˚₊· ͟͟͞͞➳ ━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘-𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 ✔︎

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O vento quente fazia as garotas suarem, afinal estavam sem a proteção das árvores, que há muito haviam ficado para trás. O único barulho que escutavam eram o dos corvos que cantavam hora sim, hora não.

Carolina sentiu a mão de Bárbara em seu pulso e se virou, encontrando a expressão de medo no rosto dela.

── Eu falei para pararmos, aqui acaba o matagal. é campo aberto. Não é melhor voltarmos? ─ Bárbara perguntou e Carolina se virou para ela de vez.

── Só estamos avaliando o perímetro. Você já pisou para lá antes?

── Só de noite. É campo aberto, Carolina, não gosto de, você sabe, chamar a atenção.

── Ninguém vai tocar em você, eu prometo. ─ Carolina sussurrou, acariciando o rosto de Bárbara. ─ Não há ninguém por aqui, mas se houver temos armas.

── Não sei... ─ Bárbara disse e Carolina voltou a acariciar o rosto da maior sem se importar se as outras veriam ou não.

── Como roubava comida na grande cidade se tem medo de sair em lugares abertos?

── De madrugada. ─ Bárbara confessou e Carolina suspirou.

── Confia em mim, ninguém vai te descobrir. ─ Carolina pediu e Bárbara mordeu seu lábio inferior, tendo a voz de sua mãe se repetindo em sua cabeça para não confiar em ninguém, que ela dizia isso para defendê-la, porém Carolina sempre a tratara bem, não via razão para não confiar.

── Quero meu striptease hoje. ─ Bárbara disse para descontrair e Carolina riu.

── Terá, sua safada. ─ Carolina disse em um sussurro.

── Eu não. Ele. ─ Bárbara disse, apontando para o meio de suas pernas.

── Vem. ─ Carolina disse, seguindo as outras que já estavam no campo aberto. A menor sentiu os dedos de Bárbara se entrelaçarem nos seus e ela soube que aquela era uma forma da maior se sentir mais segura.

── E se ficarmos aqui nos agarrando enquanto elas vão? ─ Bárbara sugeriu. ─ O mato aqui é bem mais alto do que ali, elas nem veriam.

── Proposta tentadora, mas faz parte do meu trabalho.

── Era parte dele quando vocês achavam que o vírus do ar impedia o cromossomo Y de ficar vivo. Hello! Olha só... ─ Bárbara disse, retirando o pinto para fora e fazendo Carolina a olhar chocada.

── Alguém pode ver, esconda isso! ─ Exigiu.

── Viu? O ar não mata ele, pelo contrário, ele está desfrutando do ventinho. ─ Bárbara disse, fechando os olhos e sorrindo.

── Bárbara Passos!, se alguém mais ver seu pênis eu vou fazer questão de arrancá-lo.

── Viu só, amigão? Possessiva. ─ Bárbara disse olhando seu pênis murcho enquanto ela o balançava.

── Ele está tão caidinha por mim. ─ Bárbara disse com a voz mais fina, como se tivesse sido o pênis a reproduzir aquela fala.

── Eu falo pelo seu bem, mas se leva tudo na brincadeira o tempo inteiro, fique sozinha com esse pênis caído então. Tenho mais o que fazer. ─ Carolina disse irritada e Bárbara arregalou os olhos, guardando seu pênis rapidamente.

── Não, desculpe! ─ Bárbara disse rapidamente, segurando seu braço.

── Você toca seu pênis suado e vem pôr a mão em mim?

── Você já pôs a boca e sabe que ele é limpinho, mas desculpe. ─ Bárbara disse, removendo a mão do braço de Carolina de forma envergonhada.

── Não pode levar tudo na brincadeira sempre, Bárbara. ─ Carolina disse e Bárbara assentiu suspirando.

── Eu sei, desculpe. Só queria que entendesse que não faz sentido perder tempo queimando os corpos, Loirinha. Esse tempo você poderia tentar achar o que tanto quer.

── Eu sei. ─ Carolina confessou desanimada. ─ Só não posso dizer a elas que já achei o bendito cromossomo Y e por isso tenho que continuar com isso.

── Está bem. ─ Bárbara disse, entrando em campo aberto de dia pela primeira vez na vida dela. Carolina a olhou surpresa, percebera o medo nos olhos de Bárbara, mas por ela a maior o enfrentou. ─ Você vem ou não? ─ Carolina sorriu e assentiu.

── Quem chegar por último nelas fica uma semana com a faxina. ─ Carolina disse assim que alcançou Bárbara, disparando de correr e ouvindo a risada rouca no fundo a seguindo.

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🎭 - Espero que todos tenham gostado, capítulo dessa adaptação que vai ser incrível, lembrando que os créditos é todos para autora.

🎭 - Até logo, seus gatos e gatas.

𝐎 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐄̂𝐍𝐈𝐒 || 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖙𝖆𝖓 - 𝘽𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙖 Onde histórias criam vida. Descubra agora