Bárbara poderia tentar fugir novamente, porém a forma que Carolina lhe olhava paralisada a fez se questionar se devia tentar ficar em algum lugar pela primeira vez na vida.
── Não conta para ninguém, por favor. ─ Bárbara pediu baixinho e Carolina deu um passo em sua direção.
── Você... ─ Seus olhos ainda estava focados entre as pernas de Bárbara. ─ Tem um pênis. ─ Falou incrédula. ─ Como isso é possível?
── Eu sou inte...
── Eu sei que é intersexual. ─ Carolina disse a cortando. ─ Digo, como é possível que esteja viva sendo que tem um pênis, quando todos os outros que possuíam um faleceram?
── Eu... não sei. ─ Bárbara disse, dando de ombros.
── Por que não me contou? ─ Carolina indagou. ─ Oh meu Deus, por isso agia estranho a daquela forma, céus.
─ Minha mãe disse que eu deveria me esconder, que me usariam em experimentos e injetariam agulhas: Que eu ficaria fraca e me roubariam os dias bons. Disse que vocês poderiam inclusive me matar, brigando igual cachorros por um pedaço de carne e danificando a carne no processo. ─ Bárbara disse e logo suspirou. ─ Por favor, não conta, Carolina.
── Bárbara, você pode ser a nossa salvação. ─ Carolina disse. ─ Veja como algo bom, você pode nos ajudar. ─ Falou animada. ─ E eu jamais deixaria que te fizessem mal, deveria saber disso.
── Sabe que a maioria dos intersexuais são estéreis, não sabe? ─ Bárbara perguntou nervosamente e Carolina assentiu.
── Mas temos uma chance com você. Você tem os cromossomos XXY, temos a chance de reconstruir todo o processo de uma forma mais rápida. ─ Carolina disse, correndo para os braços de Bárbara e a abraçando empolgada. Sentiu-se enrubescer quando sentiu o pênis de Bárbara cutucar seu ventre. Sentiu o quão dura ela estava.
── Desculpe. ─ Bárbara disse sem jeito.
── Tudo bem. Vai nos ajudar? ─ Carolina perguntou e Bárbara fez uma careta.
── Vou ser usada como rato de laboratório? ─ A maior perguntou assustada.
── Podemos começar por um exame de sangue, apenas para constatar que você não está contaminada. ─ Carolina sugeriu e Bárbara baixou o olhar, visivelmente confusa. ─ Hey, não contarei a ninguém por agora, se é isso que teme.
── Jura? ─ Bárbara perguntou e Carolina assentiu.
── Sim. Será que você poderia, hm, tentar pôr para dormir seu companheiro? Temos que ir para o trailer científico, mas assim... ─ Carolina disse apontando para o membro de Bárbara. ─ Creio que se alguém nos vir descobrirá seu segredo.
── Estou tentando, Carolina, mas do jeito que você está encarando entre minhas pernas não colabora muito para ele se acalmar. ─ Bárbara confessou e Carolina corou.
── Desculpe, é que ainda não consigo acreditar. ─ Ela disse, desviando os olhos para um ponto qualquer. ─ Eu pensei que os intersexuais fossem bem pequenos.
── Geralmente são. ─ Bárbara disse. ─ Por alguma razão eu nasci quase na média.
── Eu não precisava saber que seu pênis tem quase dezessete centímetros. ─ Carolina disse, fechando os olhos envergonhada.
── Dezoito para sermos mais exatas. ─ Bárbara disse rindo. ─ E você ficou encarando ele enquanto está bem visível seus sinais de vida, não vejo constrangimento em você saber o tamanho.
── Bárbara! ─ Carolina disse com veemência, não resistindo em dar mais uma olhada. O membro marcava certinho no short de Bárbara, deixando apenas a cor para a imaginação de Carolina. ─ Dê um jeito de acalmá-lo porque precisamos ir.
── Vou tomar um banho frio e volto já já. ─ Bárbara disse e Carolina assentiu, não conseguindo evitar dar uma checada no belo traseiro de Bárbara novamente. Aquela mulher era linda demais para não ser apreciada, pensou Carolina.
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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.
🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.
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𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖
Hayran Kurgu☦︎ᬉ͜͡🥀 ─ 𝐎 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐢𝐬 | 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗮! Quando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as m...