse gentilmente.
── Obrigada.
── Não vai querer mesmo estas três? ─ A vendedora perguntou e Bárbara negou.
── Sabe como é isso de esposa ciumenta, não é? A última vendedora que me ofereceu calças apertadas na frente de Carolina foi servida no jantar para minhas cadeias. ─ A mulher piscou horrorizada e Bárbara segurou o riso antes de pegar as roupas e entrar no provador.
Assim que Bárbara saiu do provador, tendo escolhido três calças para si, encontrou Carolina na sessão de camisas.
── Gostei de três, Cah. Ficaram lindas. ─ Bárbara disse sorridente e Carolina retribuiu o sorriso.
── Agora camisas. Fique à vontade. ─ Carolina disse abrindo os braços na sessão.
── Você é rica ou algo assim? Está me deixando comprar tudo o que quero sen nem perguntar preço. ─ Bárbara perguntou.
── Não sou rica, mas as descobertas que fiz me renderam uma estabilidade financeira boa. ─ Carolina replicou e Bárbara assentiu.
── Posso comprar um vestido? Sempre sonhei em usar um, mas minha mãe só me deixava usar as roupas feitas por ela.
── Compre o que você quiser. ─ Carolina disse e Bárbara suspirou.
── Obrigada de novo. ─ Bárbara agradeceu antes de enlaçar seus braços ao redor do corpo de Carolina, a abraçando.
── Aquela vendedora é estranha. ─ Carolina sussurou. ─ Ela não para de me olhar desde que você entrou no provador. ─ Bárbara olhou na direção da mulher e viu que era a vendedora para qual tinha contado uma pequena mentirinha.
── Não sei nada sobre isso. ─ Bárbara disse rapidamente e Carolina a olhou na mesma hora.
── O que diabos você aprontou, Bárbara? ─ Carolina perguntou e Bárbara sorriu culpada.
── Só me certifiquei de que ela não nos ofereça mais calças apertadas. ─ Bárbara disse e Carolina negou com a cabeça.
── Não mostrou o pau para ela ameaçando infectá-la com vírus, não é?
── Cah, não! ─ Bárbara disse e Carolina suspirou aliviada. ─ Como pode pensar isso de mim?
── Desculpe. ─ Carolina disse rindo antes de beijar Bárbara.
── Desculpada, mas só porque eu disse que você é uma assassina de vendedoras você não tem o direito de pensar que sou desparafusada.
── Você o quê? ─ Carolina perguntou incrédula.
── Tchau. ─ Bárbara disse, correndo e desaparecendo entre as sessões de roupa. ─ Esqueci o beijo. ─ Disse quando apareceu de novo, selando seus lábios nos de Carolina. ─ Tchau de novo.
Carolina riu, Bárbara escapara de um sermão e ao invés de Carolina ficar brava ela riu. Estava realmente encantada por Bárbara, não havia outra explicação.
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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.
🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.
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𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖
Fanfic☦︎ᬉ͜͡🥀 ─ 𝐎 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐢𝐬 | 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗮! Quando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as m...