Conforme as coisas se acalmam depois do confronto com Breu, Jack tem tempo para reavaliar seus poderes.
Reavaliar sua vida, e qual o sentido dela.
Enquanto isso, uma nova ameaça desponta do horizonte, prometendo a ruína dos Guardiões de dentro para...
Capítulo curto de transição, então muito provavelmente teremos atualizações mais rápidas para compensar. Boa leitura!
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-- Uma forma básica de começar é com uma base física. -- Breu disse enquanto observava o fogo verde. -- Todos os Guardiões tem uma, seja um palácio como Toothiana, Sanderson e eu ou uma fortaleza como a de Norte. Até mesmo aquele matinho do Bunnymund conta. -- Ele revirou os olhos. -- Não é apenas um lugar para pendurar o cajado depois de um dia de trabalho, mas também um santuário para estocar ou armazenar magia para situações extremas. Eles podem canalizar a magia sobressalente, não te deixando no limite como você está agora, quase fora de controle. Além de oferecer segurança, é claro. Por isso atacar a base da Fada e do Coelho foi tão prejudicial da última vez.
Jack notou como ele não parecia arrependido pelo que fez, assim como seu conselho era sincero.
-- Seu lago o deixa mais calmo, então devia pensar em construir algo por lá. Extravasar sua magia também é adequado, mas como não sabemos a real extensão de seu poder é melhor não tentar agora. A maior parte dos seus pesadelos envolvem você machucando alguém. -- Breu revirou os olhos. -- Não quero ter que lidar com novos pesadelos seus, então vamos focar em quem possa te ajudar.
-- E esse alguém seria... você? -- Jack não queria soar tão inseguro como o fez, mas não conseguiu conter.
-- Talvez. Mas creio que não. -- Ele levou a taça aos lábios outra vez, encarando a lareira. -- Vou acabar perdendo a pouca liberdade que acabamos de conquistar se seus amigos descobrirem.
-- Nós conquistamos? -- Jack olhou para sua taça vazia, e sabia que não devia arriscar uma terceira quando se sentiu mais leve do que a muito tempo. Duas experiências alcoólicas foram o suficiente para saber seu limite, e Jack não estava pronto para estragar tudo na terceira.
-- Você tornou tudo possível, Jackson. -- Pitch deu algo próximo a um sorriso, se o curvar do lado direito do lábio dele fosse uma indicação. -- Bunnymund seria mais adequado para você, no entanto, por mais que isso me desagrade. Ele foi o primeiro a trazer magia para essa Terra, quando ela ainda era inóspita..
-- Entendi. -- Jack queria perguntar. Queria perguntar porque Pitch matou o povo de Bunny, porque trouxe toda aquela tristeza e confusão para o Coelho, mas sabia que não era hora.
Sentiu seus olhos pesarem, a mente nublando aos poucos. Com o canto dos olhos viu a leve areia do Breu o cercando, mas ela parecia diferente, prata se misturando à negritude de sempre.
Queria perguntar o que estava acontecendo quando viu Breu se aproximar, mais próximo a cada vez que abria os olhos, já que demorava mais a cada gesto.
Sua última memória era do Guardião dos Pesadelos tirando a taça de sua mão, que quase caía já que nem percebia que a segurava mais.
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Notas Finais:
Bom, seria Breu um vilão aqui? Espero que tenham gostado! Até breve s2
