𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗶𝗻𝗴𝗲𝗿, ronald weasley

𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐄𝐄𝐍; The Communal Room Of Slytherin

Todos agora desconfiavam de Harry, achando que o garoto era o herdeiro de Slytherin. Ele tinha decidido ir falar com Justino, explicar que ele estava acalmando a cobra, e não a atiçando.

Enquanto isso, na comunal, Emy permanecia ansiosa, tentando pentear os emaranhados pelos de Shell, enquanto, ao mesmo tempo, tentava segurá-lo, para simplesmente não pular atrás de Perebas, que tremia da cabeça às patas, com medo.

— O que você fez para ficar com os pelos desse jeito? — perguntou Emy a Shell com a voz fina.

— Ele não vai te responder, sabia? — comentou Rony, com um tom irônico na voz.

— Não interessa.

Shell soltava um miado toda vez que Emy tentava desembaraçar seus pelos e tentava fugir da garota.

— Assim você não facilita — disse Emy. — Venha aqui...

Ela pegou Shell e o virou de barriga para cima, vendo seu rosto sério, que era completamente arruinado pelos pelos, que o deixavam mais fofo. Emy começou a fazer carinho em sua barriga, de forma que ele começou a ronronar.

— Ah, eu queria um gato... São tão fofos — lamentou-se Hermione, olhando para Shell. — Talvez eu ganhe um ano que vem!

— Como assim? — disse Rony, assustado. — Perebas já tem problemas demais!

— Ele que se vire — respondeu Emy.

— É porque você não está no lugar dele!

— E você está?

— Não, mas ele está tremendo! Olhe a situação do coitado!

— Não é culpa minha se ele é um medroso.

— Ele não é medroso, é um rato!

— Vocês não param de brigar? — suspirou Hermione.

— Ele implica comigo! — disse Emy, ao mesmo tempo que Rony disse: — Ela implica comigo!

— Olhe, George, foi até sincronizado, que bonitinho! — exclamou a voz de Fred atrás dos garotos.

— Um casal maravilhoso — disse George. Emy revirou os olhos.

— Mas vocês ficaram sabendo? — comentou Fred, se sentando em um dos sofás. — Acabaram de dizer lá fora que Justino Flinch sei lá o quê foi petrificado. E o Nick também!

— E o pior foi que o Harry estava junto — acrescentou George.

Os três arregalaram os olhos, principalmente Emy e Hermione. Os nacidos trouxas estavam mesmo sendo petrificados. E agora? E Harry? Como algo poderia petrificar um fantasma?

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Enfim o período letivo terminou, e um silêncio profundo como a neve desceu sobre o castelo. Emy achou que o lugar ficara tranquilo, em vez de sombrio, e gostou do fato de que ela, Harry, Hermione e os Weasley tivessem a Torre da Grifinória só para eles, assim podiam brincar de snap explosivo à vontade sem incomodar ninguém e praticar duelos sozinhos.

A manhã de Natal despontou fria e branca. Emy e Hermione acordaram cedo e foram até o dormitório dos garotos, acordá-los.

— Acordem, acordem! — disse Emy em voz alta, afastando as cortinas da janela.

— Vocês não podiam estar aqui... — disse Rony, protegendo os olhos da claridade.

— Feliz Natal para você também — disse a garota lhe atirando um presente. — Estamos de pé há quase uma hora, acrescentando hemeróbios à poção. Está pronta.