𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗶𝗻𝗴𝗲𝗿, ronald weasley

𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘-𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓; Potter Stinks!

VOLTEI

bom, primeiramente, queria me desculpar por ter simplesmente sumido sem dar explicações e nem nada. eu estava um caos e achava que a fanfic não era boa o suficiente e sempre ficava insatisfeita com o que escrevia então sumi; eu realmente não pensava nas consequências dos meus atos, sendo impulsiva, e isso é uma das milhares coisas que mudei em mim.
me desculpem novamente e obrigada por todos que se importaram <3.

(confesso que tive que ler todos os capítulos de novo pra lembrar o que eu tava escrevendo😦)

— 🍁 —

         Acordei com zunidos em meus ouvidos e uma enxaqueca insuportável. Ansiava que tudo o que acontecera na noite anterior fosse apenas um pesadelo, mas logo percebi que não era quando vi a tensão de Hermione enquanto andava em círculos recolhendo todos os seus livros.

          Descemos as escadas do dormitório feminino e não me surpreendi ao ver Harry sentado numa poltrona no canto do salão, tentando ao máximo não ser visto — quando alguém o via, fazia uma cara feia e cochichava à pessoa ao lado quando acompanhada.

          Mione murmurou um "oi" para Harry, deu um sorriso meio forçado e anunciou estar atrasada, então saiu dali correndo, sem sequer olhar para trás.

          — Eu juro que não fiz nada! — exclamou Harry de repente.

          Eu tinha milhões de dúvidas rodeando minha mente, mas de uma coisa tinha certeza: não foi Harry quem colocou seu nome no Cálice de Fogo. Não poderia ser.

          — Eu acredito em você, Harry — eu disse decidida, tentando transparecer alguma confiança.

          — Mas eu juro que...! — Harry hesitou e ficou pasmo. — Espera, o que? Você acredita em mim?

          — É claro que sim. Você não faria isso, ainda mais sem contar para a gente.

          — Você é a primeira pessoa — murmurou Harry, suspirando e abaixando a cabeça.

          — Eu? E Rony?

          Harry levantou o rosto com uma expressão triste e parecia não querer tocar no assunto.

          — Ele não acreditou muito em mim — murmurou, cruzando os braços, inquieto.

          — O quê? Por quê?

          — Podemos falar sobre isso mais tarde?

          — Ah, claro...

          Antes de sair do Salão da Comunal, Harry teve de respirar fundo duas ou três vezes; teríamos que encarar os alunos das outras casas encarando, fofocando baixinho, apontando e o pior, com certeza, Draco e seu pequeno grupo idiota.

          O dia estava correndo como o esperado, tudo era muito previsível — todas as olhadas de canto, os murmúrios etc. Hermione tinha se juntado a mim e a Harry; era a segunda pessoa que acreditava no que o garoto dizia.

          Nossa pouca motivação de enxergarmos o lado bom — que era muito difícil de se encontrar, por sinal — se esgotou após chegarmos ao pátio, onde vários alunos estavam acumulados, rindo alto. Todos usavam broches, que em sua superfície diziam "Apoie CEDRICO DIGGORY — o VERDADEIRO campeão de Hogwarts".